Quer se goste quer não, o deputado David Chow é um dos mais carismáticos e dos mais elucidados do hemiciclo. Podem-no acusar de muitas coisas, de defender os seus interesses (que não o faz!) de ser partidário (quem não o é!) mas, de falta de coerência ao longo dos 13 anos que leva como deputado não o podem acusar.
Dos mais bem sucedidos empresários locais (patrão implacável como muitos funcionários o apelidam mas de uma justeza a toda a prova) com provas dadas por aqui (LandMark, Fisherman’s Wharf só para referir os mais recentes) e mesmo no “continente” onde abriu o maior hotel da capital antes do Jogos Olímpicos, o Legendale.
Um dos grandes defensores da marca portuguesa de Macau e um dos seus poucos promotores na China (o Legendale, apesar de ser inspirado no Neoclássico francês tem vários aspectos decorativos portugueses e um restaurante genuinamente luso), veio a público afirmar a viva voz que a Assembleia Legislativa, da forma como hoje funciona, não serve.
Ponderando se será candidato de novo ao lugar de deputado, David Chow aponta o dedo ao facto do Governo quase nunca levar em consideração as propostas dos deputados. O mesmo é dizer que o Governo está-se nas tintas para a Assembleia Legislativa.
David Chow defende que o Governo deveria “ouvir” mais a AL.
Relativamente às listas das diferentes comunidades que começam a surgir em Macau, David Chow é peremptório “não concordo com listas étnicas, somos todos iguais, residentes da RAEM”.
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Dos mais bem sucedidos empresários locais (patrão implacável como muitos funcionários o apelidam mas de uma justeza a toda a prova) com provas dadas por aqui (LandMark, Fisherman’s Wharf só para referir os mais recentes) e mesmo no “continente” onde abriu o maior hotel da capital antes do Jogos Olímpicos, o Legendale.
Um dos grandes defensores da marca portuguesa de Macau e um dos seus poucos promotores na China (o Legendale, apesar de ser inspirado no Neoclássico francês tem vários aspectos decorativos portugueses e um restaurante genuinamente luso), veio a público afirmar a viva voz que a Assembleia Legislativa, da forma como hoje funciona, não serve.
Ponderando se será candidato de novo ao lugar de deputado, David Chow aponta o dedo ao facto do Governo quase nunca levar em consideração as propostas dos deputados. O mesmo é dizer que o Governo está-se nas tintas para a Assembleia Legislativa.
David Chow defende que o Governo deveria “ouvir” mais a AL.
Relativamente às listas das diferentes comunidades que começam a surgir em Macau, David Chow é peremptório “não concordo com listas étnicas, somos todos iguais, residentes da RAEM”.
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Partilho desta opinião acerca das listas e não consigo perceber como é que se pode conceber listas de comunidades. Especialmente da portuguesa que nem meia-dúzia de gatos pingados tem!
Existe uma outra lista, identificada com a comunidade de Fukien, mas mesmo essa não é composta apenas por pessoas vindas dessa província chinesa (se bem que em Macau a maioria dos chineses recentemente chegados são daí provenientes).
A lista “portuguesa” que conseguiu eleger um deputado (a do Pereira Coutinho) tinha também membros de outras comunidades, por isso conseguiu tantos votos.
Não se percebe como é que, sendo todos nós residentes de Macau, pensemos em ter listas étnicas. Ou somos residentes e sentimos Macau como a nossa terra ou então estamos aqui de passagem e não vale a pena pensarmos em políticas!
Existe uma outra lista, identificada com a comunidade de Fukien, mas mesmo essa não é composta apenas por pessoas vindas dessa província chinesa (se bem que em Macau a maioria dos chineses recentemente chegados são daí provenientes).
A lista “portuguesa” que conseguiu eleger um deputado (a do Pereira Coutinho) tinha também membros de outras comunidades, por isso conseguiu tantos votos.
Não se percebe como é que, sendo todos nós residentes de Macau, pensemos em ter listas étnicas. Ou somos residentes e sentimos Macau como a nossa terra ou então estamos aqui de passagem e não vale a pena pensarmos em políticas!
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