Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O nosso pão e a nossa Sumol

O nosso pão e a nossa Sumol

O QUE vou escrever pode soar a pura publicidade, mas não é. Nunca aqui o fiz, nem é a vocação desta coluna promover negócios ou estabelecimentos comerciais, mas desta vez quero falar de um café que, de vez em quando, frequento em Gongbei. Ali mesmo, depois das escadas que descem para o centro-comercial, logo após a passagem da fronteira. Muitas vezes queixamo-nos que em Macau é difícil encontrar produtos de qualidade, nomeadamente produtos alimentares e, mais concretamente, pão. Eu próprio também não consigo passar sem um bom pão, seja ao pequeno-almoço, seja a uma das outras principais refeições do dia.
Em Macau, apesar das muitas pastelarias, padarias e similares, – algumas delas propriedade de portugueses, – o pão deixa muito a desejar. Raros são os casos em que se encontra uma em que a qualidade do pão nos agrade.
Houve tempos em que nas pastelarias/padarias portuguesas o pão era como o que se come em Portugal, saboroso, com a adequada dose de sal e bem cozido. Agora, seja pela farinha, seja pelo muito fermento, esse alimento básico da nossa dieta sabe a pouco e em nada se parece com o que me habituei a comer na minha juventude.
No entanto, e para que não me acusem de só criticar, devo dizer que, de vez em quando, sempre se vai encontrando algum que satisfaz o gosto mais exigente. É isso mesmo que aqui quero destacar. E faço-o porque, contrariando todas as probabilidades, não foi em Macau que o encontrei. Foi do outro lado da fronteira, num pequeno estabelecimento que abriu recentemente.
A oferta é variada: desde pão «normal», a pão com cereais, pão integral, bolos, de tudo se pode encontrar e feito ao sabor ocidental. Não há que confundir com as padarias que vendem bolos e pão que parecem feitos de plástico e que a nada sabem, mas que, no entanto, são muito populares, principalmente junto da população chinesa local.
Não conheço o proprietário deste estabelecimento, nem quem é responsável pela manufactura dos produtos; por isso tomei a liberdade de o referir, dada a sua qualidade e a sua localização. A par do pão e dos bolos de excelente qualidade, tem também café que vai na mesma linha. Sem saber qual a marca usada, atrevo-me a dizer que a «bica» ali tomada é melhor do que as que encontramos em Macau.
Para além disso, este estabelecimento oferece-nos também outro aspecto que merece ser realçado: o preço. Por um pão de 250 gramas paga-se pouco mais de 10 patacas, o que em Macau é impossível acontecer em estabelecimentos que ofereçam pão de qualidade mais aceitável.
Contra todas as expectativas, foi do outro lado da fronteira que encontrei produtos de qualidade que, por tradição, seria normal, supostamente, encontrar deste lado. Isto, – mais não seja, – vem mostrar que na China já se fazem produtos de boa qualidade. Para quem vive em Macau e que está habituado a um certo nível de qualidade de vida, os preços que refiro são baixos; contudo, para a maioria da população chinesa, dez patacas por um pão é caro e poucos o podem suportar. Talvez por isso, o estabelecimento está sempre com poucos clientes e os que ali se deslocam são ocidentais e residentes de Macau.
Ainda hoje pão e café são tidos como produtos para algumas elites no interior do país, tal como o leite e outros alimentos ocidentais. O que se verifica, porém, é que os chineses com poder de compra adquirem com mais frequência café e pão.

Sumol na China

Como sabemos, um dos refrigerantes portugueses mais conhecidos fora de Portugal é a Sumol, nos seus mais variados sabores. Agora, cada vez mais se começa a ver também Compal que, em minha opinião, é de melhor qualidade. Mas, como em tudo, gostos não se discutem.
Vem isto a propósito de ter visto também nesse estabelecimento do outro lado da fronteira a tão «nossa» Sumol, neste caso a de maracujá. Como me foi explicado, é a que mais procura tem por parte do cliente chinês, sendo de salientar o facto do refrigerante ser mais barato do outro lado que em Macau. O preço, como mostra a etiqueta na fotografia que consegui fazer, é muito semelhante ao que pagamos nos supermercados em Macau. Se for num café ou restaurante, o preço, evidentemente, é bem mais elevado.
A Sumol prova, assim, ter mercado na China e que é possível entrar com produtos a preços menos elevados dentro do continente chinês. A chave será mesmo a qualidade e não o preço que se apresenta.

