Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pedintes em Macau

NÃO sei se sou só eu ou se mais alguém tem notado que o número de pedintes aumenta de dia para dia.
Ainda não há muito tempo, era raro ver esta actividade no território. Agora, encontram-se por todo o lado! Especialmente em locais de grande aglomeração de pessoas. Por exemplo, junto das Ruínas de São Paulo ou do Templo de A-Má podem-se encontrar várias pessoas, – das mais variadas idades, mas mais usualmente idosos, – a pedir esmola. E quando não recebem uma «moedinha», desatam a insultar quem passou sem ter dado nada, como se fosse «obrigatória» a caridade!
Antes, às portas do templo na Barra, era usual ver-se algumas pessoas de idade aproveitarem a entrada de devotos ou turistas para pedirem alguma esmola. Depois de várias queixas, os responsáveis pelo templo resolveram actuar, pelo que aqueles pedintes nunca mais ali pararam. Mas, depois de serem expulsos da escadaria do local de culto, logo encontraram outro espaço. Agora colocam-se na zona junto ao parque provisório de autocarros, local onde grande parte dos turistas tem de passar quando chegam nos transportes de turismo. Está à vista de todos, mas ninguém faz nada para o impedir.
Outro dos fenómenos que se tem registado em Macau é o da mendicidade por parte de monges, que julgo serem falsos, pois tanto quanto conheço desta religião, a mendicidade é estritamente interdita. Aos monges não lhes é permitido pedir seja o que for. São obrigados, pelos votos que fazem, a viver apenas daquilo que os devotos lhes oferecem. A iniciativa tem de partir de quem dá e nunca de quem recebe. No entanto, de há uns anos a esta parte, tem-se visto um sem número de pessoas com hábitos de monge budista a pedir pela cidade, ou a vender artigos «abençoados». Aliás, de tempos a tempos surgem notícias na comunicação social acerca de burlas levadas a cabo por estas pessoas, que se fazem passar por religiosos. Esporadicamente, quando algum lesado apresenta queixa às autoridades, são feitas algumas detenções. Mas, mesmo assim, o problema persiste e teima em continuar a denegrir a imagem de tal religião.
A actividade de mendigo é, antes de mais, ilegal em Macau. Seja fixa ou móvel, é uma actividade que não é permitida por Lei e há punições previstas.
Quem conhece a realidade em que vivemos sabe que não existe nenhuma razão para tal ser permitido.
Para quem tem necessidades, existe um departamento do Governo, o Instituto de Acção Social (IAS), que mensalmente distribui milhões em ajuda e dá apoio a quem precisa.
Sabemos que há casos de mendicidade por pura necessidade mas, para estes casos esporádicos, deve-se chamar à atenção das autoridades. Por um lado, para proibirem a actividade e, por outro, para encaminharem estas pessoas para o IAS, para acompanhamento dos seus casos e atribuição da necessária ajuda.
Apesar de se reconhecer que o sistema de ajuda social existente não é perfeito e que deve ser melhorado constantemente, estas falhas permitem que pessoas andem nas ruas a pedir esmola e a incomodar quem nos visita. Por isso devem ser revistas, para que quem realmente precise de ajuda social a possa receber e assim se possa devolver dignidade à vida de todos.

