Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

2.583 casos


Chegamos ao fim de mais uma semana com o registo de mais 56 casos positivos de gripe A em Macau. “Entre 23 e 24 de Setembro da parte da tarde, os Serviços de Saúde registaram 56 novos casos confirmados da gripe A (H1N1), sendo 27 do sexo feminino e 29 do sexo masculino, com idades variando entre 1 e 55 anos de idade. No dia 24, um total de 20 turmas foram obrigadas a suspender as aulas, devido à apresentação colectiva de casos com sintomas gripais. Destas escolas afectadas, a Escola “Fong Chong” da Taipa, o Colégio “Yuet Wah” (Secção Inglesa) e o Colégio de Santa Rosa de Lima (Secção Chinesa) foram as que registaram maior número de infectados. Os Serviços de Saúde continuam a acompanhar de perto a situação de ocorrência de gripe A (H1N1) em estabelecimentos escolares, lares e outras entidades.
Contabilizaram-se já 2.583 casos de Gripe A (H1N1), dois dos casos continuam em estado muito grave.

CebuPacific, nunca mais!

COMO operam as companhias áreas que voam de e para Macau e que nos transportam para os mais variados destinos na Ásia?
Existem princípios mínimos de bom senso que devem ser cumpridos. No que diz respeito a alterações de bilhetes, porém, tais princípios parecem ser continuamente ignorados, sem que ninguém faça nada para alterar esta situação.
Poucas são as empresas que se preocupam em olhar para o cliente como parte importante de todo o processo. Não sei se cada companhia aérea tem liberdade de elaborar as suas regulamentações relativas aos bilhetes, sem que tenham de cumprir qualquer tipo de regulamentação internacional. Julgo, no entanto, que existem princípios de bom senso que deveriam ser observados.
Olhando para as companhias aéreas que usam o Aeroporto Internacional de Macau, as condições de alteração de voos são as mais variadas. Têm, contudo, um ponto comum. Quem sai sempre a perder é o passageiro!
Umas dão a possibilidade de, duas ou mais semanas antes da data marcada inicialmente, se poder alterar as datas, sem encargos adicionais, caso o voo seja do mesmo preço ou mais baixo. Outras cobram uma pequena taxa pela alteração. Mas há, porém, uma empresa, em concreto a CebuPacific, que cobra, à partida e por cada sector, a módica quantia de 400 patacas! Seja uma semana antes ou dois dias antes da partida. E, claro, se o novo voo escolhido for mais caro, acresce essa diferença. Com o «bónus» de se perder tudo quanto se tinha pago anteriormente. Se o passageiro tinha já pago para transportar peso extra e lugar marcado, ao mudar para outro voo tem de abrir os cordões à bolsa novamente! O que, no final, acaba por totalizar mais do que o que se pagou inicialmente pelo bilhete.
Uma política de lucro, a todo o custo, adoptada por muitas das empresas «low cost». Deve ser essa uma das razões de a empresa ser criticada em tudo quanto é «fórum» na internet. No entanto, os seus responsáveis não parecem muito afectados com tais críticas, visto que ninguém da empresa dá a isso qualquer resposta.
Trago aqui um exemplo que é semelhante a muitos outros. Um bilhete marcado para o dia 29 deste mês de Setembro, com saída de Macau, escala em Manila e destino final noutra cidade filipina, com peso extra e lugar marcado nos dois voos de ida, tinha um preço de pouco mais de mil e cem patacas, sem taxas. A alteração para o dia seguinte, no mesmo horário, levou uma taxa de 400 patacas, mais 800 de diferença de preço e mais 100 pelo lugar marcado e outro tanto pelo peso extra de bagagem! Ou seja, um bilhete que custava 1100 passou a custar 2500. Isto, tendo sido a alteração feita duas semanas antes. Se fosse no dia, ou no dia anterior ao voo, a diferença seria ainda maior!
Há ainda a acrescentar, pelo menos, dois telefonemas de 45 minutos para o Call Center nas Filipinas, o que, aos custos da CTM, significa cerca de 350 patacas! Telefonemas porque nada se conseguia fazer na página electrónica da companhia, mas que também de nada serviram, porque a alteração acabou por ter de ser feita no representante da companhia, em Macau, a agência de viagens da STDM, onde, além do preço do bilhete, cobraram ainda a ilegal taxa de cartão de crédito Visa (1.2%)! Tudo isto na maior das ilegalidades, mas sem qualquer reacção das autoridades.
A queixa foi endereçada, assim como este artigo antes da sua publicação, ao Conselho de Consumidores de Macau, mas de nada serviu. O CC telefonou a confirmar a recepção da queixa e arquivou-a. Aliás, tal vem acontecendo desde há muito tempo, sem que nada mude.