UK em pandemia, 143 casos em Macau


Na quinta-feira contavam-se 143 casos de gripe A. No dia em que no Reino Unido foi declarado o estado de pandemia, depois de nos últimos sete dias terem sido detectados mais de 100 mil casos, em Macau o GCS anunciava “Entre 22 e 23 de Julho à tarde, os Serviços de Saúde registaram 4 novos casos de gripe A H1N1, 1 homem e 3 mulheres, com idades variando entre os 7 e os 56 anos. Dos três novos casos locais, um é o de um auxiliar dos serviços de saúde do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário, que fez escala no dia 19 no Serviço de Urgência Especial e é responsável pelo transporte de doentes confirmados de Gripe A H1N1 para a enfermaria de isolamento. Durante todo o processo este funcionário usou equipamento de protecção individual. Na noite do dia 20 começou a manifestar sintomas de gripe, e na noite do dia 22 foi confirmada a infecção, não tendo a mesma história de viagem nos sete dias anteriores. A par disso, um novo caso confirmado foi classificado de caso importado.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Água de garrafa VS água canalizada

Há uns meses falava aqui da qualidade da água de garrafa e das suas diferenças com a água canalizada e da validade da água. Aliás, recentemente também escrevi no jornal O Clarim sobre a água que consumimos em Macau e as suas quantidades astronómicas.
Agora encontrei um estudo que nos fala novamente das águas engarrafadas feito nos Estados Unidos da América e onde se descobriu que, uma grande percentagem, não passa de água da torneira engarrafada! Este estudo feito durante vários anos analisou milhares de marcas de água e chegou a resultados alarmantes. Segundo estes especialistas muita da água engarrafada é mesmo pior e menos segura do que a que nos chega a casa pelos canos!
Percam algum tempo e leiam o texto em inglês para informação mais detalhada.
Alem de ser muitas vezes mais cara do que a água da torneira, acaba por ser de pior qualidade. A escolha é nossa dizem os especialistas, a capacidade de nos influenciar cabe ao marketing das grandes empresas!

Voice of Thaksin nas bancas no Domingo

A Tailândia vai ter, a partir do próximo domingo, mais uma publicação política. Isto nada teria de anormal não fosse esta nova publicação, bimensal, ter como título Voice of Thaksin ( A voz de Thaksin) e ser lançada precisamente no dia do sexagésimo aniversário do antigo primeiro ministro.
O dinheiro para fundar a revista veio do seio dos apoiantes do primeiro ministro deposto, segundo explicou um antigo membro do dissoluto partido Thai Rak Thai (criado por Thaksin Shinawatra, que se encontra exilado desde o golpe de estado que o retirou do assento de primeiro ministro).
Das páginas da publicação, que se assume como apoiante e defensora do antigo primeiro ministro, vão constar periodicamente artigos de outros políticos que se encontram fora do país ou que são procurados pela justiça tailandesa e por activistas conhecidos como opositores do partido no Governo. Jakrapob Penkair, Somyos Prueksakasemsuk, Jaran Ditha-apichai and Sunai Julapongsathorn, são alguns dos nomes que vão assinar os artigos desta revista que promete ir agitar ainda mais o frágil balanço social na Tailândia.
A revista vai estar nas bancas dos os dias 1 e 15 de cada mês, estando o primeiro número planeado para o dia 26 para assinalar o aniversário de Thaksin Shinawatra. Ao mesmo tempo será lançado o website da publicação.


Fonte: Asiamedia

139 casos


Injustiça à moda de Macau

Mais uma injustiça à moda de Macau… A aprovação ontem na Assembleia Legislativa do novo Regime das carreiras da Função Pública.
Além de não contemplar a actualização salarial para todos os funcionários, mas apenas para as chefias, tem ainda retroactividade a 2007!
Muitas perguntas se levantam, sendo a mais importante a da necessidade da retroactividade a 2007 quando o regime é novo.
A estas e outras perguntas a secretária Florinda respondeu que a actualização serve para resolver outros problemas de carreiras. Não fosse ela também chefia!
Mais uma vez dois pesos e duas medidas no tratamento dos funcionários públicos de Macau. Um peso para quem manda e outro para quem obedece.
Maior injustiça parece ser impossível de imaginar defendem muitos dos líderes das associações que defendem (tentam) os direitos dos funcionários.
O que se pergunta agora é o seguinte. Que estado de espírito terão os funcionários para trabalhar com os seus chefes quando souberem que estes receberam centenas de milhar de patacas de retroactivos, enquanto eles continuam com os seus salários normais.
O assunto nos jornais locais.
Hoje Macau (not available)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Macau é só pasteis de nata

