Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...
sábado, 26 de junho de 2010
Civismo: há muito por fazer!
UM colega escrevia um destes dias sobre um episódio que se tinha registado com ele e que envolvia um agente policial no exercício das suas funções. No caso tratava-se de fazer aquilo que melhor, aparentemente, sabem fazer: passar multas! Descrevia esse colega que estava a retirar o seu veículo motorizado de duas rodas do local de estacionamento (aparentemente ilegalmente estacionado) e que o agente o barrou até que conseguisse acabar de preencher as coimas que estava a passar a todos os veículos na mesma situação, sem ter qualquer outra opção para sair do local.
Na verdade, e sem que se queira desculpar o indesculpável, o veículo estava mal estacionado e merecia ser autuado por isso. No entanto, estando o seu condutor a retirá-lo do local, haveria necessidade do agente o manter no local (chegando mesmo a pedir-lhe que o voltasse a estacionar no mesmo espaço) até que terminasse a tarefa de preencher todos os recibos correspondentes às multas dos veículos transgressores?
A polícia tem todo o direito, e mesmo obrigação, de fazer cumprir a lei. No entanto, e como todos sabemos, a mesma lei é flexível, assim como deveria ser a atitude dos agentes. Felizmente que a maioria dos agentes da autoridade opta por uma postura mais relaxada, deixando seguir (apenas com uma reprimenda ou «ralhete») quem se apressa a retirar os veículos em transgressão. Isto vê-se diariamente nas ruas do território, ficando bem esta postura pedagógica aos agentes da autoridade. Há, no entanto, alguns que parece não compreenderem que a autoridade tem mais de educativo do que punitivo, optando por exercerem o poder que lhes está atribuído como se de semideuses se tratasse, esquecendo-se que ninguém consegue respeito recorrendo a atitudes de força.
Essa postura arrogante e prepotente de alguns agentes, que acaba por denegrir a imagem de toda a corporação, é a que fica na memória das pessoas e especialmente de quem nos visita e presencia cenas tristes como uma que vejo com alguma frequência. Na zona onde resido, assim como em muitas outras da cidade, é usual ver agentes fazerem a identificação de pessoas no meio da rua. Já várias vezes me detive com o simples propósito de os ver a trabalhar, porque considero este «modus operandi» muito«sui generis». Regra geral são grupos de três polícias fardados, conversando animadamente enquanto não encontram alguém a quem lhes «apeteça» pedir a identificação. Digo «apetecer» porque, confesso, não consigo descortinar o critério usado para, aleatoriamente, pedir aos transeuntes que se identifiquem. A verdade é que das vezes que me detive para os ver trabalhar, nunca tive a oportunidade de os ver a identificar qualquer ocidental ou qualquer outra pessoa que aparentasse ser chinês. Sistematicamente mandam parar, muitas vezes com uma arrogância de meter medo até mesmo a quem apenas os vê actuar, cidadãos do sudeste asiático.
Creio não ser por discriminação que o façam, mas não deixo de me interrogar sobre a razão porque não mandam parar outras etnias? Nunca o fizeram comigo, nem com alguém que conheço; contudo, a forma como actuam causa má impressão e deixa uma imagem de discriminação junto das pessoas, especialmente junto dos turistas que muitas vezes assistem a estas cenas.
Compreendo que se devem fazer acções de identificação nas ruas, pois são parte importante do combate à ilegalidade no território, mas fazer estas acções em plena zona de circulação de turistas ou em zonas de grandes aglomeração de pessoas deveria ser evitado, porque causa muito mau aspecto. Ou, a ter de ser feito, que o seja a todos quantos passam pelo local e educadamente.
