O administrador executivo da Teledifusão de Macau (TDM) anunciou ontem que a companhia vai criar mais três canais terrestres. Um desportivo e outro de sociedade (a que chamam Vida na voz de Manuel Gonçalves) em língua chinesa e outro canal de cariz mais internacional com conteúdos em inglês, chinês e português.
Um anúncio feito numa altura em que a empresa apresentou contas positivas de mais de uma dezena de milhões de patacas. Claro, não nos podemos esquecer que o balanço assim é porque os nossos impostos serviram para injectar mais de 100 milhões na empresa para pagar dívidas! Assim é fácil ter-se balanços positivos!
Bom, voltando aos canais... Quando se sabe que a população prefere ver os canais de Hong Kong (há muito que assim é) porque consideram que a programação dos locais é de baixa qualidade, a empresa em vez de apostar na reformulação e melhoria dos conteúdos, anuncia mais canais! É esperar para ver o que aí vem. Desconfia-se que seja mais do mesmo, ou seja, uma pasmaceira de manhã à noite sem nada de interessante para se ver e pouquíssima produção local. E, da que se vai fazendo, seria melhor nem existir porque só nos envergonha!
No meio de toda esta megalomania há um aspecto que me deixa frustrado. Em Macau existem muitos produtores e realizadores de qualidade. Aliás, já mais do que uma vez o provaram quando lhes foi dada a oportunidade de fazerem o seu trabalho com os equipamentos adequados. Não se percebe então porque é que a empresa não aposta nestes valores locais. Falta de dinheiro era a desculpa que antes avançavam para pagar míseros salários a mais de 90 por cento dos funcionários (os outros 10% são os “amigos” e esses são pagos a peso de ouro há anos), no entanto, agora até apresentam lucros, pelo que a desculpa da falta de flexibilidade financeira já não pode colar...
Um anúncio feito numa altura em que a empresa apresentou contas positivas de mais de uma dezena de milhões de patacas. Claro, não nos podemos esquecer que o balanço assim é porque os nossos impostos serviram para injectar mais de 100 milhões na empresa para pagar dívidas! Assim é fácil ter-se balanços positivos!
Bom, voltando aos canais... Quando se sabe que a população prefere ver os canais de Hong Kong (há muito que assim é) porque consideram que a programação dos locais é de baixa qualidade, a empresa em vez de apostar na reformulação e melhoria dos conteúdos, anuncia mais canais! É esperar para ver o que aí vem. Desconfia-se que seja mais do mesmo, ou seja, uma pasmaceira de manhã à noite sem nada de interessante para se ver e pouquíssima produção local. E, da que se vai fazendo, seria melhor nem existir porque só nos envergonha!
No meio de toda esta megalomania há um aspecto que me deixa frustrado. Em Macau existem muitos produtores e realizadores de qualidade. Aliás, já mais do que uma vez o provaram quando lhes foi dada a oportunidade de fazerem o seu trabalho com os equipamentos adequados. Não se percebe então porque é que a empresa não aposta nestes valores locais. Falta de dinheiro era a desculpa que antes avançavam para pagar míseros salários a mais de 90 por cento dos funcionários (os outros 10% são os “amigos” e esses são pagos a peso de ouro há anos), no entanto, agora até apresentam lucros, pelo que a desculpa da falta de flexibilidade financeira já não pode colar...
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