UMA selecção de Macau participou, mais uma vez, num campeonato do mundo e voltou a elevar bem alto o nome desta terra. No entanto, apesar de ser das poucas representantes do território que, invariavelmente, lhe traz medalhas e prestígio desportivamente «lá fora», é das que menos apoio oficial recebe. Falo, como já devem ter percebido, da selecção de hóquei patinado de Macau, que é comandada por Alberto Lisboa e que acabou de participar no Campeonato do Mundo B, tendo ficado em quinto lugar.
Dá pena ouvir os jogadores e seleccionador falarem apaixonadamente da modalidade e do empenho que mostram para honrar a camisola que vestem por esses países fora. Faz-nos sentir mal, porque se sabe que dentro de portas, a nível oficial, ninguém lhes dá o valor devido. Não se percebe, sendo esta selecção a única (se não a única, poucas mais haverá) a trazer medalhas mundiais e regionais para o território. Macau ficou em quarto lugar a nível mundial B, por duas vezes, em 2004 e 2006, tendo marcado presença, pela primeira vez, no Campeonato Mundial A (onde figuram todas as potências mundiais do hóquei patinado, como Portugal, Espanha e Itália), em 2005, na cidade de São José da Califórnia (Estados Unidos da América).
Ganharam o campeonato asiático em 1987, 91, 97, 2004, 2005, 2007 e este ano (2010), em Dalian. Nos anos em que não trouxeram a medalha de ouro asiática trouxeram a de prata.
Contam-se pelos dedos de uma das mãos o número de campeões que Macau pode apresentar com um palmarés como o da equipa de hóquei em patins, pelo que esta modalidade é, sem qualquer sombra de dúvida, a que maior prestígio nos traz.
Ano após ano, participam no Campeonato Mundial B, ficando sempre nos lugares cimeiros. A nível asiático são a potência da modalidade, sem terem concorrentes à altura.
Incompreensivelmente os responsáveis desportivos continuam a ignorá-los e a dar-lhes pouco apoio. Ainda antes deste mundial, que agora terminou na Áustria, poucos treinos puderam fazer, porque em Macau não têm um espaço onde possam treinar condignamente.
Não gosto de fazer comparações, mas neste caso tem mesmo de ser. Vejamos a selecção de futebol sub-21, patrocinada pelas autoridades governamentais, onde se injectam em todas as vertentes milhares de patacas anualmente e nem no campeonato local conseguem resultados positivos. Basta olhar para a tabela da competição em que participam para ver do que falo. Não se trata de má vontade ou de má-língua; são apenas factos. A selecção de futebol conta com todo o apoio, tendo mesmo em alguns períodos tido treinadores «importados», mas os resultados em nada elevam a imagem da RAEM. Ora, a selecção de hóquei em patins participa em competições internacionais de alto nível, traz títulos e coloca a bandeira do território bem alto, e nada mais recebe do que algum apoio logístico institucional.
Faltam-lhes condições de treino, locais onde possam praticar e estagiar antes das grandes competições, assim como lhes falta apoio no que diz respeito a tudo o que envolve a prática do desporto.
É altura dos responsáveis do desporto local, e também as empresas privadas, porque a elas também lhes cabe uma quota-parte da promoção da educação dos jovens locais, olharem para esta modalidade com olhos interessados e darem-lhes as condições que reclamam desde sempre. Não pedem tratamento preferencial; querem apenas ter um local onde patinar, sem estar dependentes de outras modalidades e terem todo o apoio que atletas de alta competição merecem ter.
Macau precisa de manter o seu hóquei patinado. Apesar de não perceber muito de desporto, penso que incluí-lo como modalidade escolar no território seria um importantíssimo passo para assegurar novos jogadores no futuro. Assegurava-se o futuro da modalidade e o próprio campeonato interno, caso se promovesse o hóquei como desporto, pelo menos nas escolas públicas da RAEM.
Sendo Macau um local de pequenas dimensões, penso que faria mais sentido apostar neste desporto, que precisa de menos praticantes, do que optar por modalidades que precisam de um grande número de atletas e de grandes espaços livres.
Dá pena ouvir os jogadores e seleccionador falarem apaixonadamente da modalidade e do empenho que mostram para honrar a camisola que vestem por esses países fora. Faz-nos sentir mal, porque se sabe que dentro de portas, a nível oficial, ninguém lhes dá o valor devido. Não se percebe, sendo esta selecção a única (se não a única, poucas mais haverá) a trazer medalhas mundiais e regionais para o território. Macau ficou em quarto lugar a nível mundial B, por duas vezes, em 2004 e 2006, tendo marcado presença, pela primeira vez, no Campeonato Mundial A (onde figuram todas as potências mundiais do hóquei patinado, como Portugal, Espanha e Itália), em 2005, na cidade de São José da Califórnia (Estados Unidos da América).
Ganharam o campeonato asiático em 1987, 91, 97, 2004, 2005, 2007 e este ano (2010), em Dalian. Nos anos em que não trouxeram a medalha de ouro asiática trouxeram a de prata.
Contam-se pelos dedos de uma das mãos o número de campeões que Macau pode apresentar com um palmarés como o da equipa de hóquei em patins, pelo que esta modalidade é, sem qualquer sombra de dúvida, a que maior prestígio nos traz.
Ano após ano, participam no Campeonato Mundial B, ficando sempre nos lugares cimeiros. A nível asiático são a potência da modalidade, sem terem concorrentes à altura.
Incompreensivelmente os responsáveis desportivos continuam a ignorá-los e a dar-lhes pouco apoio. Ainda antes deste mundial, que agora terminou na Áustria, poucos treinos puderam fazer, porque em Macau não têm um espaço onde possam treinar condignamente.
Não gosto de fazer comparações, mas neste caso tem mesmo de ser. Vejamos a selecção de futebol sub-21, patrocinada pelas autoridades governamentais, onde se injectam em todas as vertentes milhares de patacas anualmente e nem no campeonato local conseguem resultados positivos. Basta olhar para a tabela da competição em que participam para ver do que falo. Não se trata de má vontade ou de má-língua; são apenas factos. A selecção de futebol conta com todo o apoio, tendo mesmo em alguns períodos tido treinadores «importados», mas os resultados em nada elevam a imagem da RAEM. Ora, a selecção de hóquei em patins participa em competições internacionais de alto nível, traz títulos e coloca a bandeira do território bem alto, e nada mais recebe do que algum apoio logístico institucional.
Faltam-lhes condições de treino, locais onde possam praticar e estagiar antes das grandes competições, assim como lhes falta apoio no que diz respeito a tudo o que envolve a prática do desporto.
É altura dos responsáveis do desporto local, e também as empresas privadas, porque a elas também lhes cabe uma quota-parte da promoção da educação dos jovens locais, olharem para esta modalidade com olhos interessados e darem-lhes as condições que reclamam desde sempre. Não pedem tratamento preferencial; querem apenas ter um local onde patinar, sem estar dependentes de outras modalidades e terem todo o apoio que atletas de alta competição merecem ter.
Macau precisa de manter o seu hóquei patinado. Apesar de não perceber muito de desporto, penso que incluí-lo como modalidade escolar no território seria um importantíssimo passo para assegurar novos jogadores no futuro. Assegurava-se o futuro da modalidade e o próprio campeonato interno, caso se promovesse o hóquei como desporto, pelo menos nas escolas públicas da RAEM.
Sendo Macau um local de pequenas dimensões, penso que faria mais sentido apostar neste desporto, que precisa de menos praticantes, do que optar por modalidades que precisam de um grande número de atletas e de grandes espaços livres.
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