Um outro caso que presenciei e me deixou perplexo passou-se na Rua do Campo, na paragem do autocarro junto ao edifício da Função Pública. Estavam no local cerca de meia dúzia de pessoas, entre elas duas senhoras de nacionalidade filipina. Eu estava à espera do autocarro e, desde que ali me encontrava, tinha reparado num agente encostado à parede, junto da loja de roupa nas imediações, a falar ao telefone animadamente e a fumar. Durante o tempo de espera pelo autocarro para o meu destino (cerca de 15 minutos devido ao trânsito), muitas pessoas chegaram e partiram. No entanto, o agente apenas decidiu vir pedir a identificação quando essas duas pessoas chegaram e, quando o fez, foi de forma pouco educada e em tom bastante autoritário, de tal forma que as restantes pessoas ali presentes ficaram estupefactas perante tal cena em que as duas senhoras se sentiram completamente embaraçadas. Quando estas se identificaram como residentes permanentes, nem um pedido de desculpa do agente, que entregou os documentos de identificação, virou costas e voltou ao seu «posto de espera» junto do estabelecimento de venda roupa!
Não sei se se trata de uma nova técnica de actuação das autoridades. Mas, se assim é, é caso para dizer que têm mesmo muito a melhorar, pois educação, cortesia e postura são algumas das características que devem estar sempre presentes nos agentes da autoridade que trabalham na rua. A desculpa de que não existem agentes em Macau e que os que são formados o são com muitas limitações não pode servir de desculpa, porque a segurança e bem-estar da população devem vir sempre em primeiro lugar.
Apesar de tudo, e como acredito na boa vontade das autoridades, julgo que estes sejam apenas maus exemplos e não representam a totalidade das Forças de Segurança. Importa, porém, referir que são aspectos a ter em conta, para melhorar, porque basta apenas uma nódoa para o pano ficar sujo.
Na verdade, e sem que se queira desculpar o indesculpável, o veículo estava mal estacionado e merecia ser autuado por isso. No entanto, estando o seu condutor a retirá-lo do local, haveria necessidade do agente o manter no local (chegando mesmo a pedir-lhe que o voltasse a estacionar no mesmo espaço) até que terminasse a tarefa de preencher todos os recibos correspondentes às multas dos veículos transgressores?
A polícia tem todo o direito, e mesmo obrigação, de fazer cumprir a lei. No entanto, e como todos sabemos, a mesma lei é flexível, assim como deveria ser a atitude dos agentes. Felizmente que a maioria dos agentes da autoridade opta por uma postura mais relaxada, deixando seguir (apenas com uma reprimenda ou «ralhete») quem se apressa a retirar os veículos em transgressão. Isto vê-se diariamente nas ruas do território, ficando bem esta postura pedagógica aos agentes da autoridade. Há, no entanto, alguns que parece não compreenderem que a autoridade tem mais de educativo do que punitivo, optando por exercerem o poder que lhes está atribuído como se de semideuses se tratasse, esquecendo-se que ninguém consegue respeito recorrendo a atitudes de força.
Essa postura arrogante e prepotente de alguns agentes, que acaba por denegrir a imagem de toda a corporação, é a que fica na memória das pessoas e especialmente de quem nos visita e presencia cenas tristes como uma que vejo com alguma frequência. Na zona onde resido, assim como em muitas outras da cidade, é usual ver agentes fazerem a identificação de pessoas no meio da rua. Já várias vezes me detive com o simples propósito de os ver a trabalhar, porque considero este «modus operandi» muito«sui generis». Regra geral são grupos de três polícias fardados, conversando animadamente enquanto não encontram alguém a quem lhes «apeteça» pedir a identificação. Digo «apetecer» porque, confesso, não consigo descortinar o critério usado para, aleatoriamente, pedir aos transeuntes que se identifiquem. A verdade é que das vezes que me detive para os ver trabalhar, nunca tive a oportunidade de os ver a identificar qualquer ocidental ou qualquer outra pessoa que aparentasse ser chinês. Sistematicamente mandam parar, muitas vezes com uma arrogância de meter medo até mesmo a quem apenas os vê actuar, cidadãos do sudeste asiático.