As arcadas da vergonha

Ainda no campo da ajuda social, mas já não relacionado com a mendicidade, gostaria de referir outro caso, recorrente nestas páginas e em outros jornais de Macau.
Não se compreende como continua a verificar-se ainda a já bem conhecida situação daquele idoso sob as arcadas do Largo do Senado. Este tema já foi abordado inúmeras vezes na imprensa e tenho conhecimento de que o IAS, pelo menos por duas vezes, tentou resolver a questão levando a pessoa para um dos abrigos temporários. Só que, não havendo obrigação de aí permanecer, o referido idoso volta ao local de sempre na praça principal de Macau.
Quem por ali passa, sabe certamente de quem falo. Mesmo sem o ver, o odor que emana, devido à falta de limpeza e por fazer as necessidades ali mesmo, afecta quantos por essa área circulam.
Mais recentemente, o caso tem assumido outros contornos. Os proprietários das lojas na zona, saturados de verem a situação sem fim à vista, começaram a ser agressivos com este pobre desleixado, tentando fazer com que abandone aquela zona, mas nem isso tem surtido efeito.
Não pretendo culpabilizar ninguém, mas tão só chamar a atenção de quem de direito, para olhar com olhos de ver para a situação deplorável deste ser humano que necessita de apoio para o seu próprio bem-estar e, dessa maneira, evitar que, com o seu agir, perturbe outros cidadãos, no fundo o bem-estar público em sociedade. O que está aqui em causa é que esta pessoa, porventura atingida também por problemas de carácter psicológico, deve ser tomada sob a alçada das autoridades. Terá de ser o IAS a tomar a iniciativa de o recolher, internar e dele tratar, dando-lhe o devido carinho, conforto e atenção de que tem absoluta e urgente necessidade nesta difícil fase da sua vida.

H1N1 em Macau (actual)

Os jornais locais hoje dão grande destaque ao primeiro caso de H1N1 em Macau. O caso do passageiro vindo das Filipinas no voo da Cebu Pacific. Poucos ou nenhuns pormenores se sabem de todo o enredo.

O evoluir da gripe em Macau

Como ontem relatámos aqui, registou-se o primeiro caso de H1N1 em Macau. A partir de agora vamos publicando aqui notícias relativas ao evoluir da situação. Notícias nossas, notícias de outros meios de comunicação social, links, traduções e comunicados das autoridades sobre o evoluir da situação sempre que a eles tivermos acesso.
Já nas edições de ontem os jornais davam conta do cidadão indiano que tinha estado em Macau para a gala dos prémios de Bollywood e que fora retido em Hong Kong com sintomas de gripe. Confirmou-se ser um caso positivo de H1N1.
Os links:
Hoje Macau
Ponto Final
Já hoje (19 de Junho) na imprensa pode-se ler que em Hong Kong foram detectados mais 59 casos positivos. Um ritmo alarmante para um só dia, dizem alguns analistas.
Em Macau, para já, o paciente continua em quarentena e a ser medicado. Não existe informação quanto ao seu estado de saúde. Relativamente aos passageiros que partilharam o voo da Cebu Pacific com ele, continuam a ser procurados. Alguns deles ainda não foram encontrados, pelo que se pede a quem tenha conhecimento do seu paradeiro que informe as autoridades.


Relativamente ao caso do cidadão indiano, no Macau Daily Times de ontem lia-se “A man who recently visited Macau was tested for the Influenza A (H1N1) in Hong Kong on Tuesday and the results showed that he was in fact infected with the virus, according to the Hong Kong Department of Health. The patient is of Indian nationality, middle-aged, who caught the flight from India to Hong Kong and then transited to Macau, where he stayed at the Venetian Resort Hotel and participated in the International Indian Film Academy Awards ceremony. The patient’s situation was confirmed by the Hong Kong Department of Health and classified as an imported case from India. The Department of Health notified the hotel and the room-staff who were in contact with the man were tested and are under medical observation.

Infelizmente a página electrónica do Centro de Coordenação da Gripe não disponibiliza atempadamente as informações em Português. Esperemos que tal seja rectificado em breve.
Por outro lado, o Gabinete de Comunicação Social tem feito um trabalho exemplar, publicando informações sempre que estas estão disponíveis. Também aqui vamos dar eco dos links dessas informações oficais.
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(Em actualização… podem enviar informação…)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

