Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

David Carradine morreu

O actor americano, conhecido pelo seu papel na série Kung Fu, e mais recentemente no filme Kill Bill, morreu em Banguecoque. A polícia diz que se enforcou no quarto do hotel, os seus representantes dizem não acreditar na versão da polícia porque, Segundo defendem, David Carradine, adorava viver…

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tiananmen 20 anos depois

Muita coisa ainda falta explicar depois destas duas décadas… Quando virá o Governo Central abrir o livro do que aconteceu, realmente, na Praça da Paz Celestial a 4 de Junho de 1989?
Muitas são as vozes que se manifestam contra a posição do Governo. Pequim, por seu lado, fecha a porta e nada diz defendendo que nada há mais para adiantar.
Será que um país possa ter futuro se não se reconciliar com o seu passado?
http://pubeditions.wordpress.com/2009/06/04/256/

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Castro em Macau com novo livro


O meu amigo Joaquim de Castro está de volta a Macau, onde amanhã vai apresentar o seu ultimo livro.
Homem de andanças por esse mundo fora, dedicado à presença portuguesa pelos quatro cantos do globo, Castro presenteia os seus leitores com uma obra sobre os vestígios dessa presença na Indonésia. Resultado das muitas viagens que fez no arquipélago e das várias vezes que por ali andou a “divagar”.
Estará em Macau até à próxima semana apenas, visto que no dia 10 de Junho terá de estar em Portugal, onde o seu livro faz parte das comemorações oficiais.
No entanto, ficou a promessa de voltar em breve a esta terra onde viveu durante anos a fio e onde, oficialmente, ainda reside.
Fica a obra e o amigo. E, para quem queira, desloquem-se amanhã às 6.30 da tarde à Livraria Portuguesa, para ver a sessão de apresentação da obra.
Desde já, os meus sinceros parabéns ao Joaquim e um abraço amigo que lhe darei pessoalmente hoje ao almoço.
Um mar de especiarias...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Obras sem identificação

Existe regulamentação em Macau para a execução de obras. Entre as muitas regras que se tem de seguir, existe a obrigação de constar, no local da obra, um painel onde se possa saber quem é o responsável, o dono, e o executor da mesma. Isto são regras aplicáveis a todas as obras que se fazem em Macau. E, quando as mesmas têm lugar em locais perto do Patrimônio Mundial, estas regras deveriam ser mais apertadas.
Deixo dois exemplos, um no início da Rua da Palha, perto da Bodyshop. Aqui as obras seguem, aparentemente, todos os requisitos legais e a dita identificação está em local bem visível desde o primeiro dia.
No segundo exemplo, na Travessa de Sancho Pança, ao lado do Templo Na Cha. Obra que teve início recentemente e que, em apenas dois dias, ocupou, literalmente, toda a zona de passagem de peões na dita travessa, deixando apenas um pequeno espaço onde não cabem duas pessoas ao mesmo tempo. Nesta obra não existe qualquer tipo de identificação e, como tive oportunidade de presenciar no domingo passado, nem respeitam o descanso obrigatório.

Contra Ponto continua sem Clarim

A Rádio Macau continua com a mesma arrogância o programa Contra Ponto somente com os jornais diários de língua portuguesa. Apesar dos comentários e das críticas feitas por vários sectores pela não inclusão do mais antigo jornal de língua portuguesa de Macau, O Clarim, os responsáveis da rádio continuam sem querer dar qualquer explicação, numa atitude autoritária de quero, posso e mando.
Como se lia há dias sobre o assunto, ignorar O Clarim quando se convida um director de outro jornal percebe-se, ignorar O Clarim quando todos os outros são convidados não dá para perceber.
Pelo menos, e porque temos direito de saber quais os critérios da escolha, deveriam esclarecer a razão por detrás de tal decisão. (ah… não com ameaças e insultos a coberto do anonimato para os comentários do blog ou email pessoal... pois isso somente demonstra a baixeza de carácter de quem o faz.)
Tanto quanto sei nem o próprio jornal recebeu esclarecimento oficial.
Por outro lado, de salientar que a Rádio Macau agora tem um programa da manhã, o Acorda Macau, de grande qualidade. Especialmente quando apresentado em conjunto pelo Hélder e pelo Jorge. Estão de parabéns os dois e todos quantos contribuem para o programa.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Serviços de Turismo esquece português

