Já passou muito tempo desde que fiz o meu último post no blog. Tenho andado arredado destas lides devido a afazeres pessoais. Quem me conhece sabe do que estou a falar e, para que fiquem a saber melhor, basta consultarem a página no Facebook, pois lá está a “reportagem” fotográfica detalhada de todos os movimentos nestes últimos dias.
Desde o dia 23 de Novembro em Macau, e no mundo, aconteceu muita coisa. No campo pessoal, posso dizer que tem sido o mês mais feliz da minha vida. Tive amigos juntos durante dias, tive os meus pais de visita ao local que adoptei como minha casa, estive de visita ao local onde nasci e passei os melhores dias com a pessoa mais importante da minha vida. Agora? Agora é tempo de voltar ao trabalho e ao dia-a-dia do escritório.
Dentro em breve estaremos a entrar num novo ano, o de 2010, o fecho da primeira década deste século.
Transcrevo agora, porque o não fiz até agora, os meus textos publicados n’O Clarim. Não o faço na íntegra porque seria muito maçudo. Deixo-vos apenas um excerto e o link para a página do jornal para que possam ler a sua totalidade.
Até breve… Depois vos falarei das mudanças que vi encontrar em Macau depois de um mês fora.
No dia 27 de Novembro publicava n’O Clarim um artigo sobre o Festival de Gastronomia, ou melhor “food festival” visto que o português nem sequer fazia parte das línguas usadas! “Não seria um caso de maior importância, se o mesmo não fosse suportado pelo Governo e pago, se não na totalidade, pelo menos em grande parte, por dinheiros públicos.
Porventura para condizer com a quase inexistência de presença de restaurantes de comida portuguesa, o único que se pode, a muito custo, apelidar de comida portuguesa que está presente é o Restaurante Carlos, além do Café OuMun, esse sim genuinamente português, mas que tem como «prato forte» a pastelaria e padaria, apesar de servir refeições diariamente.
Na imprensa, a organização dizia, pela voz do deputado e presidente da Associação dos Empresários do Sector da Restauração – responsável pela organização do evento, Chan Chak Mo, que «este é o único evento do género em Macau que se apresenta como uma boa oportunidade para os restaurantes locais promoverem a sua cozinha junto dos turistas e residentes». E dizia ainda que a culinária portuguesa estava presente com sete restaurantes do território, que se associaram ao evento para dar a conhecer e provar algumas das iguarias lusas, como o pão com chouriço, enchidos e vinhos.”
Desde o dia 23 de Novembro em Macau, e no mundo, aconteceu muita coisa. No campo pessoal, posso dizer que tem sido o mês mais feliz da minha vida. Tive amigos juntos durante dias, tive os meus pais de visita ao local que adoptei como minha casa, estive de visita ao local onde nasci e passei os melhores dias com a pessoa mais importante da minha vida. Agora? Agora é tempo de voltar ao trabalho e ao dia-a-dia do escritório.
Dentro em breve estaremos a entrar num novo ano, o de 2010, o fecho da primeira década deste século.
Transcrevo agora, porque o não fiz até agora, os meus textos publicados n’O Clarim. Não o faço na íntegra porque seria muito maçudo. Deixo-vos apenas um excerto e o link para a página do jornal para que possam ler a sua totalidade.
Até breve… Depois vos falarei das mudanças que vi encontrar em Macau depois de um mês fora.
No dia 27 de Novembro publicava n’O Clarim um artigo sobre o Festival de Gastronomia, ou melhor “food festival” visto que o português nem sequer fazia parte das línguas usadas! “Não seria um caso de maior importância, se o mesmo não fosse suportado pelo Governo e pago, se não na totalidade, pelo menos em grande parte, por dinheiros públicos.
Porventura para condizer com a quase inexistência de presença de restaurantes de comida portuguesa, o único que se pode, a muito custo, apelidar de comida portuguesa que está presente é o Restaurante Carlos, além do Café OuMun, esse sim genuinamente português, mas que tem como «prato forte» a pastelaria e padaria, apesar de servir refeições diariamente.
Na imprensa, a organização dizia, pela voz do deputado e presidente da Associação dos Empresários do Sector da Restauração – responsável pela organização do evento, Chan Chak Mo, que «este é o único evento do género em Macau que se apresenta como uma boa oportunidade para os restaurantes locais promoverem a sua cozinha junto dos turistas e residentes». E dizia ainda que a culinária portuguesa estava presente com sete restaurantes do território, que se associaram ao evento para dar a conhecer e provar algumas das iguarias lusas, como o pão com chouriço, enchidos e vinhos.”
Já no dia 4 de Dezembro escrevi sobre o que há muito tempo se pedia. Igualdade de tratamento entre Macau e Hong Kong. “FOI anunciado recentemente que os residentes de Macau, desde o início de Dezembro, não teriam de preencher a declaração de entrada em Hong Kong. Algo que era reivindicado há vários anos e que, do meu ponto de vista e à luz da reciprocidade, era discriminatório e deixava os residentes da RAEM prejudicados em relação aos seus vizinhos da antiga colónia britânica.