H1N1 chega a Macau

Confirma-se em Macau o primeiro caso de infecção pelo vírus da gripe A H1N1. Trata-se de um indivíduo filipino que chegou a Macau onde (17 de Junho) à noite num voo da Cebu Pacific proveniente das Filipinas.
O passageiro não chegou a deixar o aeroporto de Macau porque lhe foi detectada temperatura à chegada, tendo sido logo isolado e enviado para o Centro Hospitalar Conde de São Januário.
As autoridades, em conferência de imprensa, anunciaram que num exame preliminar tinham detectado o vírus mas esperaram pela contra-análise para confirmarem o primeiro caso positivo em território de Macau.
O indivíduo encontra-se em estado estável e em isolamento total no centro hospitalar.
Agora as autoridades tentam contactar os passageiros que voaram no avião da Cebu Pacific no voo da noite das Filipinas para Macau para procederem ao rastreio de possíveis infecções. Até ao momento da conferência de imprensa as autoridades ainda não tinham sido capazes de localizar todos os passageiros, pelo que se apela a quem tenha conhecimento de pessoas que voaram no avião em questão que as informem ou informem as autoridades.
Recentemente o director dos Serviços de Saúde afirmava à imprensa local que “com cem por cento de certeza, vão registar-se casos de infecção por A H1N1 na RAEM”.
No entanto, e como o caso de infecção é importado, o nível de alerta continua no nível cinco. Só se se registarem infecções por transmissão local é que será elevado para o nível máximo.

Sócrates errou...

O primeiro-ministro, em entrevista à Sic e SicNotícias, disse que o governo errou e precisa de novo fôlego depois das eleições europeias.
Leiam a entrevista na imprensa diária e tirem as vossas ilações…
Para mim a falta de fôlego não é por causa da política mas sim pela indumentária da entrevistadora, Ana Lourenço
Vejam o vídeo e olhem para o olhos do Sócrates!

O clube do Primeiro

Para quem gosta de se rir à custa do Governo português! Veio para à minha caixa de correio esta fotografia… Que me perdoe o Primeiro-Ministro mas tinha de ser publicada. Está, simplesmente, bem apanhada…
A virtude de nos rir-mos da troça que fazem de nós e das melhores características que um ser humano pode ter.
Viva o bom humor… riam-se…

"Sala" para Lisboa

A pouco mais de um ano das comemorações dos cinco séculos de contactos luso-siameses, o Governo de Banguecoque decidiu oferecer a Portugal uma “sala”. De acordo com notícia do Diário de Notícias de terça-feira “A oferta de um pavilhão, a construir à beira-Tejo, em Lisboa, entre Alcântara e Belém, representa uma forma de evocar os 500 anos do primeiro encontro entre portugueses e tailandeses, que se assinalará em 2011. O pavilhão, feito de madeira de teca, será construído em Banguecoque, transportado por barco até Portugal e aí levantado no local entretanto sugerido pela Câmara de Lisboa.”
Ainda segundo o DN “será uma estrutura de 5,2 metros de frente e lado por 6,8 de altura, aberta, cruzando a arquitectura tailandesa com elementos portugueses, nomeadamente formas que uma das arquitectas responsáveis pelo projecto escolheu depois de conhecer o Mosteiro dos Jerónimos. Usando uma palavra que chegou à Tailândia com os portugueses, os responsáveis pelo projecto chamam-lhe uma "sala", descrevendo-o como um espaço para ser vivido por todos.”

Ver o artigo de Nuno Galopim no DN.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Se o exemplo pega!!!

Os responsáveis da British Airways estão a pedir aos milhares de empregados para que trabalhem sem ordenado. Numa mensagem electrónica enviada a toda a força laboral a companhia oferecia entre uma e quatro semanas de férias não pagas com a opção de trabalharem durante esse período sem auferirem ordenado. Esta foi uma das medidas encontradas pela companhia para fazer face aos milhões de prejuízo que tem apresentado (656 milhões de dólares em 2008) e às magras perspectivas de melhoria para os próximos tempos.
Os primeiros a tomar a iniciativa foram os gerentes de topo e os pilotos mais antigos que, como medida de exemplo, aceitaram trabalhar durante um mês sem auferirem os seus honorários.
Um exemplo que deveria ser seguido por muitas outras companhias, a começar com a de bandeira de Macau onde pilotos e gestores auferem fortunas e a empresa apresenta prejuízos atrás de prejuízos.