O DIA 18 de Maio foi o Dia Internacional dos Museus e, como já vem sendo hábito, a data é assinalada em Macau com visitas gratuitas a museus do território.
Na edição deste ano participaram, na península de Macau, a Casa Cultural de Chá de Macau e a Casa Memorial Dr. Sun Iat Sem, o Centro de Ciência de Macau e a Casa de Penhores Tradicional. Abriram também as suas portas gratuitamente o Museu de Arte e o Museu de Arte Sacra, o Museu dos Bombeiros e o das Telecomunicações. Juntaram-se ainda o Museu do Grande Prémio e o do Vinho, o Museu de Macau, o Marítimo e o Memorial Lin Zexu, o Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau e o Núcleo Museológico da Santa Casa da Misericórdia. Na Taipa, as Casas-Museu e o Museu da História das Ilhas. Em Coloane, o Museu Natural e Agrário no parque de Seac Pai Van.
A maior parte destes museus esteve aberta ao público durante todo o fim-de-semana que antecedeu o Dia Internacional dos Museus, para que turistas e a população em geral os visitassem, sem terem que pagar o habitual ingresso.
Os vários locais de exposição da RAEM, bem mais do que estes que fizeram parte da festividade deste ano, são visitados por inúmeras pessoas e o preço dos ingressos nem é muito elevado. Aliás, Macau está muito bem apetrechado no que diz respeito a museus e espaços museológicos. O que falta, isso sim, é uma adequada promoção dos mesmos, assim como informação acessível a todas as franjas da população. No que diz respeito às duas línguas oficiais, os espaços do Governo cumprem, em geral, o estipulado. Há, no entanto, excepções, pois em alguns casos a informação existente é apenas em versão chinesa, não se encontrando nenhuma em português e em inglês; ou, se se encontram, é um caso raro. Aliás, muitas vezes existe em chinês (e em inglês, como segunda língua), o que torna o problema ainda mais preocupante. É que, como museus que são, devem ser um dos baluartes da tradição e dos valores de Macau, a começar pelas duas línguas oficiais (chinês e português).
Mesmo assim, e havendo sempre espaço para se melhorar, o balanço é positivo, sendo de louvar os esforços para essa melhoria constante.

DST não cumpre

Apesar de considerar que o serviço prestado pelos museus é positivo, há outras instituições, a começar pelos próprios Serviços de Turismo do Governo, que não merecem tal distinção. Apesar de serem os responsáveis pela promoção de Macau lá fora e também dentro de portas, os Serviços de Turismo continuam a disponibilizar um serviço pouco digno no que diz respeito às línguas oficiais.
Veja-se a iniciativa inserida na promoção do Património Mundial, a decorrer até Julho e que está a ser promovida no Largo do Senado. Pelas fotos pode-se ver que o inglês ultrapassou o português, que desceu para terceiro plano. De tal forma que a língua oficial da RAEM nem sequer mereceu aparecer no local onde se explica como se processam as inscrições para as visitas guiadas.
É disso que se trata! Os Serviços de Turismo disponibilizam, de acordo com o cartaz escrito em três línguas e em três fachadas, cada uma com a sua língua (chinês tradicional, simplificado e inglês), visitas guiadas em mandarim (língua oficial) e inglês (língua de trabalho aceite em Macau, mas não oficial).
É um tema recorrente e pode ser debatido de diversas formas. No entanto, há princípios de que não poderemos, nunca, abdicar. Neste caso é possível argumentar que o público-alvo será falante de chinês (mandarim) e turistas ocidentais (que, na sua maioria falam, ou dominam, o inglês). No entanto, tal não pode servir para que o português não faça parte, pelo menos, do cartaz promocional. Que mais não seja, para que os turistas vejam e sejam alertados para o facto de, em Macau, haver duas línguas oficiais (chinês e português), sendo que o inglês é aceite como língua de fácil comunicação entre as diversas comunidades que habitam esta região.
Outra argumentação recorrente e que normalmente é usada para o facto de se escolher o inglês em detrimento do português (quando se fala de língua oral), é que há falta de guias que dominem a língua portuguesa. Na verdade, nos próprios Serviços de Turismo há muitas pessoas capazes e que dominam a língua portuguesa e a inglesa (cumulativamente), e alguns até dominam uma terceira e uma quarta língua, sendo essas o cantonense e o mandarim, pelo que um só guia poderia servir para todas as línguas, as duas oficiais, a do dia-a-dia e a de comunicação universal.
Senhores responsáveis, ponham-se do outro lado da barricada e imaginem que, em vez do português, faltava o chinês!
Será que iriam achar a mesma piada?

Um cheirinho do meu artigo

Esta semana n’O Clarim podem ler um artigo sobre a falta de coerência e de empenho dos Serviços de Saúde de Macau relativamente à lingua portuguesa. Em duas ocasiões tive de sair de Macau, por duas fronteiras diferentes, e os exemplos eram mais do que muitos.
“(…) A única mudança visível foi a troca da palavra aves por porcos! Caso para dizer que os Serviços de Saúde podem ser acusados de muitas coisas mas de certeza que uma delas não é a falta de coerência!
Mais tarde, e pensando que os Serviços de Saúde se apercebessem do erro e o rectificassem passado algum tempo, tive de preencher mais uma vez a dita declaração no aeroporto depois de uma viagem à Tailândia e voltei a verificar que os erros continuavam os mesmos. Com uma agravante de não haver qualquer informação em português nos cartazes ali expostos para os viajantes que chegam a Macau por esta via.
Aliás, pelo que vi, no aeroporto os Serviços de Saúde têm dado prioridade ao uso do inglês em detrimento quer do chinês quer do português, sendo que esta última língua oficial é totalmente ignorada. (…)"

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