A fronteira de Macau com a Zona Económica Especial de Zhuhai, as tão afamadas Portas do Cerco, continuam concorridas como sempre.
Hoje de manhã tive de me deslocar à China para afazeres profissionais e, à semelhança do que já havia acontecido no fim-de-semana passado, tive de esperar mais de uma hora na fila dos “estrangeiros” do lado de GongBei para ver o meu passaporte e visto (de dois anos e múltiplas entradas) inspeccionado. Às 9:25 da manhã, de acordo com os dados disponíveis num dos ecrãns do lado de Macau, tinham já passado mais de 35.000 pessoas!
Existem várias filas destinadas somente a “estrangeiros” mas, sinceramente, com o afluxo de turistas a Macau que decidem ir também ao “outro” lado, começa a tornar-se impossível. Principalmente para quem vive em Macau (e é cidadão de pleno direito desta terra) e que se desloca amiúde ao “mainland”.
Os “estrangeiros” de Macau, residentes ou não, não têm direito ao “salvo-conduto” que todos os nascidos em Macau (se bem que eu sei de alguns não nascidos em Macau que os têm também!) podem usar.
Sinceramente não percebo porque é que, já que estamos todos na China, não autorizam os residentes permanentes de Macau, a quem lhes é permitido ter vistos de múltiplas entradas de dois anos, a terem também uma espécie de salvo-conduto ou, pelo menos, um canal especial para que possam passar a fronteira mais rapidamente.
O mesmo se aplica aos chineses que têm direito de vir a Macau e que para isso têm autorização. Para eles, e respeitando o dever de reciprocidade, deveria ser criado um canal especial do lado de Macau.
Afinal vivemos todos na China mas parece que uns vivem mais do que outros!
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