PubEd muda de casa

O blog PubEd tem vindo a ser alvo de várias modificações nos últimos dias, pelo que a frequência dos posts não tem sido como anteriormente se registava.
De entre as melhorias, que irão continuar a ser feitas, salienta-se que o endereço agora é independente, tendo passado de http://pubeditions.blogspot.com para www.pubeditions.com, continuando na Blogger.com mas agora com endereço privado. Pelo que se pede que façam as devidas actualizações nos vossos links.
Nas duas últimas semanas ainda era possível aceder ao novo endereço através do original, no entanto, a partir de hoje, tal não será mais possível.
Entretanto, agradecemos a todos quantos nos visitam e nos deixam comentários. Aos que só perdem tempo lançando ameaças, façam-no sem estar ao abrigo do anonimato! Nós teremos todo o gosto em publicar a vossa opinião. Não publicamos opiniões sem serem assinadas e identificadas.
Obrigado a todos amigos e conhecidos pelo apoio e incentivos…

DSSOPT com dualidade em Macau

A Direcção dos Serviços de Solos e Obras Públicas fez ontem uma demonstração de força na questão dos terrenos ocupados “ilegalmente” em Coloane.
Sem querer estar aqui a dizer quem tem razão, o facto é que a DSSOPT, ou melhor o Governo, ao tomar esta posição contra as pessoas que se dizem ser os proprietários dos terrenos, está a enviar uma mensagem à população. Os papéis de seda, usados pelos alegados proprietários para comprovar a sua legalidade não são aceites pelo Governo.
A tomada de posição ontem juntou centenas de funcionários de vários departamentos do Governo, assim como forças de segurança e um aparato como nunca se tinha visto.
A questão que fica agora no ar é a seguinte: E o resto? E as construções ilegais que se vêm em todos os prédios de Macau?
Ou será que a DSSOPT só actua quando em causa estão terrenos que o Governo precisa para desenvolver os projectos próprios.
Por todo o lado existem prédios com andares ilegais, varandas e janelas com estruturas de metal que metem em perigo todos quantos vivem nesse prédio e a DSSOPT nunca interveio nestes casos.
A dualidade de critérios é dos mais graves problemas que um departamento do Governo pode apresentar. Todos os cidadãos merecem ser tratados de forma igual visto que todos têm as mesmas obrigações perante o Estado.

A notícia vinha em todos os jornais de língua portuguesa de hoje… Assim que estiverem disponíveis online publico aqui os links.
Jornal Tribuna de Macau
Ponto Final
Hoje Macau

Nokia verde

A Nokia está a desenvolver um telemóvel que se carrega a ele próprio sem fios! Colhe ondas rádio no ambiente em seu redor, usando-as para recarregar as baterias. A carga não será completa mas, pelo menos, evita que o telefone fique sem bateria quando não é possível ter acesso a uma fonte de energia eléctrica para um carregamento total.
Este novo sistema da Nokia pode colher energia de várias fontes. Desde que emitam ondas rádio (televisão, rádios, outros telemóveis, etc) podem servir para alimentar este aparelho.
Este telefone é capaz de colher cinco miliwatts do ar, sendo que a Nokia espera chegar aos 20 miliwatts em breve. Estes valores não são suficientes para manter o telefone ligado durante uma chamada mas chegam para fazer o carregamento da bateria de forma lenta.
A empresa nórdica espera lançar esta tecnologia dentro de três a cinco anos.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um cheirinho do meu artigo

Na próxima sexta-feira n’O Clarim podem ler um artigo sobre pedintes e mendigos em Macau e a obrigação do Governo em tomar conta destas situações e dar condições de vida a estas pessoas. Afinal todos pagamos impostos para esse efeito.
Os casos de mendigagem acontecem em Macau cada vez mais frequentemente e, apesar de “(…) Não se quer aqui culpabilizar ninguém, nem tal está em questão quando se trata do bem-estar de um ser humano. O que está aqui em causa é que esta pessoa, incapaz psicologicamente como todos podem constatar, deve ser tomada sob a alçada da responsabilidade do Governo. Deve ser o IAS a tomar a iniciativa de o recolher, o internar e dele tratar, dando-lhe o carinho, conforto e atenção que necessita e merece nos últimos anos de vida.
Só com dignidade, conforto e carinho posso conceber os últimos anos de um idoso.

