A LOCALIZAÇÃO do evento que todos os anos comemora a cultura lusófona em Macau foi abordada recentemente, durante numa entrevista num programa radiofónico na Rádio Macau.
Há vários anos que a escolha do local para levar a cabo tal iniciativa tem sido alvo de críticas por parte dos que nele, de algum modo, estão envolvidos. Reparos que chegam de quem activamente nele trabalha, de quem o visita e de quem colabora, abordando a falta de salubridade, o espaço exíguo e a higiene insuficiente, entre outros problemas que são apontados.
Num tom não crítico, mas sim de lançamento de novas ideias no programa da manhã da rádio local, falou-se da opção Doca dos Pescadores como sendo o local ideal para a organização do evento.
Confesso que a princípio fiquei surpreendido e nada receptivo à nova ideia. No entanto, depois de pensar melhor, reconheço que tem alguma razão de ser. Aliás, vim a descobrir que tal é defendido por uns quantos há já algum tempo, mas só agora foi tornado mais público.
A Doca dos Pescadores, espaço nobre e que tem todas as condições para acolher eventos de grande envergadura, seria, pois, uma óptima opção. Claro que, sendo este um espaço privado, é necessário proceder a negociação com quem o administra.
Conhecendo o seu proprietário, David Chow, e alguns dos seus colaboradores mais directos, penso até que a empresa que detém a Doca dos Pescadores se vai mostrar bastante receptiva à ideia. E aponto desde já duas razões para o sucesso da ideia: seria uma iniciativa que ajudaria a promover o local e a levar mais visitantes, algo que a Doca dos Pescadores necessita; o empresário David Chow é conhecido por estar sempre disponível para iniciativas de carácter lusófono, desde logo até por ser cônsul honorário de Cabo-verde em Macau.
Durante o referido programa radiofónico, em que a entrevistada era a artista plástica e poetisa de Moçambique Sónia Sultuane, tendo-se falado da semana cultural moçambicana, acabou por se falar também, ainda que marginalmente, de lusofonia. Foi aí que veio à conversa a natural necessidade de se encontrar um local mais adequado para a realização do certame, que todos os anos assinala a vivência de língua portuguesa em Macau.
A opção da Doca dos Pescadores, na qual eu nunca tinha pensado mas que subscrevo em toda a linha, apresenta-se como muito viável e seria uma forma do Governo promover um local que, manifestamente, precisa de ser dinamizado.
Esta estrutura privada tem todos os equipamentos necessários para um evento da envergadura da Festa da Lusofonia, além de ter espaço mais do que suficiente para um eventual aumento do número de visitantes, sem causar quaisquer transtornos. Seria uma forma de, indirectamente, o Governo promover e tornar aquele espaço mais dinâmico e atractivo para o turismo, dando mais condições a um dos eventos que, de ano para ano, se assume como um dos principais do cartaz cultural popular do território.
A organização da festa na Avenida da Praia, é verdade, tem fundamentos simbólicos, por esta zona ser de cariz manifestamente português; mas a dimensão do evento ganhou já tais proporções, que não se coaduna com sentimentalismos ligados à vivência portuguesa em Macau. Aliás, mudar o evento para um local com mais condições apenas o dignifica e lhe dá mais visibilidade. Que maior elogio se pode fazer a uma manifestação cultural, senão dar-lhe um palco maior?
As pessoas precisam de espaço para se sentirem confortáveis e em segurança e de um local que possa acolher ainda mais visitantes que o habitual. Ora a Doca dos Pescadores pode oferecer tudo isto sem quaisquer problemas.
No empreendimento há zonas, nomeadamente a zona de traça portuguesa, mas também de outros países de língua lusófona, que servem perfeitamente para receber a Lusofonia. Isto, para além do local em questão possuir todo o tipo de infra-estruturas de apoio necessárias a este tipo de evento, inclusive um anfiteatro que pode ser usado para concertos e outros espectáculos.
Há vários anos que a escolha do local para levar a cabo tal iniciativa tem sido alvo de críticas por parte dos que nele, de algum modo, estão envolvidos. Reparos que chegam de quem activamente nele trabalha, de quem o visita e de quem colabora, abordando a falta de salubridade, o espaço exíguo e a higiene insuficiente, entre outros problemas que são apontados.
Num tom não crítico, mas sim de lançamento de novas ideias no programa da manhã da rádio local, falou-se da opção Doca dos Pescadores como sendo o local ideal para a organização do evento.
Confesso que a princípio fiquei surpreendido e nada receptivo à nova ideia. No entanto, depois de pensar melhor, reconheço que tem alguma razão de ser. Aliás, vim a descobrir que tal é defendido por uns quantos há já algum tempo, mas só agora foi tornado mais público.
A Doca dos Pescadores, espaço nobre e que tem todas as condições para acolher eventos de grande envergadura, seria, pois, uma óptima opção. Claro que, sendo este um espaço privado, é necessário proceder a negociação com quem o administra.
Conhecendo o seu proprietário, David Chow, e alguns dos seus colaboradores mais directos, penso até que a empresa que detém a Doca dos Pescadores se vai mostrar bastante receptiva à ideia. E aponto desde já duas razões para o sucesso da ideia: seria uma iniciativa que ajudaria a promover o local e a levar mais visitantes, algo que a Doca dos Pescadores necessita; o empresário David Chow é conhecido por estar sempre disponível para iniciativas de carácter lusófono, desde logo até por ser cônsul honorário de Cabo-verde em Macau.
Durante o referido programa radiofónico, em que a entrevistada era a artista plástica e poetisa de Moçambique Sónia Sultuane, tendo-se falado da semana cultural moçambicana, acabou por se falar também, ainda que marginalmente, de lusofonia. Foi aí que veio à conversa a natural necessidade de se encontrar um local mais adequado para a realização do certame, que todos os anos assinala a vivência de língua portuguesa em Macau.
A opção da Doca dos Pescadores, na qual eu nunca tinha pensado mas que subscrevo em toda a linha, apresenta-se como muito viável e seria uma forma do Governo promover um local que, manifestamente, precisa de ser dinamizado.
Esta estrutura privada tem todos os equipamentos necessários para um evento da envergadura da Festa da Lusofonia, além de ter espaço mais do que suficiente para um eventual aumento do número de visitantes, sem causar quaisquer transtornos. Seria uma forma de, indirectamente, o Governo promover e tornar aquele espaço mais dinâmico e atractivo para o turismo, dando mais condições a um dos eventos que, de ano para ano, se assume como um dos principais do cartaz cultural popular do território.
A organização da festa na Avenida da Praia, é verdade, tem fundamentos simbólicos, por esta zona ser de cariz manifestamente português; mas a dimensão do evento ganhou já tais proporções, que não se coaduna com sentimentalismos ligados à vivência portuguesa em Macau. Aliás, mudar o evento para um local com mais condições apenas o dignifica e lhe dá mais visibilidade. Que maior elogio se pode fazer a uma manifestação cultural, senão dar-lhe um palco maior?
As pessoas precisam de espaço para se sentirem confortáveis e em segurança e de um local que possa acolher ainda mais visitantes que o habitual. Ora a Doca dos Pescadores pode oferecer tudo isto sem quaisquer problemas.
No empreendimento há zonas, nomeadamente a zona de traça portuguesa, mas também de outros países de língua lusófona, que servem perfeitamente para receber a Lusofonia. Isto, para além do local em questão possuir todo o tipo de infra-estruturas de apoio necessárias a este tipo de evento, inclusive um anfiteatro que pode ser usado para concertos e outros espectáculos.
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