O que se pode pensar quando se opta por nomear uma chefia de substituição que acabou de entrar ao serviço em detrimento de pessoas que ali trabalham há anos?
Acontece amiúde nos serviços de Macau, seja por amizade ou outra qualquer razão que nos passa ao lado.
Num certo serviço, onde existem várias pessoas, chinesas, macaenses, nascidas em Macau, nascidas em Portugal, entre muitos outros locais. Bilingues, não bilingues, falantes de uma das línguas oficiais ou não. A escolha de substituto acaba por recair, regra geral, numa pessoa com experiência mas, de vez em quando, é nomeado alguém que nem experiência tem, em detrimento de outras que, além de provas dadas e comprovadas pela avaliação que recebem anualmente, têm mais anos de serviço. Existem pessoas que nunca para tal foram nomeadas apesar de terem dezenas de anos de serviço.
Como se explica que, havendo pessoas mais qualificadas se escolha uma pessoa que recentemente entrou no serviço?
Existem, do meu ponto de vista, várias explicações. Uma prende-se com o facto da chefia a ser substituída não o querer ser por uma pessoa com mais qualificações para a função do que ela própria. O medo de perder autoridade, ou mesmo o cargo faz as pessoas fazerem escolhas que podem meter em causa a qualidade do serviço.
Outra das justificações que encontro prende-se com o facto de haverem crispações e relações privilegiadas dentro de cada serviço, no entanto, o trabalho não deve ser afectado por razões pessoais. Caso tal aconteça a chefia não se pode considerar profissional o suficiente ao deixar que o lado pessoal influencie o desempenho profissional.
A ultima das justificações que encontro, e talvez a mais grave por meter em causa a própria Lei Básica, prende-se com o facto de para a tal substituição nunca ter sido nomeada uma pessoa que domine português, apesar de alguns deles serem dos mais antigos funcionários. Esta escolha mete em causa a Lei Básica e o ponto onde se especifica que ninguém pode ser prejudicado no progresso na carreira baseado no factor linguístico, visto que domina uma das línguas oficiais.
Estas injustiças acontecem diariamente na Função Pública em Macau e, assiduamente, os deputados, nomeadamente Pereira Coutinho, dão eco delas na Assembléia Legislativa. No entanto, a situação não muda. As pessoas não falam com medo de represálias e a situação arrastasse.
É a realidade com que todos vivem diariamente.
Num certo serviço, onde existem várias pessoas, chinesas, macaenses, nascidas em Macau, nascidas em Portugal, entre muitos outros locais. Bilingues, não bilingues, falantes de uma das línguas oficiais ou não. A escolha de substituto acaba por recair, regra geral, numa pessoa com experiência mas, de vez em quando, é nomeado alguém que nem experiência tem, em detrimento de outras que, além de provas dadas e comprovadas pela avaliação que recebem anualmente, têm mais anos de serviço. Existem pessoas que nunca para tal foram nomeadas apesar de terem dezenas de anos de serviço.
Como se explica que, havendo pessoas mais qualificadas se escolha uma pessoa que recentemente entrou no serviço?
Existem, do meu ponto de vista, várias explicações. Uma prende-se com o facto da chefia a ser substituída não o querer ser por uma pessoa com mais qualificações para a função do que ela própria. O medo de perder autoridade, ou mesmo o cargo faz as pessoas fazerem escolhas que podem meter em causa a qualidade do serviço.
Outra das justificações que encontro prende-se com o facto de haverem crispações e relações privilegiadas dentro de cada serviço, no entanto, o trabalho não deve ser afectado por razões pessoais. Caso tal aconteça a chefia não se pode considerar profissional o suficiente ao deixar que o lado pessoal influencie o desempenho profissional.
A ultima das justificações que encontro, e talvez a mais grave por meter em causa a própria Lei Básica, prende-se com o facto de para a tal substituição nunca ter sido nomeada uma pessoa que domine português, apesar de alguns deles serem dos mais antigos funcionários. Esta escolha mete em causa a Lei Básica e o ponto onde se especifica que ninguém pode ser prejudicado no progresso na carreira baseado no factor linguístico, visto que domina uma das línguas oficiais.
Estas injustiças acontecem diariamente na Função Pública em Macau e, assiduamente, os deputados, nomeadamente Pereira Coutinho, dão eco delas na Assembléia Legislativa. No entanto, a situação não muda. As pessoas não falam com medo de represálias e a situação arrastasse.
É a realidade com que todos vivem diariamente.
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