Mais vale tarde do que nunca

PARECE que a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, finalmente, acordou para o problema que se vive em Coloane e que aqui denunciámos mais do que uma vez. A verdade é que, à revelia de tudo e de todos, meia dúzia de «espertos» continuam a construir «palácios» ou simples estaleiros de material e a destruir património natural que é de todos nós.
Registávamos nesta mesma coluna que era com arrogância que recebiam quem ali se deslocasse para tirar fotografias. Eu mesmo fui obrigado a fazer um registo fotográfico já longe dos olhares controladores dos proprietários, ou dos seus capangas.
A verdade é que a situação se arrasta há, pelo menos, cinco anos. Desde 2002, 2003 que se registam movimentações em Coloane, nomeadamente na povoação de Ka Hó, com a edificação de construções ilegais. Quem ali há gerações vive queixa-se do problema mas, por razões que são desconhecidas mas que levantam suspeitas, ninguém parece querer prestar atenção. Foi preciso a comunicação social, a par do descontentamento público, para que o Governo viesse a terreiro para tentar por termo à situação. Em Abril, já depois de ter sido abordado o assunto, o organismo liderado por Jaime Carion tinha enviado ordens de embargo a 15 obras ilegais em Coloane, na sua maioria construções ou obras de remodelação. No entanto, passado um mês nada mais se viu e as obras continuaram. Algumas delas terminaram e estão já a ser habitadas pelos seus proprietários sem que as autoridades nada façam para os remover e repor a legalidade.
Todos os anos por esta altura a DSSOPT realiza acções de fiscalização de prédios em ruína, taludes e muros de protecção, acabando sempre por emitir algumas ordens de embargo e procede a acções de despejo. Mas, e como já vem sendo hábito ao longo dos anos, raramente estas ordens são cumpridas ou os seus alvos são responsabilizados pelos seus actos.
Esta situação que se regista em Coloane pode também ser vista um pouco por toda a cidade. Quando se trata de remodelações de apartamentos, poucos são os que se dão ao trabalho de pedir a devida licença às Obras Públicas. Primeiro porque a demora do processo pode meter em causa o atempado fim da construção; segundo, porque os critérios são tão apertados, que dificilmente se obtém a licença para aquilo que queremos fazer em casa, por mais simples que a remodelação seja.
Há casos de pessoas que esperaram mais de um ano para ter as devidas licenças de construção aprovadas. Daí que, depois de tanta espera, acabem por decidir fazer as obras sem autorização, sem que nada lhes fosse dito.
Esperamos agora, de uma vez por todas, que a DSSOPT não fique apenas pelas palavras e passe, definitivamente, aos actos, repondo a legalidade há muito perdida. E que tal não seja feito apenas nos terrenos em Coloane, mas por toda a Região.
Podem começar mesmo por obrigar os proprietários de apartamentos nas zonas históricas a remover as grades de protecção.
Uma boa moeda de troca, para muitos dos prédios antigos, seria efectuar a renovação do edifício e seus equipamentos, desde que os proprietários acedessem à remoção das grades que poluem as fachadas dos prédios.
Outra das medidas que as Obras Públicas poderiam aproveitar para pôr em prática prende-se com a demolição dos andares ilegais nos prédios de quatro andares transformados em cinco, à custa do terraço que é propriedade de todos os condóminos. Aliás, esta é uma das violações mais comuns nas construções em Macau, mas a DSSOPT parece não importar-se com tal. Que eu tenha conhecimento, nunca houve um destes andares demolido por intervenção das autoridades.
Muitas vezes as autoridades dizem que não actuam, porque não têm conhecimento dos casos. É possível, admito, mas há uma solução para isso: basta que abram os olhos e olhem para cima quando andam na rua. Os exemplos são mais do que muitos e à vista de quem os quiser ver.

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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