A novela da Tailândia continua com pedras a serem arremessadas de ambos os lados da barricada. Agora foi a vez do Ministro do Gabinete do Primeiro Ministro, Satir Wongnongtaey, vir dizer que o Governo está de olho na comunicação social estrangeira.
A afirmação é tanto mais grave e vem depois de afirmações semelhantes do Porta-voz do Partido Democrático, Buranaj Smutharaks, no Clube de Correspondentes Estrangeiros em Banguecoque. O responsável do PD defendeu que o antigo primeiro-ministro Thaksin, enquanto esteve no poder nunca teve nenhum pudor em negligenciar os direitos e liberdade de imprensa, agora auto proclama-se como o bastião da democracia. A par disso, acusou a comunicação social estrangeira de dar cobertura ao que o antigo primeiro-ministro diz.
É baseado neste pressuposto que o Governo está de olho na comunicação social do exterior e vai tentar inverter a situação defendeu o Ministro Satir Wongnongtaey.
O que está em causa não é o facto de saber quem é, ou não é, inocente. Todas as pessoas sabem que Thaksin, enquanto esteve no poder, cometeu abusos e tomou decisões erradas.
O que se pergunta é o seguinte: que legitimidade tem este governo num país que se diz democrático?
O antigo primeiro-ministro defendia, erradamente, que um governo eleito pelo povo tinha mandato para fazer o que bem entendesse. Isto denota, sem sombras de dúvidas, uma total distorção dos valores e das bases democráticas. No entanto, o facto de o derrubarem para terem acesso ao poder, não dá ao PD mais legitimidade do que a detida por Thaksin anteriormente.
A legitimidade, num país democrático e livre, ganha-se nas urnas e no dia-a-dia, fazendo alguma coisa pela maioria da população.
O povo da Tailândia quer pouco saber quem está no Governo. O que querem (e se os governantes forem para a rua ouvir o seu povo vão também aperceber-se disto) é que, quem quer que esteja no Poder, faça algo pelo país e pelo nível de vida da população em geral. Todos sabem que, sejam quem for Governo, vai acabar o mandato mais rico do que antes de ter tomado posse.
A questão não é ser ou não ser honesto. A questão é se fazem ou não algo em prol do povo. Roubar todos roubam, uns mais outros menos.
A afirmação é tanto mais grave e vem depois de afirmações semelhantes do Porta-voz do Partido Democrático, Buranaj Smutharaks, no Clube de Correspondentes Estrangeiros em Banguecoque. O responsável do PD defendeu que o antigo primeiro-ministro Thaksin, enquanto esteve no poder nunca teve nenhum pudor em negligenciar os direitos e liberdade de imprensa, agora auto proclama-se como o bastião da democracia. A par disso, acusou a comunicação social estrangeira de dar cobertura ao que o antigo primeiro-ministro diz.
É baseado neste pressuposto que o Governo está de olho na comunicação social do exterior e vai tentar inverter a situação defendeu o Ministro Satir Wongnongtaey.
O que está em causa não é o facto de saber quem é, ou não é, inocente. Todas as pessoas sabem que Thaksin, enquanto esteve no poder, cometeu abusos e tomou decisões erradas.
O que se pergunta é o seguinte: que legitimidade tem este governo num país que se diz democrático?
O antigo primeiro-ministro defendia, erradamente, que um governo eleito pelo povo tinha mandato para fazer o que bem entendesse. Isto denota, sem sombras de dúvidas, uma total distorção dos valores e das bases democráticas. No entanto, o facto de o derrubarem para terem acesso ao poder, não dá ao PD mais legitimidade do que a detida por Thaksin anteriormente.
A legitimidade, num país democrático e livre, ganha-se nas urnas e no dia-a-dia, fazendo alguma coisa pela maioria da população.
O povo da Tailândia quer pouco saber quem está no Governo. O que querem (e se os governantes forem para a rua ouvir o seu povo vão também aperceber-se disto) é que, quem quer que esteja no Poder, faça algo pelo país e pelo nível de vida da população em geral. Todos sabem que, sejam quem for Governo, vai acabar o mandato mais rico do que antes de ter tomado posse.
A questão não é ser ou não ser honesto. A questão é se fazem ou não algo em prol do povo. Roubar todos roubam, uns mais outros menos.
É assim em todo o lado e a Tailândia não é diferente.
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