Digam o que disserem, Manuel Carrascalão para mim foi, e será sempre, um dos maiores heróis da resistência timorense. Figura polémica pelas posições que tomou relativamente aos invasores indonésios foi muitas vezes mal interpretado. A verdade é que Timor Leste muito lhe deve, assim como a todos os elementos da sua família, uma das mais influentes antes e depois da independência.
O político morreu, este sábado, aos 78 anos num hospital em Díli, vítima de complicações de saúde na sequência de uma embolia cerebral. À Lusa, a sua irmã Gabriela dizia “o meu irmão morreu hoje cerca das 14h30 de Lisboa no hospital Guido Valadares, em Díli, rodeado de familiares e amigos”. Gabriela Carrascalão, assessora de um ministro timorense, estava em Portugal na altura, tendo já regressado a Timor.
O mais velho da família Carrascalão foi uma das principais figuras associadas ao processo de consulta popular em 30 de Agosto 1999, que conduziu o território à independência, após 27 anos de ocupação indonésia. Processo que lhe havia de levar o filho mais novo, Manelito, massacrado pelas milícias na sua casa onde se refugiavam centenas de pessoas fugidas da violência.
Manuel Carrascalão, figura carismática com uma barba peculiar que lhe dava um ar austero mas que era de trato muito afável e simples, destacou-se ainda no tempo da ocupação indonésia por desafiar o regime imposto por Jacarta, fundando um movimento unitário de resistência (MURPTL) que congregou a quase totalidade das forças políticas que se opunham à anexação do território.
Após o fim da ocupação indonésia, em Novembro de 1999, foi eleito presidente do Conselho Nacional, um órgão consultivo criado pela administração da ONU em Timor-Leste e extinto antes das eleições constituintes.
As cerimónias fúnebres só se realizam depois de toda a família se reunir em Timor. Manuel Carrascalão tem filhos a viver em Cabo Verde e nos Estados Unidos da América.
Outro dos irmãos, João Carrascalão, que é presidente do Comité Olímpico de Timor-Leste, estava em Lisboa a acompanhar a comitiva timorense a participar na segunda edição dos Jogos da Lusofonia.
O político morreu, este sábado, aos 78 anos num hospital em Díli, vítima de complicações de saúde na sequência de uma embolia cerebral. À Lusa, a sua irmã Gabriela dizia “o meu irmão morreu hoje cerca das 14h30 de Lisboa no hospital Guido Valadares, em Díli, rodeado de familiares e amigos”. Gabriela Carrascalão, assessora de um ministro timorense, estava em Portugal na altura, tendo já regressado a Timor.
O mais velho da família Carrascalão foi uma das principais figuras associadas ao processo de consulta popular em 30 de Agosto 1999, que conduziu o território à independência, após 27 anos de ocupação indonésia. Processo que lhe havia de levar o filho mais novo, Manelito, massacrado pelas milícias na sua casa onde se refugiavam centenas de pessoas fugidas da violência.
Manuel Carrascalão, figura carismática com uma barba peculiar que lhe dava um ar austero mas que era de trato muito afável e simples, destacou-se ainda no tempo da ocupação indonésia por desafiar o regime imposto por Jacarta, fundando um movimento unitário de resistência (MURPTL) que congregou a quase totalidade das forças políticas que se opunham à anexação do território.
Após o fim da ocupação indonésia, em Novembro de 1999, foi eleito presidente do Conselho Nacional, um órgão consultivo criado pela administração da ONU em Timor-Leste e extinto antes das eleições constituintes.
As cerimónias fúnebres só se realizam depois de toda a família se reunir em Timor. Manuel Carrascalão tem filhos a viver em Cabo Verde e nos Estados Unidos da América.
Outro dos irmãos, João Carrascalão, que é presidente do Comité Olímpico de Timor-Leste, estava em Lisboa a acompanhar a comitiva timorense a participar na segunda edição dos Jogos da Lusofonia.
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