Impotência desoladora

Sei que de nada serve apresentarmos queixa sobre estes incidentes e que, nestas situações, o mais sensato é pensar que acontece a todos. As companhias aéreas, nomeadamente as de baixo custo, tentam fazer lucro de todas as formas e, regra geral, quem acaba por ser o mais prejudicado é sempre o cliente. Apesar de não sermos obrigados a usar estes serviços, há mínimos morais que estas empresas deveriam ser obrigadas a cumprir. Primeiro, deveriam ter opções viáveis para que os clientes possam fazer as alterações devidas, sem que para isso tenham de pagar mais do que aquilo que despenderam para o bilhete originalmente. O caso retratado foi de um bilhete de preço normal e não de uma promoção.
O cliente teve de fazer a alteração por motivos de força maior, não por capricho pessoal ou por pura conveniência. A empresa, porém, aproveitou-se da situação para fazer lucro. Foi ponderada a possibilidade de cancelar o bilhete; depois de consultar a companhia, a decisão foi não o fazer, porque a perda, nesse caso, seria total, porque não há lugar a reembolsos!
Esta crítica acerca da CebuPacific pode-se aplicar a muitas outras companhias. De uma forma ou de outra, todas elas acabam por fazer o mesmo.
Já acerca das taxas cobradas ilegalmente pela STDM Tours, tratando-se de uma companhia local, espera-se que as autoridades correspondentes procedam ao tratamento adequado da situação e, de uma vez por todas, façam fiscalização e obriguem todas as empresas em Macau a cumprir a lei, sem que seja necessário os clientes andarem a fazer de «fiscais».
Quanto às companhias aéreas, depois de tantas queixas e reclamações, resta-nos deixar de voar, visto que nada mais se poderá fazer. Ou, em alternativa, continuar a reclamar, como fazem milhares de pessoas em todas as páginas da Internet.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

2.527 casos de Gripe A


Entre o dia 21 e o dia 23 foram detectados em Macau 120 casos positivos de gripe A, estando cinco pacientes em estado grave. Outra das novidades destes últimos dias é o esclarecimento dos Serviços de Saúde quanto à súbita descida do número de casos. Os SS salientam que tal não se deve a uma melhoria da situação mas sim a um reajustamento dos procedimentos laboratoriais. Não estando a par do que isto significada, interrogo-me, sendo o laboratório alvo de ajustamento, não seria de esperar ainda mais detecções? Ou será que ajustaram para menos!
Bom, no que diz respeito aos medicamentos, e estando a situação como todos sabemos, os SS anunciaram que o hospital chinês agora também distribui Tamiflu, caso o médico assim o entenda. O medicamento é gratuito para os residentes de Macau.
Na segunda-feira os SS diziam: “Do dia 21 até à tarde do dia 22 de Setembro, os Serviços de Saúde registaram 77 novos casos confirmados da Gripe A (H1N1), sendo 43 do sexo feminino e 34 do sexo masculino, com idades variando entre 5 meses e 79 anos. No dia 22, um total de 45 turmas teve de suspender as aulas por ocorrência de casos de infecção colectiva de Gripe A (H1N1), registados principalmente na Escola São Paulo, Colégio Dom Bosco (Yuet Wah), Colégio do Sagrado Coração de Jesus e Escola Secundária Pui Ching. Os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto a situação epidemiológica em estabelecimentos escolares, lares e outras instituições.” Passadas 24 horas: “Entre 22 e 23 de Setembro da parte da tarde, os Serviços de Saúde registaram 43 novos casos confirmados da gripe A (H1N1), sendo 19 do sexo feminino e 24 do sexo masculino, com idades variando entre 1 e 54 anos de idade. Entre esses novos casos, registaram-se infecções colectivas da gripe A (H1N1) na turma D do 3º ano do Colégio Dom Bosco (Yuet Wah) – (Secção primária), na turma A do 4º ano e na turma A do 5º ano da Escola de Aplicação Anexa à Universidade de Macau (Secção primária). Os Serviços de Saúde notificaram as escolas para suspenderem as aulas das turmas afectadas. Para além disso, no dia 23, 12 turmas foram obrigadas a suspender as aulas devido à apresentação colectiva de casos com sintomas gripais. Destas escolas afectadas, a Escola São Paulo, e Colégio De Santa Rosa De Lima – (Secção chinesa) foram as que registaram maior número de infectados. Actualmente, os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto a situação de ocorrência da gripe A H1N1 em estabelecimentos escolares, lares e outras entidades.
No total contam-se já 2.527 casos de Gripe A.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