Creio não ser por discriminação que o façam, mas não deixo de me interrogar sobre a razão porque não mandam parar outras etnias? Nunca o fizeram comigo, nem com alguém que conheço; contudo, a forma como actuam causa má impressão e deixa uma imagem de discriminação junto das pessoas, especialmente junto dos turistas que muitas vezes assistem a estas cenas.
Compreendo que se devem fazer acções de identificação nas ruas, pois são parte importante do combate à ilegalidade no território, mas fazer estas acções em plena zona de circulação de turistas ou em zonas de grandes aglomeração de pessoas deveria ser evitado, porque causa muito mau aspecto. Ou, a ter de ser feito, que o seja a todos quantos passam pelo local e educadamente.
Um outro caso que presenciei e me deixou perplexo passou-se na Rua do Campo, na paragem do autocarro junto ao edifício da Função Pública. Estavam no local cerca de meia dúzia de pessoas, entre elas duas senhoras de nacionalidade filipina. Eu estava à espera do autocarro e, desde que ali me encontrava, tinha reparado num agente encostado à parede, junto da loja de roupa nas imediações, a falar ao telefone animadamente e a fumar. Durante o tempo de espera pelo autocarro para o meu destino (cerca de 15 minutos devido ao trânsito), muitas pessoas chegaram e partiram. No entanto, o agente apenas decidiu vir pedir a identificação quando essas duas pessoas chegaram e, quando o fez, foi de forma pouco educada e em tom bastante autoritário, de tal forma que as restantes pessoas ali presentes ficaram estupefactas perante tal cena em que as duas senhoras se sentiram completamente embaraçadas. Quando estas se identificaram como residentes permanentes, nem um pedido de desculpa do agente, que entregou os documentos de identificação, virou costas e voltou ao seu «posto de espera» junto do estabelecimento de venda roupa!
Não sei se se trata de uma nova técnica de actuação das autoridades. Mas, se assim é, é caso para dizer que têm mesmo muito a melhorar, pois educação, cortesia e postura são algumas das características que devem estar sempre presentes nos agentes da autoridade que trabalham na rua. A desculpa de que não existem agentes em Macau e que os que são formados o são com muitas limitações não pode servir de desculpa, porque a segurança e bem-estar da população devem vir sempre em primeiro lugar.
Apesar de tudo, e como acredito na boa vontade das autoridades, julgo que estes sejam apenas maus exemplos e não representam a totalidade das Forças de Segurança. Importa, porém, referir que são aspectos a ter em conta, para melhorar, porque basta apenas uma nódoa para o pano ficar sujo.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
City of Nightmares para locais
O CITY of Dreams está a revelar uma face pouco atraente aos residentes de Macau que não falam chinês, adoptando uma postura discriminatória.
Recentemente, esta empresa promoveu uma «feira de emprego», com o intuito de recrutar trabalhadores locais para os mais diversos departamentos. Afinal, as restrições à importação de mão-de-obra parecem estar a criar problemas de recrutamento a algumas empresas.
Como resultado desta campanha, muitas foram as pessoas de Macau que ali se deslocaram. No entanto, apesar de terem BIR, muitas deram de caras com um tratamento discriminatório e pouco simpático por não falarem chinês.
Sem qualquer pré-inscrição, os interessados apenas tinham de se dirigir ao hotel Grand Hyatt e assistir à sessão de recrutamento.
Depois de ouvir algumas críticas à forma como foram tratados alguns residentes permanentes e não permanente, decidi ver por mim mesmo. Meti-me ao caminho e apresentei-me. A primeira pergunta que me colocaram foi se tinha BIR, ao que respondi afirmativamente, para surpresa – estampada na cara – de quem me questionou. Terá sido, porventura, a primeira vez que viu um português residente permanente de Macau?
