sábado, 2 de outubro de 2010
Japão vence Fogo-de-artifício de 2010
A equipa Tamaya Kitahara Fireworks Co., Ltd., do Japão, venceu o 22º Concurso Internacional do Fogo de Artifício de Macau (CIFAM), que hoje fechou o pano. Em segundo lugar ficou a equipa do Interior da China, Panda Fireworks Group Co., Ltd., e em terceiro a equipa das Filipinas, Platinum Fireworks, Inc.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
BCP envergonhado com a portuguesidade
Gostei de ver a falta de consideração pela língua portuguesa na cerimónia de lançamento oficial da delegação local do Millenium BCP.
Pelo menos o banco português não se esqueceu que o Chinês é língua oficial em Macau. Mas, por muito que venham explicar, o facto de esquecerem-se da sua própria língua será difícil de engolir.
Se não somos nós a proteger o que é nosso, ninguém o fará por nós. A começar pelas grandes empresas portuguesas que vão marcando presença em Macau.
Como cliente, começo a sentir vergonha de o ser.
Assim que tiver fotos para ilustrar aqui as publicarei… Até, vergonha na cara senhores do Millenium BCP…
Como havia sido prometido, aqui está a fotografia do corte-de-fita onde se pode ler muito bem... Inauguration Cermony For Banco Comercial Português, S.A. Macao Branch...
Vou ter de pedir desculpas por dizer que se esqueceram do português... afinal escreveram o nome do Banco na língua Lusa!
Mas nem Macao (sic) se deram ao luxo de escrever na segunda língua oficial de Macau!
Vejam aqui o artigo da Lusa (em português) da cerimónia de lançamento…
http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showitem?service=310&listid=NewsList310&listpage=1&docid=11580821
No where else to park
Rico exemplo dos nossos policias... Nao ha outro local para estacionar? E isto para tomar pequeno-almoco...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Mais uma vez em toda a Macau
O Festival da Lusofonia vai voltar a ter o formato de 2008, ou seja, passa a ser de uma semana, ao invés de três noites. A alteração de formato deve-se, de novo, ao envolvimento do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O Festival e a Semana Cultural vão prolongar-se de 22 a 29 de Outubro e contar com a tradicional animação musical na zona do Carmo e também em dois palcos na península de Macau – um no Largo do Senado e outro na zona Norte, junto ao Mercado do Iao Hon.
Como já vem sendo hábito, a «Lusofonia» é alvo de críticas e elogios todos os anos. Há quem defenda que devia mudar de local e há quem advogue que não faz sentido existir um evento que congregue apenas as culturas lusófonas, visto que Macau é uma mistura destas com a Oriental. A verdade é que, de ano para ano, o Festival (ou Festa) tem vindo a ganhar adeptos e cada vez mais os residentes não falantes do idioma de Camões, de Jorge Amado e de tantos outros ilustres, vão-se juntando às actividades e fazendo destas um acontecimento que querem presenciar anualmente. A par destes, vai crescendo a presença de turistas, os quais, ao virem a Macau, aproveitam para ver algo de diferente, que dificilmente conseguiriam apreciar noutros locais, mesmo fora da Ásia. Um trabalho de promoção da direcção de serviços sob a chefia de Costa Antunes, que merece ser louvado e destacado.
A entrada do «Fórum» na organização, com a sua ampliação para uma semana, faz com que mais verbas estejam disponíveis e seja possível extrapolar para fora da Avenida da Praia, trazendo o evento para a península e indo ao encontro de outros públicos, que, por tradição, não são muito afoitos a estas iniciativas de cariz cultural lusófono.
Em 2008 estive directamente envolvido na primeira experiência da expansão, tendo presenciado em primeira mão a recepção da população do Norte da cidade. Muitos deles nem sabiam da existência do Festival e ficaram agradavelmente surpreendidos pelo facto de se ter decidido levá-lo ao seu encontro. Uma das grandes dificuldades com que se debatia era a de captar o público não lusófono. Assim sendo, se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé!
Isto sim é o encontro de culturas! A realidade de Macau é esta mesma! Há pessoas que vivem completamente alheadas do facto de coexistirem diferentes culturas na RAEM, não por sua culpa ou por não se interessarem, apenas porque nas suas preocupações diárias tal não tem lugar. Mas, caso lhes seja proporcionado o acesso a essa diversidade, acolhem-na de braços abertos, como ficou provado com o Festival da Lusofonia de 2008. Como resultado, houve um aumento do número de pessoas de etnia chinesa que visitaram a edição de 2009, quando voltou a ficar confinada à Avenida da Praia.
Depois da experiência de 2008 o Festival voltou às fronteiras do Carmo, mas os que no ano anterior tinham tido a oportunidade de o presenciar vieram à sua procura fora do local habitual. É esse efeito que se quer num evento desta natureza: cativar e atrair novos espectadores para o intercâmbio de culturas, que tem em Macau um palco privilegiado desde há vários séculos.
Este ano, a organização vai introduzir uma novidade. Vai realizar-se na Feira do Carmo, todos os dias à tarde, uma mostra de artesanato dos países participantes com artistas vindos propositadamente para mostrar a sua arte. Mais um contributo que pode fazer com que mais pessoas, de diferentes culturas e credos, se juntem à festa que se quer de todos para todos, mas com um cariz marcadamente lusófono. Afinal Macau é isto mesmo, desde há quase 500 anos, e assim vai continuar por muitos mais.