Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 12 de março de 2010

PSP obriga ao pagamento de multas

SERÁ possível ser obrigado a pagar multas de estacionamento quando as únicas pessoas que podem conduzir o veículo autuado estão fora de Macau? Aparentemente, a Polícia de Segurança Pública (PSP) diz que sim e nada se pode fazer para os convencer do contrário.
O caso que vou relatar tem vindo a arrastar-se desde Dezembro de 2009. Algum tempo depois de regressar de férias, no passado mês de Janeiro, um residente preparou-se para ir pagar o Imposto de Circulação (IC). No entanto, ficou a saber que agora não é possível fazê-lo, caso o veículo em questão tenha multas por saldar, uma medida que muito se aplaude e que evita que se acumulem milhares de patacas em multas por pagar.
Ao ver vedado o acesso ao pagamento do IA num dos bancos locais, a pessoa foi averiguar a situação, tendo detectado que o veículo tinha duas multas por pagar. Ou melhor, duas infracções administrativas, uma datada de 6 de Dezembro e outra de 15 do mesmo mês.
Para que se perceba melhor, torna-se necessário dizer que as únicas pessoas com acesso ao veículo (que tinham chave para o abrir) estiveram fora do território, tendo o automóvel ficado estacionado durante todo o tempo no mesmo local. O casal tinha deixado Macau, pelo aeroporto internacional, no dia 4 de Dezembro, em companhia de familiares que acabavam de visitar Macau e apenas regressaram, via Terminal Marítimo do Porto Exterior, no dia 18 do mesmo mês. Pelo que, olhando para os registos de saída e entrada dos Serviços de Migração (4 e 18 de Dezembro), se pode ver que nos dias em que as multas foram aplicadas (6 e 15 de Dezembro) estavam ausentes de Macau.
O carro, quando chegaram, estava estacionado, pelo que, se alguém o utilizou indevidamente teve a gentileza de o estacionar no exacto mesmo local e com o mesmo combustível com que ficou antes de se ausentarem!
A justificação foi apresentada à polícia, da primeira vez através do seu serviço de correio electrónico, tendo sido enviada uma carta datada de 2 de Fevereiro e assinada pelo comandante, informando que não via a PSP, e passo a citar: «Verifica-se que as características da viatura autuada são idênticas às do veículo de V.Exa., pelo que não vê esta Polícia qualquer acção incorrecta por parte do agente autuante». Adiantando ainda mais que só resta ao proprietário dirigir-se ao Departamento de Trânsito para pagar as multas. Nem uma pequena referência ao facto de haver o direito de reclamar!
Da segunda queixa, feita no Departamento de Trânsito e por escrito, chegou a resposta já em Março (no envelope consta a data de 4 de Março, na notificação em língua portuguesa não consta qualquer data de emissão, apenas na versão chinesa!) e o conteúdo era, por outras palavras, o mesmo. Se bem que desta vez informam da possibilidade de reclamação, recurso superior ou aos tribunais.
No entanto, a data e o arrastar do processo não deixava grandes opções ao multado. Tendo a data limite para pagar o IA (final de Março) muito próxima, a opção do recurso tornava-se pouco viável porque, como se sabe, o não pagamento do imposto atempado faz com que o mesmo fique muito mais caro.
Perante esta situação, pergunto o seguinte: Não estando o proprietário, ou quem tem acesso ao veículo, em Macau na altura das infracções, que legitimidade tem a autoridade policial para obrigar o cidadão a pagar uma multa por uma transgressão que não cometeu?
O automóvel poderia, compreensivelmente, ter sido furtado. Mas, raramente, tanto quanto sei, quem o furta o volta a entregar no mesmo local e nas mesmas condições!
Como referi anteriormente, o que está aqui em causa não são as multas em si, mas sim o ter de as pagar devido à obrigatoriedade de regularizar o Imposto de Circulação. Aliás, o valor das multas em questão ascende a pouco mais de 600 patacas. Os «timings» da autoridade são bastante apertados, não deixando grandes opções a quem se vê obrigado a pagar um imposto.
Assim, julgo ser de criticar, primeiro, a inflexibilidade da polícia e a sua postura perante o cidadão. A autoridade existe para manter a ordem pública e não para impor a sua vontade. E, – tanto quanto sei, – em Macau qualquer pessoa é considerada inocente, até prova em contrário. Neste caso, pelo que deduzo, parece que está a funcionar ao contrário, tendo o cidadão de provar que é inocente. Tudo o que se pede é que a autoridade mostre provas concretas de que era mesmo o veículo em questão e, se tal fizer, que justifique como pode o veículo estar em dois locais, quando os seus proprietários estão ausentes. Se foi usado por terceiros, trata-se de uso indevido de propriedade privada.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Quem era Irena Sendler?

Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu a 12 de Maio de 2008.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!).
Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de serapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!

In MEMORIAM - 63 YEARS LATER

In Memoriam - 63 anos depois

Por favor, leia atentamente o cartoon mostrado abaixo.

ESTÁ TRADUZIDO MAiS ABAIXO

Tradução do cartoon:

Menina: Tenho que lhe dizer uma coisa, senhor... Tem no seu braço uma tatuagem sem graça nenhuma. É só um monte de números.
Senhor: Bem, teria a tua idade quando me a fizeram. Mantenho-a como uma recordação.
Menina: Oh! ... Uma recordação de dias mais felizes?
Senhor: Não, de um tempo em que o mundo ficou louco. "Imagina-te a ti mesma num país em que os teus compatriotas seguem a voz de um político extremista que não gostava da tua religião. Imagina que te tiravam tudo, que enviava toda a tua família para um campo de concentração, para trabalhar como escravos, e ser assassinados sistematicamente Nesse sítio tiravam-te até o teu nome para ser substituído por um número tatuado no teu braço. Chamou-se a isso “O Holocausto”, quando milhões de pessoas foram mortas só pelas suas crenças religiosas..."
Menina: Então tu usas essa tatuagem para recordares o perigo das políticas extremistas!
Senhor: Não, querida. É para que tu o recordes.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Duarte na Livraria Portuguesa

Novo disco do Duarte (Aquelas coisas da gente) já está disponível em Macau. Composto por 13 músicas, algumas da autoria do próprio cantor e outras em parceria, está na Livraria Portuguesa, ali na “Rua das Mariazinhas”, por 200 Patacas. O número de exemplares é limitado.
Neste alinhamento é possível encontrar fados como o Mistérios de Lisboa ou Évora Doce ou ainda uma música cantada em colaboração com um músico grego.
Duarte está anunciado, mas não confirmado oficialmente, como presença em Macau nos festejos do 10 de Junho. A notícia vinha há dias na imprensa portuguesa local mas, até agora, nem o Consulado, nem a Casa de Portugal, nem mesmo a Fundação Oriente, confirmaram a sua vinda para o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Seria bom que, a confirmar-se, fosse também aproveitada a ocasião para fazer actuações noutros pontos da Ásia, nomeadamente em Banguecoque, visto que dentro em breve Portugal e o Reino da Tailândia estarão a comemorar 500 anos de relações diplomáticas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Nae's Kitchen - A Cozinha da NaE - Comida Tailandesa

Passado o fim-de-semana, a NaE voltou a publicar algumas receitas. Ou melhor, uma receita e uma explicação sobre ingredientes (neste caso o Gengibre). Para ler e experimentar. Em breve irá haver novidades...

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

NaE's kitchen A Cozinha da NaE
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