De seguida, fui encaminhado, juntamente com outros candidatos, na maioria chineses, para o Salão de Teatro, onde tivemos direito a uns petiscos e bebidas antes da sessão de apresentação. Logo depois desta sessão, fomos encaminhados para a entrevista onde, comprovando aquilo que me tinha sido relatado diversas vezes, me foi dito (sem qualquer pudor nem rodeios) que não contratavam ninguém local que não soubesse chinês!
Sem nunca lhes revelar que a minha presença ali nada tinha a ver com procura de emprego, perguntei a que tipo de vaga poderia eu concorrer, tendo em conta a minha experiência profissional, académica e domínio de línguas, incluindo uma das oficiais, etc. Foi-me respondido que, não dominando chinês, os residentes de Macau poucos trabalhos poderão desempenhar no City of Dreams. Quanto muito, podem, independentemente das qualificações, concorrer a uma vaga de empregado de mesa! Perante isto perguntei como me tratariam, caso me candidatasse a um lugar superior, mas apresentando a minha candidatura como não residente? Responderam que na minha área teriam algumas vagas, especialmente para alguém com experiência na Função Pública do território, conhecimento do funcionamento da máquina administrativa e no campo da Comunicação Social! – Mesmo não sabendo chinês?, perguntei para que não houvesse dúvidas, ao que me foi confirmado que aos não residentes não lhes é pedido que saibam chinês, porque a língua de comunicação dentro da empresa é o idioma inglês!
Empresa tem obrigações sociais
O City of Dreams, como empresa privada, pode fazer o que bem entender e contratar quem bem desejar. No entanto, há obrigações sociais a que a empresa deve obedecer. A contratação de locais, não discriminando com base na etnia, religião e língua, é um desses princípios. Sendo uma empresa a operar em Macau e onde um empresário local assume uma posição de liderança, deveria fazer mais para promover, proteger e fazer cumprir o que está previsto na Lei Básica. Aqui o City of Dreams, Lawrence Ho e seus associados deixam muito a desejar.
Macau não são só chineses. Macau é feito de uma mescla heterogénea de etnias, crenças e línguas, sendo que duas são oficiais e uma terceira é tida como de comunicação aceite por todos. A não aceitação de candidaturas por pessoas que não dominem chinês, para posições onde este não é obrigatoriamente necessário, é uma discriminação e deve ser repudiada por todos, por muito que os responsáveis tentem disfarçar dizendo que a situação não é assim tão linear.
Compreende-se que, para certas posições, seja necessário falar chinês, mas para outras, visto trabalhar-se num ambiente internacional, o domínio do chinês de nada adianta porque a língua de comunicação será sempre o inglês, tal como me foi dito por funcionários da empresa. Mas mesmo que argumentem que é necessário o domínio do cantonense, como justificam que tal não o seja para quem é recrutado no exterior? Não será esse requisito uma forma de discriminação dos residentes de Macau que não falam este idioma?
Em Macau, de acordo com a Lei Básica, somos todos iguais, falando ou não as línguas oficiais do território. Nenhum tipo de discriminação pode ser feito quando se concorre a um local de trabalho, baseada na questão da língua, religião ou etnia. A não ser que a referida posição exija, sem margens para dúvidas, que seja necessário o recurso à língua em questão.
Até quando vai o Governo deixar estas injustiças serem praticadas contra os residentes? Para o constatar basta requerer a lista dos trabalhadores contratados e ver quantos não falam cantonense…
Recentemente, esta empresa promoveu uma «feira de emprego», com o intuito de recrutar trabalhadores locais para os mais diversos departamentos. Afinal, as restrições à importação de mão-de-obra parecem estar a criar problemas de recrutamento a algumas empresas.
Como resultado desta campanha, muitas foram as pessoas de Macau que ali se deslocaram. No entanto, apesar de terem BIR, muitas deram de caras com um tratamento discriminatório e pouco simpático por não falarem chinês.
Sem qualquer pré-inscrição, os interessados apenas tinham de se dirigir ao hotel Grand Hyatt e assistir à sessão de recrutamento.
