Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!).
Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de serapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!
In MEMORIAM - 63 YEARS LATER
In Memoriam - 63 anos depois
Por favor, leia atentamente o cartoon mostrado abaixo.
ESTÁ TRADUZIDO MAiS ABAIXO
Tradução do cartoon:
Menina: Tenho que lhe dizer uma coisa, senhor... Tem no seu braço uma tatuagem sem graça nenhuma. É só um monte de números.
Senhor: Bem, teria a tua idade quando me a fizeram. Mantenho-a como uma recordação.
Menina: Oh! ... Uma recordação de dias mais felizes?
Senhor: Não, de um tempo em que o mundo ficou louco. "Imagina-te a ti mesma num país em que os teus compatriotas seguem a voz de um político extremista que não gostava da tua religião. Imagina que te tiravam tudo, que enviava toda a tua família para um campo de concentração, para trabalhar como escravos, e ser assassinados sistematicamente Nesse sítio tiravam-te até o teu nome para ser substituído por um número tatuado no teu braço. Chamou-se a isso “O Holocausto”, quando milhões de pessoas foram mortas só pelas suas crenças religiosas..."
Menina: Então tu usas essa tatuagem para recordares o perigo das políticas extremistas!
Senhor: Não, querida. É para que tu o recordes.
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