sábado, 16 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Cartões com taxas ilegais e nada se faz
Além de não ser prudente andar com elevada importância na carteira, porque se a perdermos ficamos sem o dinheiro nela contido, também não existe o problema da falta de trocos. Ora, o facto de não haver em Macau uma rede global de pagamento com cartão de débito, faz com que toda a pessoa que não opte por trazer dinheiro consigo tenha de andar numa constante correria para a caixa automática.
Além deste contratempo, há ainda outro bem mais problemático, dado que implica uma violação da lei. Quantos de nós não nos deparámos já com a exigência do pagamento de uma taxa, quando usamos o cartão de crédito para fazer um pagamento? Muitos estabelecimentos, nomeadamente de material electrónico, exigem uma taxa que pode ir dos 2 aos 5 por cento sobre o valor da compra, para aceitarem um pagamento com cartão de crédito. Dizem que é uma taxa que o banco lhes cobra. Tal não é verdade e os bancos são os primeiros a desmenti-lo. O único pagamento que o banco exige é mensal e prende-se com a taxa de utilização do terminal na loja, algo que não deve ser imputado ao cliente, porque o mesmo paga uma anuidade ao banco pelo uso do cartão. Além do desmentido da parte dos bancos, também a lei, nomeadamente o decreto-lei nº 16/95/M, de 3 de Abril, no seu número dois do segundo artigo, diz o seguinte: «Todos os pagamentos de bens e serviços efectuados no território de Macau com recurso a cartões de crédito ou cartões de débito, emitidos localmente ou no exterior, terminais electrónicos de pagamento em postos de venda e outros instrumentos similares, devem ser realizados em patacas, não sendo permitido invocar esta obrigação para adicionar aos preços ajustados ou ao valor da transacção quaisquer encargos adicionais». Mais: no artigo 8 do mesmo articulado pode ler-se que qualquer violação pode ser denunciada à Autoridade Monetária de Macau.
A prática é corrente e, quase à força, somos obrigados a pactuar com ela diariamente, sem que muito possa ser feito. Aliás, quando as autoridades afirmam que tal não é tão frequente, só me apetece dizer que deviam enviar clientes fictícios para fazerem compras. Se for preciso, até posso apresentar uma lista de lojas que seguem esta prática.
Acontece que passar do papel à acção é complicado, porque as ditas lojas certamente não irão escrever no recibo que x ou y por cento foi para a taxa cobrada abusivamente pelo recurso ao pagamento por cartão de crédito. Os proprietários e funcionários desses estabelecimentos sabem tão bem como todos nós que é ilegal e recusam-se a passar qualquer documento escrito, referente a esse pagamento. Assim sendo, como pode o cliente provar que pagou uma quantia a mais para cobrir a dita taxa? Não consegue, claro está! Daí talvez se justifique o número de queixas que a AMCM recebeu desde 2008. Apenas um caso foi levado ao seu conhecimento e foi resolvido depois de contactado o comerciante que, diligentemente, restituiu a verba cobrada ilegalmente. Quanto ao que sucedeu depois disso, nada foi adiantado. Sou levado a pensar que a ilegalidade continua a ser seguida, pois não deve ter havido penalização de forma exemplar!
Já de acordo com o Conselho dos Consumidores o total de queixas é algo mais elevado, mas certamente também não reflecte a realidade. Oito casos reportados desde 2008 são valores muito pouco ilustradores daquilo que se regista nas lojas de Macau.
Porque não bastará que o cliente lesado envie o recibo do pagamento, juntando um comprovativo do preço original (seja ele uma foto ou mesmo o recibo de outra pessoa que comprou o mesmo, mas em numerário), para que as autoridades actuem e acabem com esta ilegalidade?
Perante a situação descrita, não vejo outra saída e daí o facto de tão poucos casos serem levados até à sua resolução. Sinceramente, se fosse proprietário de um estabelecimento que utilize este procedimento, não acederia ao pedido de estipular no recibo de compra que uma percentagem foi para o pagamento do cartão de crédito.
Felizmente, há outras lojas onde nada disto se verifica e os pagamentos podem ser feitos sem que qualquer taxa seja cobrada, o que deita por terra o argumento dos vendedores quando dizem ser o banco a cobrar a taxa!
Senhores da Autoridade Monetária, até quando vamos ter de pactuar com esta ilegalidade em Macau? Levem os vossos funcionários às compras, metam-se em campo. Basta um em cada dia ir a lojas, como a Koyo, ou aos vendedores de computadores da Fortune Tower, apenas para citar alguns exemplos.
Por essas e por outras, deixei de comprar nesses locais. Para estas compras, há outras alternativas, como as lojas da CTM ou da Fortress, onde a oferta é semelhante e o pagamento é sempre o mesmo, com ou sem cartão de crédito, e as diferenças de preço não justificam o pagamento de uma taxa adicional.
Cozinha da NaE volta a publicar
A NaE brinda-nos agora com duas receitas, provadas pelo autor destas linhas e aprovadas com cinco estrelas.
Um prato que pode também ser salada, feito com base em carapau ou outro qualquer peixe semelhante, que vai muito bem com um vinho branco seco e bem fresco.
Outro prato, de massa, que é uma mistura de tailandês com português, uma vez que o atum utilizado foi de conserva e português.
