Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Gripe e falta de higiene

NUMA semana em que o sentimento de medo aumenta, devido à cada vez mais próxima possibilidade de podermos ter casos de gripe suína em Macau, preocupa-me que nada, ou quase nada, tenha sido feito para alertar a população para as precauções a tomar.
Todos sabemos que a gripe se transmite por partículas suspensas no ar, saídas de alguém infectado, ou por contacto directo com essa pessoa. Sabe-se também que o vírus consegue sobreviver algum tempo fora do organismo, tornando assim o risco de contágio mais elevado. No entanto, é do conhecimento geral também, que em ambientes limpos e desinfectados o H1N1 tem poucas possibilidades de sobreviver e passar para outras pessoas. Daí que a solução tenha de passar, essencialmente, pela limpeza, tanto pessoal como de todos os locais públicos, especialmente aqueles onde exista uma constante concentração de pessoas, assim como das nossas próprias habitações e prédios.
As medidas tomadas no sentido de medir a temperatura e preencher declarações à entrada das fronteiras de nada servem, se não houver uma efectiva aplicação de todas as directivas de higiene prescritas pela legislação vigente em Macau.
O território tem, desde há muito, leis que proíbem fazer lixo, nomeadamente cuspir para o chão ou deixar lixo fora dos contentores. Mas, como todos sabemos, poucos são os transgressores que acabam por ser chamados à atenção, autuados ou levados perante a justiça. Para tal, basta passar pelo Largo do Senado a qualquer hora do dia e ver algumas pessoas, especialmente turistas, a cuspir para as plantas que estão nos canteiros, a deixar lenços de papel no chão, entre outras transgressões que estão contempladas como merecedoras de autuação.
Não sou um perito em virologia ou doenças transmissíveis, mas o que se lê dos especialistas na matéria e o que nos ensina o senso comum é mais que suficiente para sabermos que a higiene ambiental e pessoal é meio caminho para controlar a proliferação de qualquer vírus, especialmente quando se transmite por contacto directo ou por estar disperso na atmosfera.

Promoção é necessária

Quem está em Macau há mais de seis anos lembra-se, certamente, da crise da Pneumonia Atípica e toda a histeria à sua volta. Lembram-se de todas as campanhas de limpeza promovidas pela cidade. Diariamente se viam pessoas de todas as idades de balde e esponja na mão a limpar paredes, passeios, corrimãos e cadeiras em todos os locais públicos. A par disso, havia na televisão, rádio e jornais, tanto locais como de Hong Kong e da China continental, uma intensa campanha de promoção dos cuidados básicos de limpeza. Estas campanhas chegavam ao ponto de nos ensinar como se deveria fazer a solução de água e lixívia para desinfectar a nossa habitação e os lugares comuns do nosso prédio.
Na altura considerou-se muita desta publicidade como exagerada. A verdade é que resultou e Macau pouco sofreu com tal doença, tendo sido mesmo considerado quase milagroso o facto do território ter passado sem qualquer caso mortal. Aliás, o único caso registado foi de um «importado» da China.
Com o vírus da Gripe Suína à porta, é altura de voltarmos aos exageros porque, como me habituei a ouvir em pequenino, já que «mais vale prevenir do que remediar».
Gostaria de ver o Governo a abrir uma Linha Aberta, exortando os moradores a inscrever-se para efectuar a limpeza do seu edifício. É que, como se sabe, se tal tarefa for deixada a cargo da iniciativa de cada um, nunca se passará à acção. Terá de ser o sector público a tomar a iniciativa e a dianteira, criando mais campanhas, listando os edifícios com e sem condomínio para limpeza geral. Torna-se conveniente organizar sessões públicas de esclarecimento em zonas arejadas da cidade, onde grupos grandes se possam juntar sem medo de contágio. O Largo da Torre de Macau ou os largos existentes em muitos dos jardins do território podem servir muito bem para este efeito e, certamente, muitos dos cidadãos irão aderir.
Relativamente à vacinação contra a gripe, e não havendo provas suficientes de que a actual vacina seja efectiva, penso que não se deve avançar para uma campanha geral de vacinação, visto estarmos no fim da «estação da gripe». Contudo, dado que há camadas da sociedade mais sensíveis, como os doentes crónicos, idosos e crianças, o Governo deveria insistir para que estas pessoas sejam vacinadas, caso não o tenham sido no início da estação.
Este é um processo complicado, mas como vamos agora entrar no período de entrega dos Vales de Saúde, – parte do Plano de Ajuda Pecuniária do Governo, – o Executivo poderia optar, em paralelo, por oferecer a vacinação a esta franja da sociedade no acto do levantamento dos dez cupões de cinquenta patacas.
Mesmo não estando provado que a vacina seja efectiva para o vírus H1N1, o efeito psicológico poderá ser muito benéfico para quem a tome e para a restante população.
Quanto às outras recomendações do Governo, é necessário manter o ambiente limpo, as casas ventiladas, usar máscara de protecção, caso tenhamos sintomas de gripe, ou tenhamos de frequentar áreas com aglomeração de pessoas (hospitais, centros de saúde e centros médicos) e manter uma boa higiene pessoal, lavando frequentemente as mãos.

