Ontem desloquei-me ao Nono Festival da Gastronomia de Macau, ou melhor, 9th Macau Food Festival, visto já nem existir a denominação em português no local do evento. Porventura para condizer com a, quase, inexistência de presença de restaurantes de comida portuguesa. O único que se pode, a muito custo, apelidar de comida portuguesa que estava presente era o Restaurante Carlos, além do café OuMun, esse sim genuinamente português mas que tem como "prato forte" a pastelaria e padaria, apesar de servir refeições também.
A organização, a cargo da associação que agrega proprietários de restaurantes de Macau e outras do sector, mas que conta com um volumoso apoio do
A organização, a cargo da associação que agrega proprietários de restaurantes de Macau e outras do sector, mas que conta com um volumoso apoio do
Governo, seja a nível monetário (ascende a vários milhões o investimento feito) que seja a nível logístico com o apoio da Direcção dos Serviços de Turismo na sua promoção além de outros organismos governamentais. Aliás, este evento é, a par do Grande Prémio de Macau, um dos maiores do cartaz anual da RAEM.
O desprezo é tal que não se vislumbrava uma única palavra em português nos cupões ou nos cartazes no recinto. O inglês que se ía vendo era, muitas das vezes, usado pelos restaurantes convidados da Malásia.
No local de compra dos cupões, quando tentámos falar inglês (porque o português estaria fora de questão) olharam para nós como se estivéssemos a cometer o maior dos crimes. Quanto perguntamos algo, acerca do uso dos cupões, começaram a comentar em chinês (pensando que não iríamos perceber certamente) que vínhamos para ali falar inglês como se eles tivessem obrigação de nos entender!
Não a têm , claro está, alias depois falou-se em chinês e até pedido de desculpas houve. No entanto, existem duas línguas oficiais em Macau e o Governo, visto que ali enfiou milhões de patacas de todos nós, tem mais que os obrigar a usar os dois idiomas. Quanto ao inglês, devem-no utilizar porque este evento é turístico e grande parte dos turistas que nos visitam usam a língua inglesa como meio de comunicação, na falta do português ou do chinês.
É apenas uma questão de bom senso para uma cidade que se diz INTERNACIONAL.
Quanto ao português, é do Governo a obrigação, e da associação que organiza o evento com o dinheiro do Governo, fazer o seu uso adequado.
Não será, certamente, pedir muito.
Basta olhar para o evento da Lusofonia, onde o chinês e o português são usados em pé de igualdade, mesmo sendo um evento virado para as comunidades de lingua portuguesa.
O desprezo é tal que não se vislumbrava uma única palavra em português nos cupões ou nos cartazes no recinto. O inglês que se ía vendo era, muitas das vezes, usado pelos restaurantes convidados da Malásia.
No local de compra dos cupões, quando tentámos falar inglês (porque o português estaria fora de questão) olharam para nós como se estivéssemos a cometer o maior dos crimes. Quanto perguntamos algo, acerca do uso dos cupões, começaram a comentar em chinês (pensando que não iríamos perceber certamente) que vínhamos para ali falar inglês como se eles tivessem obrigação de nos entender!
Não a têm , claro está, alias depois falou-se em chinês e até pedido de desculpas houve. No entanto, existem duas línguas oficiais em Macau e o Governo, visto que ali enfiou milhões de patacas de todos nós, tem mais que os obrigar a usar os dois idiomas. Quanto ao inglês, devem-no utilizar porque este evento é turístico e grande parte dos turistas que nos visitam usam a língua inglesa como meio de comunicação, na falta do português ou do chinês.
É apenas uma questão de bom senso para uma cidade que se diz INTERNACIONAL.
Quanto ao português, é do Governo a obrigação, e da associação que organiza o evento com o dinheiro do Governo, fazer o seu uso adequado.
Não será, certamente, pedir muito.
Basta olhar para o evento da Lusofonia, onde o chinês e o português são usados em pé de igualdade, mesmo sendo um evento virado para as comunidades de lingua portuguesa.
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