Um artista, dito especialista de cultura portuguesa, diz agora na Rádio Macau… no programa “E assim Acontece com Carlos Pinto Coelho”, afirma que o maior legado português de Macau é o pastel de nata… logo depois de outro ter defendido que o maior legado será o Direito de raiz portuguesa.
Santa ignorância! E dá a rádio estatal tempo de antena a esta gente... O do pastel de nata, além de ser completamente ignorante, nem sequer se lembra que o pastel de nata foi trazido para Macau por um inglês!
O que ele diz pode ser verdade, e se calhar até o é… Mas tal não deve ser dito tão levianamente. Especialmente por alguém que se diz especialista e que tem vindo a Macau frequentemente.
É por estas e por outras que Portugal é o que é e ninguém nos liga nenhuma... de nada valeu os séculos que aqui passámos...
Se não formos nós a defender a nossa cultura e a nossa presença, certamente que não serão os outros a faze-lo por nós.
Olhemos para os exemplos ingleses e americanos que, apesar de se criticarem muito internamente mostram-se unidos quando se trata de política externa e de defesa dos seus valores no estrangeiro.

Coutinho fala da morte no EPM na AL

Recentemente ocorreu uma morte no Estabelecimento Prisional de Macau. Uma morte que as autoridades rotularam como suicido. No entanto, a família não se mostra satisfeita com a explicação.
O deputado Pereira Coutinho apresentou a polémica na Assembléia Legislativa.
Fica aqui a intervenção no original feita pelo deputado hoje na Assembleia Legislativa.
Na madrugada do dia 18 do corrente, morreu, em circunstâncias estranhas, no Estabelecimento Prisional de Macau (EPM), uma senhora detida de apelido Lei, de 45 anos de idade, mãe de dois filhos, que se encontrava a cumprir uma pena de prisão de 3 meses por violação duma simples medida de interdição nos casinos. De acordo com as informações que obtive junto dos seus mais directos familiares, a falecida encontrava-se nos últimos dez anos sob observação médica do foro psiquiátrico, contudo a falecida tinha estado a recuperar bastante, desde que a sua filha conseguiu um contrato de trabalho.
Por solicitação dos seus mais directos familiares, desloquei-me, no dia 19 do corrente e pelas 13h30 ao EPM, onde na altura se encontravam já concentradas à entrada do referido estabelecimento prisional cerca de 30 pessoas entre familiares e amigos. Os familiares directos da vítima queriam e insistiam a minha presença na reunião com os responsáveis do EPM, uma vez que os mesmos familiares, não estavam a par dos procedimentos burocráticos e legais. Contudo, e muito lamentavelmente, e mesmo na qualidade de deputado fui impedido de assistir sem qualquer fundamento às explicações, não obstante ter dito aos responsáveis não haver qualquer impedimentos legais ou outro que impedisse a minha presença de meramente assistir à referida reunião. Aliás, ainda tentei explicar a obrigação legal do dever geral de cooperação que assiste a todos os órgãos e serviços públicos de colaborarem no exercício das funções de deputado. Por isso, fiquei na porta do EPM, cerca de uma hora, a fim de aguardar o resultado final da reunião.
No final da referida reunião, os familiares mostraram-se muito insatisfeitos e mais indignados, porque não foram dadas quaisquer explicações convincentes quanto à causa da morte, nem razões das circunstâncias de ter sido enclausurada com mais 4 prisioneiras numa única cela, sabendo de antemão que a mesma sofria de doença do foro psiquiátrico.
Por isso, os familiares, hoje presentes neste hemiciclo, pretendem saber o seguinte:
1. Porque razão, a falecida, condenada por mero crime de interdição nos casinos, ficou numa cela com mais 3 prisioneiras e não obstante os responsáveis do EPM terem pleno prévio conhecimento de sofrer de doença de foro psiquiátrico e estar sob medicação? Porque razão, não foi providenciada à vítima uma cela individual, a fim de garantir a sua segurança, face à provável instabilidade psicológica e devido aos muitos anos de ter estado sujeita a medicação?
2. Quais as razões, de até hoje, os familiares não terem conseguido visionar as câmaras de vigilância interna do EPM, a fim de apurar as circunstâncias da morte, uma vez que o cadáver aparentava sinais de escoriações na face e no peito? Porque razão, até hoje, não foram ouvidas, as três detidas que estavam na mesma cela e muito provavelmente assistiram ao trágico acontecimento?
3. Considerando que está em causa uma vida humana e independentemente do inquérito do competente órgão de polícia criminal, vai o Governo instaurar um inquérito por entidade independente e de tutela diferente, a fim de apurar as circunstâncias que originaram o nefasto acontecimento e evitar que situações idênticas venham a repetir? Que medidas vão ser adoptadas para que no futuro estas situações não venham a repetir?
Este é mais um caso, de quase total falta de transparência dum serviço público com elevadas responsabilidades, que está aparentemente a ser gerido duma forma deficiente, que nem sequer têm a consciência de como enfrentar situações de crise, impedindo que um deputado estivesse presente numa reunião a fim de poder acalmar os ânimos de familiares que perderem um familiar em circunstâncias muito estranhas. Esta forma de actuação dos responsáveis do EPM deu a entender à meia centena de presentes que estiveram horas à porta do EPM, que a instituição teria algo muito grave a encobrir. E por isso impediu um deputado de assistir à referida reunião.
Estas atitudes dos responsáveis do EPM só contribuem para por em causa em causa a credibilidade e a confiança dos cidadãos. Os responsáveis máximos do EPM, deveriam, em primeiro lugar, ter a noção, de zelar pela segurança e integridade física dos detidos e em segundo lugar, preparar os reclusos para a sua futura integração na sociedade. Neste caso, parece-nos pelo menos, que houve negligência grosseira, e como de costume, quando aparecem escândalos, tentam abafar, e utilizar todos os meios para tentar encobrir os erros e os problemas. Enfim adequa-se muito ao famoso provérbio macaense “Macau Sã Assim”.