OMS deve estar louca!

Sinceramente, gosto da forma como a Organização Mundial de Saúde, e os órgãos de comunicação social de todo o mundo têm vindo a tratar o problema da gripe A, H1N1, gripe suína ou gripe mexicana.
Informação concisa, esclarecida e que tem um efeito calmante na população.
Senão, reparem na última da OMS. Na quinta-feira, na sua sede em Genebra, na Suíça, anunciou, sem papas na língua, que o número de infectados, caso esta crise se torne numa pandemia, poderá chegar aos dois mil milhões! Assim, sem mais nem menos para que as pessoas fiquem completamente descansadas!
O chefe da gripe da OMS, o japonês Keiji Fukuda, que fez tais afirmações, disse ainda que, de acordo com os registos conhecidos, em casos epidémicos como este, cerca de um terço da população mundial acaba infectada!
No entanto, muitos especialistas independentes, apesar de concordarem com os números, dizem, e muito bem, que muitos dos infectados nem sequer terão sintomas. Um detalhe que faltou ao senhor Fukuda!
Será que não existem assessores de imprensa que revejam e aconselhem estas pessoas a falar, o que falar, e como o dizer, antes de irem para o palco do mundo abrir a boca?
Todos sabemos da gravidade do problema mas vir a público dizer que um terço da população mundial está condenada é a última cosa que queremos ouvir!
Ver a totalidade da notícia aqui

O bom exemplo

Nem onde há capitais portugueses se preserva a língua de Camões... Brilhante CTM...

Foto tirada à hora de almoço na loja da CTM no Largo do Senado.
Muitas vezes tenho falado sobre a CTM e reconheço que têm feito muitos esforços para melhorar a situação do uso do português. No entanto, quando se faz uso de símbolos comuns, como é o caso das placas da toponímia de Macau (tipicamente portuguesa), o cuidado deveria ser maior. Daí esta ressalva e chamada de atenção.
Como de costume, e como aconteceu das outras vezes que abordei o tema “CTM” alguém da empresa virá meter água na fervura e apresentar a desculpa do costume. Há falta de pessoas a falar português!
Bom, digo-lhes, estou aqui se precisam de mim, assim como estão mais uns milhares de falantes de língua portuguesa, muitos deles nem portugueses são!

Um cheirinho do meu artigo

Na proxima sexta-feira n'O Clarim vai ser possível :
(...)"Se não nos é dada a oportunidade de escolher, universalmente, quem queremos no governo não valerá a pena andarmos a perder tempo a criticar, analisar ou mesmo elogiar quem entra na corrida.
Fica apenas a intenção e o esforço de, regularmente, alertar nestes artigos os dirigentes e pessoas de decisão que ainda leiam em português para o que consideramos que está menos bem e para os anseios do cidadão comum. É esse um dos principais objectivos destes artigos, dar voz a quem não a tem e alertar para os problemas que, na nossa opinião, vão afectando o dia-a-dia das pessoas que vivem nesta cidade.
" (...)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O texto de Fão vs Gilberto

