Numa altura em que se ataca tudo quanto é trabalhador não-residente em Macau, o primeiro-ministro vietnamita faz-nos uma visita!
Na Praia Grande ouvem-se apelos incessantes para que se reduza, alguns defendem para metade, o número de trabalhadores não-residentes. Diariamente ouvem-se, cada vez mais, gritos contra as comunidades não permanentes, especialmente os filipinos que, por serem os mais desprotegidos, acabam por levar com todas as culpas.
Sempre que se fala de não-residentes, lembram-se sempre dos filipinos mas esquecem-se dos chineses, dos indonésios e de outras nacionalidades!
A visita do primeiro-ministro vietnamita coincide, como muitos poderiam interpretar, com um período pouco atractivo para a as comunidades não-residentes.
Apesar dessa ser a mais fácil interpretação eu vejo na visita outro aspecto. Desde há algum tempo que o director da área dos trabalhadores, que tem ligações (familiares mesmo penso eu) à comunidade filipina tem vindo a perder força no executivo, causa de inúmeros problemas relacionados com o facto de estar no departamento há muito tempo. A imagem de uma pessoa na liderança de um departamento tão sensível em tempos de crise acaba, por muito forte que seja, por sair fragilizada. Shuen Ka Hung tem perdido poder de decisão, muitas vezes por culpa dele, e a reboque vai o poder de influência da comunidade Filipina.
Agora, com a visita do primeiro-ministro do Vietname, poderá ver-se uma crescente influência dessa comunidade em detrimento da proveniente de Manila.
Vamos esperar para ver os frutos da passagem por Macau do senhor vietnamita.
Na Praia Grande ouvem-se apelos incessantes para que se reduza, alguns defendem para metade, o número de trabalhadores não-residentes. Diariamente ouvem-se, cada vez mais, gritos contra as comunidades não permanentes, especialmente os filipinos que, por serem os mais desprotegidos, acabam por levar com todas as culpas.
Sempre que se fala de não-residentes, lembram-se sempre dos filipinos mas esquecem-se dos chineses, dos indonésios e de outras nacionalidades!
A visita do primeiro-ministro vietnamita coincide, como muitos poderiam interpretar, com um período pouco atractivo para a as comunidades não-residentes.
Apesar dessa ser a mais fácil interpretação eu vejo na visita outro aspecto. Desde há algum tempo que o director da área dos trabalhadores, que tem ligações (familiares mesmo penso eu) à comunidade filipina tem vindo a perder força no executivo, causa de inúmeros problemas relacionados com o facto de estar no departamento há muito tempo. A imagem de uma pessoa na liderança de um departamento tão sensível em tempos de crise acaba, por muito forte que seja, por sair fragilizada. Shuen Ka Hung tem perdido poder de decisão, muitas vezes por culpa dele, e a reboque vai o poder de influência da comunidade Filipina.
Agora, com a visita do primeiro-ministro do Vietname, poderá ver-se uma crescente influência dessa comunidade em detrimento da proveniente de Manila.
Vamos esperar para ver os frutos da passagem por Macau do senhor vietnamita.
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