Blog do Castro

Vejam e leiam o blog do meu amigo Joaquim Magalhães de Castro acerca das suas deambulações pelo património português no mundo... em 80 dias...
Vale a pena perder umas horas a ler o que ele descreve acerca daquilo que os nossos antepassados foram deixando por todo o mundo. Muito do que descreve é desconhecido para mais de 99 por cento dos portugueses!
A ler e seguir... e não esquecer comprar os seus livros...

Livraria até 2010...

Da notícia que hoje se lê nos jornais portugueses, relativa a Rui Rocha e ao IPOR, destacam-se dois aspectos. O primeiro de louvar e que diz respeito ao ensino do Português na China e no resto do Oriente ficar a cargo do Instituto Camões, logo sob tutela directa do Ministério em Portugal, ficando o IPOR apenas (para já arrisco-me a dizer) só com Macau. É uma notícia de louvar e que augura bons horizontes para a nossa língua na Ásia. Pode ser que, de uma vez por todas, tenhamos uma estratégia de ensino e não comercial.
O outro aspecto é o facto de Rui Rocha, que agora vai passar a ser o director do IPOR, deixando a Fundação Oriente, dizer que a Livraria Portuguesa estará segura até 2010! E depois de 2010? Vamos ter a mesma novela para o ano?
Quanto ao ensino do português do IPOR em Macau (não criticando os professores porque esses fazem o melhor que podem) basta dizer que da última vez que ali estive não havia nenhuma informação em português para os interessados em conhecer os cursos!
Esperamos que o IC pegue no ensino em Macau também o mais rapidamente possível...

A arte dos títulos


O GCS começou a inverter a estratégia de fazer os títulos relativamente à gripe A em Macau. Agora, em vez de dar ênfase aos novos casos salientam os que tiveram alta!
Portanto ontem diziam que 94 doentes já tiveram alta. No entanto, o número acumulado de pessoas infectadas aumenta diariamente. Ontem eram já 136 os casos positivos. “Até à presente data, registaram-se cumulativamente 136 casos de Gripe A (H1N1). Entre 20 e 21 de Julho à tarde, os Serviços de Saúde registaram 9 novos casos de gripe A (H1N1), 4 homens e 5 mulheres, com idades variando entre os 6 e os 33 anos. Dos três novos casos locais, dois são de trabalhadores da Polícia Judiciária e o outro é o do filho de um caso confirmado, nos últimos dias, correspondente a um trabalhador da Polícia Judiciária. Seis novos casos confirmados foram classificados de casos importados.