E como o prometido é devido e somos um blog de “palavra” aqui estão os “scans” das duas páginas do jornal. Uma de ontem (5 de Maio de 2009) onde Jorge Fão, fazendo uso do Direito de Resposta, desanca, a bem desancar, no autor do artigo. E uma imagem da página de hoje (7 de Maio de 2009) onde o autor pede desculpas esfarrapadas. Abram se querem ler… as imagens têm qualidade suficiente para que se leia… assim como a prosa…
Ao contrário desta que aqui vai saindo que não agrada a ninguém. Nem isso é importante porque o que quero é exprimir o meu ponto de vista, por muito distorcido que seja!



...posts anteriores....



Quinta-feira, 7 de Maio de 2009

Gilberto pede desculpas...
A comunicação de Macau está cada vez mais engraçada!
Hoje, no seguimento do desanco de Jorge Fão em Gilberto Lopes, que ontem aqui dei conta, o alvo das críticas veio pedir desculpas públicas e tentar explicar que não seria bem assim. Que tinha tirado ilações precipitadas!Uma no cravo outra na ferradura como se diz na Beira Litoral! Por um lado atira para o ar, por outro diz-se amigo dos seus alvos e que os tem na sua maior estima.Vamos ver as cenas dos próximos capítulos…
PS:Não podemos, infelizmente, disponibilizar os links para ambos os textos porque o Hoje Macau não os disponibiliza. Se tiver a oportunidade de os digitalizar (ou scanar como se diz aqui em Macau!) prometo que os meto no blog
Posted by PubEd 0 comments at 5/07/2009 04:40:00 PM
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Quarta-feira, 6 de Maio de 2009

Fão descasca em Gilberto
Leiam o desanco de Jorge Fão no edição de hoje do Macau Hoje. Refere-se a uma opinião veiculado pelo director da Rádio Macau na sua coluna semanal no diário, relativa aos apoios a chefe do executivo e de Chui Sai On ser o candidato dos portugueses e macaenses! Jorge Fão, membro convidado para a Comissão Eleitoral desanca, a bem desancar, dizendo que, ao contrário do que o Gilberto afirma (que Fão, Peireira Coutinho e Francisco Manhão, ou seja APOMAC e ATFPM não apoiariam o actual secretário).Jorge Fão acusa o director da Rádio de o querer manipular e forçar a manifestar publicamente quem apoia.Isto começa a compor-se!Jorge Fão, membro influente da comunidade portuguesa e macaense, ex-deputado, parece pouco dispostos a que lhe estejam a impingir candidatos e parece que, como sempre, não lhe vão fazer a cabeça!Vamos ver as crónicas dos próximos episódios!
Posted by PubEd at 5/06/2009 11:43:00 AM
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Gilberto pede desculpas...

A comunicação de Macau está cada vez mais engraçada!
Hoje, no seguimento do desanco de Jorge Fão em Gilberto Lopes, que ontem aqui dei conta, o alvo das críticas veio pedir desculpas públicas e tentar explicar que não seria bem assim. Que tinha tirado ilações precipitadas!
Uma no cravo outra na ferradura como se diz na Beira Litoral! Por um lado atira para o ar, por outro diz-se amigo dos seus alvos e que os tem na sua maior estima.
Vamos ver as cenas dos próximos capítulos…
PS:Não podemos, infelizmente, disponibilizar os links para ambos os textos porque o Hoje Macau não os disponibiliza. Se tiver a oportunidade de os digitalizar (ou scanar como se diz aqui em Macau!) prometo que os meto no blog