Entretanto, uma notícia veio agora a público informando que a data exacta é o próximo dia 10, depois de Hong Kong ter aprovado um novo diploma de combate à imigração ilegal. Ao ler-se o que foi publicado, fica-se com a impressão de que o facto de nós não entrarmos em Hong Kong apenas com o bilhete de identidade se deve ao facto de o nosso documento de identificação não ser avançado tecnologicamente até há bem pouco tempo!”
Entretanto, uma notícia veio agora a público informando que a data exacta é o próximo dia 10, depois de Hong Kong ter aprovado um novo diploma de combate à imigração ilegal. Ao ler-se o que foi publicado, fica-se com a impressão de que o facto de nós não entrarmos em Hong Kong apenas com o bilhete de identidade se deve ao facto de o nosso documento de identificação não ser avançado tecnologicamente até há bem pouco tempo!”
Passada uma semana, voltei ao tema da comida. Desta feita para falar da autenticidade da comida portuguesa em Macau. “ESTA semana gostaria de voltar ao tema da comida portuguesa. Em Macau, por influência dos muitos anos que esteve sob administração portuguesa, há muitos restaurantes que dizem servir «comida portuguesa». Authentic Portuguese Food, como se pode ler em muitos dos estabelecimentos de comida espalhados pela cidade. No entanto, não sendo eu especialista em comida, mas sendo português, por saber fazer um «fish&chips» não quer dizer que esteja habilitado a abrir um Authentic British Food. Ou, para dar um exemplo mais local, por saber fazer um chau-min não posso andar para aí a bradar aos céus que sou um «chef» de cozinha cantonense!”
Na edição de 18 de Dezembro, por dificuldades de comunicação, não me foi possível enviar o habitual artigo para publicação. No entanto, ainda fui a tempo de enviar o de Natal. Publicado no dia 23 de Dezembro, falava do que se passou durante o ano e do meu desejo para prenda de Natal e para 2010. “É tradição pedirem-se prendas de Natal e eu creio que este ano muitos dos residentes de Macau devem estar a sonhar com o desejo de encontrar no sapatinho mais surpresas agradáveis do que no Natal de 2008.
Se olharmos para trás, vemos um ano cheio de tragédias e de preocupações. A nível mundial foi aquilo que todos sabemos: crise económica, crise do imobiliário, «crash» das bolsas, conflitos bélicos e a gripe A H1N1. Isto só para mencionar algumas das aflições que inquietaram o mundo. A nível local, tivemos também os nossos problemas. A crise económica afectou Macau da pior forma, deixando milhares sem emprego, devido à paragem das obras no COTAI. As grandes empresas (refiro-me nomeadamente aos casinos) deixaram de contratar, afectando sobremaneira a mão-de-obra local. Quanto à gripe A H1N1, também nos afectou e continua a afectar, com novos casos diários e mortes registadas. A juntar a tudo isto, temos o facto da China, numa tentativa compreensível de proteger a sua economia na região do Delta do Rio das Pérolas, ter voltado a restringir a atribuição de vistos individuais a quem nos queria visitar. E de um momento para o outro decidiu acabar com os vistos que permitiam aos residentes do continente visitar Macau e Hong Kong de uma só vez. Com esta medida, acabou por tirar grande parte dos apostares da RAEM, fazendo as estatísticas caírem a pique logo nos primeiros meses do ano. No entanto, como sempre acontece e sem ninguém perceber muito bem como, o sector do Jogo começou a recuperar e a dar sinais de liderança no processo de saída da crise económica, acabando o ano com mais umas marcas nunca antes registadas. O que, em ano de crise, faz com que todos pensemos que esta passou ao lado do sector mais forte da economia de Macau.”
Se olharmos para trás, vemos um ano cheio de tragédias e de preocupações. A nível mundial foi aquilo que todos sabemos: crise económica, crise do imobiliário, «crash» das bolsas, conflitos bélicos e a gripe A H1N1. Isto só para mencionar algumas das aflições que inquietaram o mundo. A nível local, tivemos também os nossos problemas. A crise económica afectou Macau da pior forma, deixando milhares sem emprego, devido à paragem das obras no COTAI. As grandes empresas (refiro-me nomeadamente aos casinos) deixaram de contratar, afectando sobremaneira a mão-de-obra local. Quanto à gripe A H1N1, também nos afectou e continua a afectar, com novos casos diários e mortes registadas. A juntar a tudo isto, temos o facto da China, numa tentativa compreensível de proteger a sua economia na região do Delta do Rio das Pérolas, ter voltado a restringir a atribuição de vistos individuais a quem nos queria visitar. E de um momento para o outro decidiu acabar com os vistos que permitiam aos residentes do continente visitar Macau e Hong Kong de uma só vez. Com esta medida, acabou por tirar grande parte dos apostares da RAEM, fazendo as estatísticas caírem a pique logo nos primeiros meses do ano. No entanto, como sempre acontece e sem ninguém perceber muito bem como, o sector do Jogo começou a recuperar e a dar sinais de liderança no processo de saída da crise económica, acabando o ano com mais umas marcas nunca antes registadas. O que, em ano de crise, faz com que todos pensemos que esta passou ao lado do sector mais forte da economia de Macau.”
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