IC desmente com cara de pau

O Instituto Cultural vem hoje nos jornais responder às críticas de Pereira Coutinho relativas à falta de limpeza e segurança. Diz o IC que existem instalações suficientes e que, no caso de se instalarem mais infraestruturas no local, fica comprometida a segurança no caso de necessidade de evacuação!
Das duas uma, ou IC tenta tapar o sol com uma peneira, ou não sabe mesmo do que estão a falar!
Pergunto-me mesmo, será que nos últimos tempos alguém do IC se deu ao trabalho de passear por aqueles lados?
Não será muito difícil ver que a zona é suja, para tal basta ver a quantidade de lixo que se encontra no chão. Desde caixas de tapau a papéis, beatas, excrementos de animais e mesmo preservativos, de tudo se encontra nas zonas públicas que rodeiam a Fortaleza do Monte.
A par da falta de limpeza outro aspecto ainda mais grave, a falta de segurança. Depois das 7 da tarde quem por ali passa sente-se inseguro com a falta de vigilância e com a quantidade de pessoas, de origem desconhecida, que por ali deambulam e que, não poucas vezes, importunam quem aproveita para esticar as pernas na única zona verde daquela área da cidade.
Senhores do IC tenham um pouco de “tino” e olhem para os problemas sem querer atirar areia para os olhos de quem se queixa. O deputado não se queixou só por queixar. Fê-lo porque é essa a sua missão como representante da população. Certamente que Pereira Coutinho, assim como os milhares de residentes que vivem nas redondezas da Fortaleza do Monte (e onde orgulhosamente me incluo) e vossas excelências se ali vivessem, gostariam de ter um local onde passear ao fim do dia sem se sentirem ameaçados, seja pela falta de higiene seja pela cada vez maior falta de segurança.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mais seis casos de gripe


Segundo as autoridades locais os casos de H1N1 são 127… sendo que 90 dos casos confirmados desde o início já tiveram alta.
Ontem confirmaram-se mais seis novos casos, três deles da Judiciária. Aliás, este serviço é o mais afectado até agora. Mais de duas dezenas de casos são de funcionários desta força policial…
Os Serviços de Saúde apelam aos indivíduos que tiveram contacto próximo como os doentes, que devem prestar atenção à sua saúde, e no caso de apresentarem sintomas de gripe devem evitar ir ao serviço ou à escola, e devem recorrer à consulta médica.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O dia de todos os recordes!


O dia de todos os recordes foi o Domingo. No período de 24 horas, entre Sábado e Domingo, registaram-se 14 casos! “Até à presente data, registaram-se cumulativamente 121 casos da Gripe A (H1N1), em Macau. Desde a tarde do dia 18 até às 14 horas do dia 19 de Julho, os Serviços de Saúde registaram 14 novos casos da Gripe A (H1N1), incluindo 12 indivíduos do sexo masculino e 2 do sexo feminino, tendo os mesmos idade entre 5 e 44 anos. Dos novos casos, 8 são investigadores criminais de uma subunidade da Polícia Judiciária. Os mesmos apresentaram com sintomas gripais entre 16 e 17 de Julho. A fonte de infecção não foi identificada, mas considerada preliminarmente que não esteve relacionada com a operação efectuada na manhã do dia 16. A filha de um dos investigadores criminais e um rapaz com ela teve contacto foram também confirmados como casos de infecção. Os casos referidos foram classificados casos locais. A par disso, 3 casos confirmados foram, também, classificados casos locais, que estão relacionados com os casos confirmados anteriormente. Além disso, registou-se um caso importado, o doente em causa é membro de uma equipa de esgrima da qual também faziam parte os 4 casos confirmados sucessivamente nos últimos dias. Até à presente data, houve um total de 5 membros desta equipa que foram confirmados como casos de infecção da Gripe A (H1N1).

107 no sábado


A barreira dos 100


NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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