São Domingos caótico

Sempre que falamos de trânsito em Macau lembramo-nos que não existem estacionamentos suficientes, que há carros e motorizadas a mais e que isto tudo mais parece uma selva.
Quem devia regular nada faz ou o que faz é manifestamente insuficiente. Criou-se um gabinete para tratar do assunto e meteu-se uma pessoa à frente que, na primeira ocasião, afirma e pede a compreensão de todos porque não percebia muito do assunto!
Quem tem a competência de fiscalizar e impor a Lei, o departamento de trânsito da PSP, anda ocupado em passar multas a torto e a direito mas, de preferência, em locais de estacionamento com parquímetro.
Quando se aborda a questão das motorizadas e da excessiva utilização destas em Macau, muitas vezes esquecesse que estes veículos têm de ter locais para estacionar. E, sendo que na sua maioria são utilizados para levar os seus proprietários para o local de trabalho, é nestes locais que devem ser criados mais estacionamentos e não nas zonas residenciais.
Recentemente, e não pela primeira vez, deparei com uma insólita situação junto do Mercado de São Domingos, ali para os lados do Largo do Senado.
Quem por ali circula já deve ter reparado que as scooters estão em todo o lado. Existem duas ruelas paralelas entre o Largo do Senado e a Rua dos Mercadores que ladeiam o dito mercado. Em vários locais dessas ruas existem estacionamentos para velocípedes mas devido ao elevado número destes os locais são insuficientes, tendo os seus proprietários, que trabalham nas imediações, de procurar outras opções. A mais fácil é mesmo estacionar obstruindo as entradas e locais de circulação do mercado.
Apesar dos responsáveis do mercado afixarem papéis com proibição de estacionar em chinês e português, de nada serve. A estratégia agora passa por espetar cópias dos papéis nos próprios motociclos! Pode ser que assim aprendam!
Eu sugiro ainda mais, entregar uns papéis aos polícias que por ali passam raramente para que olhem, com olhos de ver, para a situação e, de uma vez por todas, metam cobro a algo ilegal.
Afinal é para isso que andam fardados!

Estupidez japonesa!

O pânico e o ridículo estão a apoderar-se do Japão. Conhecido como sendo um país pragmático e pouco dado a histerias colectivas, o Japão, nomeadamente a capital Tóquio, parece estar a sofrer de um efeito colateral da influenza A H1N1.
De acordo com notícias veiculados nos media internacionais hospitais de Tóquio estão a recusar atender pessoas com sintomas gripais ou de febre com receio que estejam infectadas com o H1N1.
Algo de muito errado se deve passar na cabeça dos responsáveis hospitalares japoneses! Então, não é tarefa dos hospitais tratar das pessoas, e em caso de epidemias, tentar control­á-las? Parece que não, no Japão mandam-nos embora com a recomendação de que se dirijam aos “centros de febre” especialmente criados para o efeito!
De acordo com a imprensa centenas de pessoas foram recusadas em vários hospitais, especialmente pessoas que trabalhavam no aeroporto internacional, em locais visitados por turistas e pessoas com amigos estrangeiros!
Estaremos perante um caso de simples estupidez nipónica? Xenofobia derivada da Gripe Suína?
Estes japoneses devem estar loucos… e ainda criticam os chineses pelas medidas de quarentena!

PSP ignora irregularidades

Num post antigo referi um problema relacionado com motociclos abandonados na via pública que estavam, manifestamente, a poluir o ambiente e a causar perturbações a quem usufruía da área em questão. Mais tarde escrevi também a relatar que uma das situações, na Travessa de D. Queixote, tinha sido resolvida passados dois ou três dias com a CSR a limpar a zona.
Relativamente à outra questão na Rua do Monte enfrente do restaurante “First Bite”, perto da Rua da Palha (que vai para as Ruínas de São Paulo)” (como descrevia no post de 14 de Abril), continua igual. Na altura referia que o motociclo se encontra ao lado de um estabelecimento de comidas onde, todas as manhãs, agentes da PSP vão tomar o pequeno-almoço, pelo que me parece ser impossível que não vejam a situação. Hoje tive a oportunidade de fazer o registo fotográfico de tal situação quando encontrei uma motorizada da PSP (de salientar que toda esta rua é de circulação proibida!) ao lado do motociclo em questão, o que faz da argumentação de “não terem visto” mais difícil de defender.
Sei que não cabe à PSP resolver tais situações, no entanto, e como o motociclo apresenta apenas imposto de circulação de 2007, a PSP pode muito bem actuar para resolver o problema e mandar remover tal monte de lixo de um local frequentado por milhares de turistas diariamente.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

