Hoje acordei com a péssima notícia da morte de um amigo e companheiro de café da manhã. Sabia da sua doença, sabia da sua idade avançada, mas nunca imaginei que nos deixasse tão subitamente. Apesar de ter estado em convalescença durante muito tempo nunca imaginei que fosse falecer assim.
D. Domingos Lam, o primeiro bispo chinês de Macau, faleceu ontem aos 81 anos no hospital Kiang Wu, onde se encontrava há algum tempo devido a doença que o apoquentava.
Era natural de Hong Kong, onde nasceu a 9 de Abril de 1928, mas tinha Macau no coração. Chegou a Macau em 1931 e foi ordenado padre católico a 27 de Dezembro de 1953 para, em Setembro de 1987 ser ordenado bispo-coadjutor e um ano depois, a 6 de Outubro, com 51 anos, substituir D. Arquimínio da Costa como bispo da diocese local, tornando-se no primeiro bispo chinês da cidade.
Para mim, mais do que o bispo, foi-se um amigo com quem troquei muitas impressões pela manhã no Largo do Senado. Muitas foram as vezes que de manhã cedo, num café daquela zona da cidade, nos encontrámos, bebemos um café e fumámos um cigarro entre amena cavaqueira sobre o que se ía passando na cidade.
Era um homem culto e dono da sua opinião. A sua posição de homem da igreja conhecido por todos não combinava bem com a sua paragem naquele café. Ele sabia-o e desculpava-se com o facto de que na residência não o deixavam fumar e que o café não era bom!
A verdade é que, na minha opinião, era um homem só. Depois de ter deixado de exercer o cargo de bispo de Macau, ao atingir os 75 anos, ficou, repentinamente, sem nada para fazer.
Tinha um sonho, de que me falou várias vezes. Queria escrever as suas memórias em português.
Não sei se alguma vez teve a oportunidade de o fazer. Se o fez, seria bom que a Diocese as publicasse rapidamente.
D. Domingos Lam, o primeiro bispo chinês de Macau, faleceu ontem aos 81 anos no hospital Kiang Wu, onde se encontrava há algum tempo devido a doença que o apoquentava.
Era natural de Hong Kong, onde nasceu a 9 de Abril de 1928, mas tinha Macau no coração. Chegou a Macau em 1931 e foi ordenado padre católico a 27 de Dezembro de 1953 para, em Setembro de 1987 ser ordenado bispo-coadjutor e um ano depois, a 6 de Outubro, com 51 anos, substituir D. Arquimínio da Costa como bispo da diocese local, tornando-se no primeiro bispo chinês da cidade.
Para mim, mais do que o bispo, foi-se um amigo com quem troquei muitas impressões pela manhã no Largo do Senado. Muitas foram as vezes que de manhã cedo, num café daquela zona da cidade, nos encontrámos, bebemos um café e fumámos um cigarro entre amena cavaqueira sobre o que se ía passando na cidade.
Era um homem culto e dono da sua opinião. A sua posição de homem da igreja conhecido por todos não combinava bem com a sua paragem naquele café. Ele sabia-o e desculpava-se com o facto de que na residência não o deixavam fumar e que o café não era bom!
A verdade é que, na minha opinião, era um homem só. Depois de ter deixado de exercer o cargo de bispo de Macau, ao atingir os 75 anos, ficou, repentinamente, sem nada para fazer.
Tinha um sonho, de que me falou várias vezes. Queria escrever as suas memórias em português.
Não sei se alguma vez teve a oportunidade de o fazer. Se o fez, seria bom que a Diocese as publicasse rapidamente.
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