Hoje li um dos pseudo-intelectuais locais a insurgir-se contra a satisfação dos moradores de Macau relativamente à possível abertura das fronteiras terrestres com a China durante 24 horas. Afirmava que tal decisão iria meter em causa toda a economia local, visto que se teria acesso, a toda a hora, aos mesmos produtos a preços mais reduzidos! Já não temos com a mesma aberta das 7 à meia noite?
Não digo que tal não possa acontecer. Nessa situação, claro, seria o mercado a funcionar, com os clientes a procurarem aquilo que mais lhes convém. Aos comerciantes resta-lhes tornarem-se competitivos e encontrar formas de “lutar” contra os concorrentes do outro lado da fronteira.
No entanto, o problema que leva tal pensador pouco em sintonia com a realidade local de 2010, parece nem se levantar.
O que se fala, há já muitos anos, acerca da abertura das fronteiras (das Portas do Cerco entenda-se) não deverá passar do papel para já. O que se fala em Pequim, e estará prestes a ser anunciado como prenda de novo ano, é sim a abertura da fronteira de Flor de Lotus que liga à Ilha da Montanha. Aliás, parece mesmo que os condutores de Macau vão passar a ser autorizados a conduzir na Ilha da Montanha, passando a Ponte Flor de Lotus com os carros de Macau e sem terem de recorrer a matrícula ou carta de condução chinesa. Alias, como confessam alguns, é apenas um voltar às origens visto que Hengqin era parte dos domínios de Macau há muitos anos.
A separação seria feita na ponte que liga à Lapa.
Sinceramente há pessoas que mais valia estar caladas em vez de andarem a “xxxxx” postas de pescada.
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