China deixa americanos de fora

Os americanos andam outra vez às cabeçadas com os chineses!
Depois de mais um incidente a envolver barcos das duas marinhas, a China anunciou na sua página da internet que os vistos rápidos para americanos vão deixar de ser emitidos. Se os cidadãos dos Estados Unidos da América quiserem visitar a China vão ter de esperar o tempo normal (três a quatro dias úteis) para terem acesso ao seu visto (se for aprovado).
A notícia poderá estar relacionada com os recentes casos (suspeitos) de Influenza A H1N1 registados na China, no entanto, as autoridades dos Negócios Estrangeiros Chineses nem admitem nem desmentem tais ligações.
Quem conhece as coincidências dos incidentes diplomáticos mais recentes pode tirar as ilações que quiser!

Fão descasca em Gilberto

Leiam o desanco de Jorge Fão no edição de hoje do Macau Hoje. Refere-se a uma opinião veiculado pelo director da Rádio Macau na sua coluna semanal no diário, relativa aos apoios a chefe do executivo e de Chui Sai On ser o candidato dos portugueses e macaenses! Jorge Fão, membro convidado para a Comissão Eleitoral desanca, a bem desancar, dizendo que, ao contrário do que o Gilberto afirma (que Fão, Peireira Coutinho e Francisco Manhão, ou seja APOMAC e ATFPM não apoiariam o actual secretário).
Jorge Fão acusa o director da Rádio de o querer manipular e forçar a manifestar publicamente quem apoia.
Isto começa a compor-se!
Jorge Fão, membro influente da comunidade portuguesa e macaense, ex-deputado, parece pouco dispostos a que lhe estejam a impingir candidatos e parece que, como sempre, não lhe vão fazer a cabeça!
Vamos ver as crónicas dos próximos episódios!

Jornais de Macau...

Anuncia-se hoje, com grande alarido, que o New York Times, jornal de referência do mundo anglo-saxónico, aumentou o preço para fazer face à crise e à diminuição de publicidade.
A edição normal do jornal, que é líder de mercado nos Estados Unidos da América há vários anos, custava 1 dólar, qualquer coisa como 8 patacas! Agora passa a custar 1,5 dólares, portanto, grosso modo umas 12 patacas. Um exagero defendem maior parte dos críticos, uma necessidade defende o corpo gerente da empresa que detém o jornal.
Mesmo assim, e visto à distância, o NYT contínua a ser mais barato do que os jornais portugueses em Macau. Apesar de custar mais duas patacas agora, o seu preço por página é bastante mais barato do que qualquer jornal luso “diário” (à moda de Macau) na RAEM. O NYT custa, ao preço actual, 0,461 patacas por página, enquanto que os portugueses aqui custam entre meia leca (0.5mop) e 0.625 patacas, consoante tenham 16 ou 20 páginas!
Comparado com o preço anterior do NYT a diferença é ainda mais abismal! Quando o preço de capa era de 1US$ (8mop) o preço por página era de 0.307mop, ou seja, quase metade do preço por página dos jornais portugueses que se vão publicando por aqui.
Ou muito me engano ou existe uma troca de valores. Estaremos nós a pagar demais pela informação em português, ou estará a informação em inglês em preço de saldo? Ou será que a qualidade da informação em Macau é mais cara porque se encontra num patamar muito acima da do New York Times!
Ah! Se compararmos com a edição diária do Washington Post, outro pasquim, a diferença ainda se nota maior. Seis patacas por cada edição do pasquim americano!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Zero caso, um caso, dois caso...e por aí em diante...

O grande exemplo do Governo no que diz respeito ao bom português. Visto e lido recentemente no portal do Governo da RAEM e relativo às últimas da Gripe A, suína, mexicana, H1N1 ou lá como lhe queiram chamar!
Zero caso suspeito ou caso em investigação... visto que Zero (não é plural, para isso teria de ser 2 deve ter pensado quem escreveu!) é menos do que 1, isto é, não chega a 1, portanto é caso... e não CASOS…
Santa paciência... e assim vamos divulgando notícias sérias...
O que interessa é que ainda não foi detectado nenhum caso em Macau. Até ao dia 4 (segunda-feira) tinha sido medida a temperatura a mais de cem mil pessoas só nas Portas do Cerco!