2.407 casos de Gripe A


No dia de ontem, quando todos andavam distraídos com as eleições legislativas, veio a público uma boa notícia relativa à gripe A. Os Serviços de Saúde anunciavam que a criança internada nos Cuidados Intensivos já não precisava de respiração assistida. Ao mesmo tempo eram anunciados mais 59 novos casos positivos. “Entre 20 e 21 de Setembro da parte da tarde, os Serviços de Saúde registaram 59 novos casos confirmados da gripe A (H1N1), sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idades variando entre 1 e 38 anos de idade. Entre esses novos casos, registaram-se infecções colectivas da gripe A (H1N1) na turma P3B da Escola de Aplicação Anexa à Universidade de Macau, na turma D do ensino secundário da Escola Pui Ching e na turma 1 do ensino primário do Colégio Dom Bosco (Yuet Wah). Os Serviços de Saúde notificaram as escolas para suspenderem as aulas das turmas afectadas. Para além disso, 70 turmas foram obrigadas a suspender as aulas devido à apresentação colectiva de casos com sintomas gripais. Destas escolas afectadas, a Escola São Paulo, Colégio Diocesano de São José - 5ª. Escola e Escola Secundária Pui Ching foram as que registaram maior número de infectados. Actualmente, os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto a situação de ocorrência da gripe A H1N1 em estabelecimentos escolares, lares e outras entidades.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Um cheirinho do meu artigo

Na última edição d’O Clarim deste mês vão ler uma história sobre uma mudança de bilhete de avião numa “low cost” que opera em Macau. Um “rebooking” feito com antecedência mas que acabou por custar mais do que o bilhete do preço normal!
“(…) A alteração para o dia seguinte, no mesmo horário, levou uma taxa de 400 patacas, mais 800 de diferença de preço e mais 100 pelo lugar marcado outro tanto pelo peso extra de bagagem! Ou seja, um bilhete que custava 1100 passou a custar 2500, isto tendo sido a alteração feita duas semanas antes. Se fosse no dia, ou no dia anterior ao voo, a diferença seria ainda maior!
A tudo isto há a acrescentar, pelo menos, dois telefonemas de 45 minutos para o
Call Center (…)".

2.348 casos de gripe A


Na sexta-feira contabilizaram-se mais seis dezenas de casos positivos de H1N1 em Macau. “Do dia 17 até à tarde do dia 18 de Setembro, os Serviços de Saúde registaram 60 novos casos de Gripe A (H1N1), sendo, 30 do sexo masculino e 30 do sexo feminino, com idades variando entre os 7 meses e os 58 anos. No dia 18, por não ter-se registado infecção colectiva da gripe A H1N1 nas escolas, não foi preciso suspender as aulas. Actualmente, os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto a situação de ocorrência da gripe A H1N1 em estabelecimentos escolares, lares e outras entidades. Em simultâneo, mais 3 doentes tiveram alta após submetidos a tratamento, estando ainda 12 doentes a ser submetidos a tratamento médico hospitalar. Destes, 2 estão em situação grave e 1 criança encontra-se em estado crítico, necessitando de apoio de ventilador. O estado dos outros doentes é satisfatório e estável.
No Sábado eram anunciados mais 58 casos. “De 18 até à tarde de 19 de Setembro, foi registado um número de 58 casos novos da gripe A H1N1 nos Serviços de Saúde, dos quais 34 são pacientes do sexo masculino e 24 do sexo feminino, com idade máxima de 72 anos e mínima de 5 meses. Regista-se ainda uma infecção colectiva da referida gripe na turma F2C do Colégio Perpétuo Socorro Chan Sui Ki. Os Serviços de Saúde notificaram o Colégio da suspensão das aulas dessa turma e estão a observar de perto a situação de infecção da gripe A H1N1 nas escolas, lares e outras organizações.
No Domingo, dia das eleições para a Assembleia Legislativa, registaram-se 43 casos. “Entre 19 e 20 de Setembro da parte da tarde, os Serviços de Saúde registaram 43 novos casos confirmados da gripe A (H1N1), sendo 20 do sexo feminino e 23 do sexo masculino, com idades variando entre 8 meses e 51 anos de idade. No dia 20, nenhum estabelecimento escolar local necessitou de proceder à suspensão de aulas por motivo de infecção colectiva pela Gripe A (H1N1). No entanto, os Serviços de Saúde ainda estão a acompanhar de perto a situação de ocorrência de gripe A (H1N1) em estabelecimentos escolares, lares e outras entidades.”
Ao todo, entre sexta e domingo, foram detectados 161, elevando o total para 2.348.

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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