Depois de ouvir algumas críticas à forma como foram tratados alguns residentes permanentes e não permanente, decidi ver por mim mesmo. Meti-me ao caminho e apresentei-me. A primeira pergunta que me colocaram foi se tinha BIR, ao que respondi afirmativamente, para surpresa – estampada na cara – de quem me questionou. Terá sido, porventura, a primeira vez que viu um português residente permanente de Macau?
De seguida, fui encaminhado, juntamente com outros candidatos, na maioria chineses, para o Salão de Teatro, onde tivemos direito a uns petiscos e bebidas antes da sessão de apresentação. Logo depois desta sessão, fomos encaminhados para a entrevista onde, comprovando aquilo que me tinha sido relatado diversas vezes, me foi dito (sem qualquer pudor nem rodeios) que não contratavam ninguém local que não soubesse chinês!
Sem nunca lhes revelar que a minha presença ali nada tinha a ver com procura de emprego, perguntei a que tipo de vaga poderia eu concorrer, tendo em conta a minha experiência profissional, académica e domínio de línguas, incluindo uma das oficiais, etc. Foi-me respondido que, não dominando chinês, os residentes de Macau poucos trabalhos poderão desempenhar no City of Dreams. Quanto muito, podem, independentemente das qualificações, concorrer a uma vaga de empregado de mesa! Perante isto perguntei como me tratariam, caso me candidatasse a um lugar superior, mas apresentando a minha candidatura como não residente? Responderam que na minha área teriam algumas vagas, especialmente para alguém com experiência na Função Pública do território, conhecimento do funcionamento da máquina administrativa e no campo da Comunicação Social! – Mesmo não sabendo chinês?, perguntei para que não houvesse dúvidas, ao que me foi confirmado que aos não residentes não lhes é pedido que saibam chinês, porque a língua de comunicação dentro da empresa é o idioma inglês!
Empresa tem obrigações sociais
O City of Dreams, como empresa privada, pode fazer o que bem entender e contratar quem bem desejar. No entanto, há obrigações sociais a que a empresa deve obedecer. A contratação de locais, não discriminando com base na etnia, religião e língua, é um desses princípios. Sendo uma empresa a operar em Macau e onde um empresário local assume uma posição de liderança, deveria fazer mais para promover, proteger e fazer cumprir o que está previsto na Lei Básica. Aqui o City of Dreams, Lawrence Ho e seus associados deixam muito a desejar.
Macau não são só chineses. Macau é feito de uma mescla heterogénea de etnias, crenças e línguas, sendo que duas são oficiais e uma terceira é tida como de comunicação aceite por todos. A não aceitação de candidaturas por pessoas que não dominem chinês, para posições onde este não é obrigatoriamente necessário, é uma discriminação e deve ser repudiada por todos, por muito que os responsáveis tentem disfarçar dizendo que a situação não é assim tão linear.
Compreende-se que, para certas posições, seja necessário falar chinês, mas para outras, visto trabalhar-se num ambiente internacional, o domínio do chinês de nada adianta porque a língua de comunicação será sempre o inglês, tal como me foi dito por funcionários da empresa. Mas mesmo que argumentem que é necessário o domínio do cantonense, como justificam que tal não o seja para quem é recrutado no exterior? Não será esse requisito uma forma de discriminação dos residentes de Macau que não falam este idioma?
Em Macau, de acordo com a Lei Básica, somos todos iguais, falando ou não as línguas oficiais do território. Nenhum tipo de discriminação pode ser feito quando se concorre a um local de trabalho, baseada na questão da língua, religião ou etnia. A não ser que a referida posição exija, sem margens para dúvidas, que seja necessário o recurso à língua em questão.
Até quando vai o Governo deixar estas injustiças serem praticadas contra os residentes? Para o constatar basta requerer a lista dos trabalhadores contratados e ver quantos não falam cantonense…
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