A ler e experimentar… e a deixar comentários no blog da NaE…
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Sagres em Banguecoque atrai milhares
Em Macau ficámos a ver navios… Em Banguecoque fazem fila para ver o “vaso de guerra” que acaganou a China!
Que puta miséria esta de serem mais papistas que o Papa. Ainda por cima atiram areia para os olhos do povinho e Lisboa não responde à altura. Antes pelo contrário, dá a volta e elogia a recepcão como sendo a melhor que tinha tido até ao momento quando chegou a Xangai…
Duas semana depois estava um galeão espanhol (da Marinha Espanhola) a atracar em Hong Kong!
Que dirão os responsáveis da missão da Sagres agora em Banguecoque onde os tailandeses fazem fila, sob sol abrasador, para visitarem a embarcacão? Será que sempre foi melhor na China?
Vejam as imagens neste website Tailandês
PANTIP.COM : E9792886 เรือซากรืช ที่ได้ชื่อว่าเป็นเรือใบที่สวยที่สุดในโลกลำหนึ่ง [บันทึกนักเดินทาง]
terça-feira, 12 de outubro de 2010
As muitas caras…
Porque será que o ser humano se sente tão afectado quando certas pessoas, supostamente amigos, os traem ou, simplesmente, os ignoram?
É um comportamento humano que me deixa triste mas que algumas pessoas em Macau continuam a ter sem que mostrem qualquer tipo de rancor.
É usual nesta terra q e muitas pessoas se digam nossos amigos e que sejam os primeiros a chegar-se à frente quando organizamos, ou participamos na organização de algo e esperam ser parte incluída, ficando muito ofendidas quando são postas de parte. Mas, quando são elas as responsáveis fazem-se esquecidas e ignoram aqueles a quem pedem para não ser esquecidas!
No que me toca incluo quem quero e, se não me querem incluir, que se lixe! Sei bem quem são os meus amigos e nunca nego um sorriso a ninguém nem uma mão amiga.
Diziam-me há dias, amigos desses que se esquecem quem lhes dá de comer, obrigado mas não precisamos deles! É triste que existam pessoas que só se lembrem de nós quando precisam e se esquecem, ou fazem esquecidas, quando a mesa se inverte.
Há muito que aprendi isto mas sempre que vejo alguém a ser ignorado não consigo deixar de me sentir algo vítima, mesmo que nada tenha ver comigo.
Na parte que me toca, a este tipo de pessoas (que sei existir e que ignoro linearmente), apenas peço um favor. Se têm o descaramento de o fazer comigo ou com os meus amigos, quando me virem na rua não sorriam nem cumprimentem. A hipocrisia tem limites e Macau é pequeno e tudo se sabe, mais tarde ou mais cedo!
Na próxima oportunidade que precisem de alguma coisa batam a outra porta que esta estará fechada com um sorriso.
Aberta sim para quem sabe como tratar os outros e não ignora quem os não ignora…
Blasted Mechanism in Macau?
Who knows, or remembers that in November 1st, just over 15 days in Macau will be one of the greatest groups of music in Portugal? Besides Amalia and Madredeus this should be the third best known group abroad.
There are two major music groups in Portugal today, apart from musical preferences. What matters is that they drag crowds and sell a lot. They are Moonspell, a heavymetal group and Blasted Mechanism, an experimental electronic rock band. Who had the previlige of watching them live says they are a shown not to be missed.
We will have this privilege in Macau. On November the 1st on Nam Van Lake and the admission it’s free.
It’s a pity that no one is promoting it as it should be. I believe that if the promotion is done as it should be the space of lakes would be too small to accommodate those who want to see it.
This is not a show for the Portuguese community, especially since they not even sing in Portuguese.
Blasted Mechanism is a global phenomenon, just check the success they are making in the music charts all over the world.
Promote the concert in Japan, Indonesia, Singapore and Hong Kong and see that the venue will be too small.
Take a peek of them in a live concert.
Blasted Mechanism em Macau?
Quem sabe, ou se lembra que a 1 de Novembro, a pouco mais de 15 dias, vai estar em Macau um dos maiores expoentes da música actual em Portugal?
Existem dois grandes grupos de música actualmente em Portugal, aparte gostos musicais. O que interessa é que vendem e arrastam multidões no estrangeiro. Um trata-se dos Moonspell, grupo de heavymetal e os outros são os Blasted Mechanism, uma banda de rock electrónico experimental. Quem os viu ao vivo diz que são um espectáculo só por si.
Vamos ter esse privilégio em Macau. No dia 1 de Novembro nos Lagos Nam Van e a entrada é livre.
Pena é que ninguém está a promover isto como deve ser. Acredito que se a promoção fosse feita como deve ser o espaço dos Lagos será pequeno demais para acolher quem os queira ver.
Isto não se trata de um espectáculo para a comunidade portuguesa, tanto mais que nem sequer cantam em Português.
Os Blasted Mechanism são um fenómeno mundial e para tal basta ver o sucesso que vão fazendo nos top’s um pouco por todo o mundo.
Promovam o concerto no Japão, na Indonésia, em Singapura e em Hong Kong e verão que o local escolhido será muito pequeno para tanta gente.
Fica um cheirinho de um concerto ao vivo.