Windows 7

A Microsoft está a lançar hoje a nova versão do Windows… o 7… e espera com esta nova medida de marketing que os consumidores os ajudem a identificar o que está mal, o que é necessário melhorar e o que foi mesmo bem feito.
Ainda não refeita do fiasco comercial que foi o Windows Vista, que nunca foi capaz de consensos e apresentou diversos problemas técnicos, a Microsoft muda agora de estratégia e lança, em fase de teste (beta), uma versão do Windows7.
O novo software, um desenvolvimento do Vista com muitos melhoramentos, está disponível no website da empresa para download livre.
Vamos ver no que dá.
Aqui em Macau, quem estiver interessado, poderá ir à Escola Portuguesa para ver uma demonstração às 15 horas, no Sábado dia 9.

Me2Everyone o novo embuste?

Está a surgir um novo conceito na internet.
Uma empresa inglesa de software, a Dolphin Promotions decidiu lançar-se num projecto de criação daquilo a que chamam um cruzamento entre os conceitos do Facebook, Google e eBay, tudo na mesma plataforma. Será verdade ou apenas mais uma forma de fazer uma lista de emails para mais tarde vender?
Iniciativas como esta têm surgido esporadicamente. No entanto, esta parece estar a ganhar cada vez mais adeptos. Conta já com quase 450 mil membros e nem sequer está ainda operacional, segundo o que anunciam!
A empresa espera estar operacional e a funcionar no fim deste ano ou início de 2010. Até lá, quem se registar tem direito a deter acções da nova empresa! É este o grande atractivo que oferecem.
Sem pedir nada em troca estão a oferecer a quem se registe um pacote de acções que, depois de entrarem em funcionamento e listados na bolsa, podem ser livremente transaccionadas.
Aquilo a que se chama um negócio da China e de desconfiar. No entanto, como não pedem qualquer informação pessoal, nada há a perder!
Eu registei-me e usei um email que tem um bom filtro de spam!
É esperar para ver se é um conto do vigário ou se é mesmo verdade.
A incitativa chama-se Me2Everyone e o endereço para quem se quiser fazer membro www.me2everyone.com/418572 .

Carro invisível!

Uma estudante de arte inglesa pintou um carro invisível!
Sara Watson, estudante da University of Central Lancashire, demorou três semanas a pintar o carro até que este “desapareceu”, criando a ilusão num parque de estacionamento do predico onde vive em Preston.
O carro agora está a ser usado para campanhas publicitárias pela empresa que o doou para a experiência.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ex-governadores oferecem jantarada!

Quero hoje ressuscitar uma notícia que avancei aqui no mês de Março, no dia 19 (Jantarada para todos), e que se prendia com o suposto manjar oferecido pelos ex-Governadores de Macau a ex e actuais residentes que a 27 de Junho estejam por Portugal. A notícia vinha confirmada nas página da imprensa local de Domingo.
De acordo com o despacho os antigos Governadores, com a “ajuda” da Fundação Jorge Álvares, vão promover o “original” encontro para assinalar os 10 anos da criação da Região Administrativa Especial de Macau.
Dizem estar a contar com cerca de mil convivas nas instalações da Escola Prática de Infantaria de Mafra.
Como referi em Março, recebi o convite, são não referiram nada relativamente ao bilhete de avião e ao preço do jantar. Ou será que a Fundação e o Governadores suportam tudo do seu bolso?
Não seria pedir muito depois de tudo o que levaram daqui…
O link anterior...

Um cheirinho do meu artigo

Na sexta-feira n'O Clarim vai ser possível ler um artigo relativo ao H1N1 e a minha opinião relativamente ao que o Governo e as pessoas em geral podem fazer para o prevenir:
(...)
"As medidas de medição de temperatura e de preenchimento de declarações à entrada das fronteiras de nada servem se depois não houver uma efectiva aplicação de todas as directivas de higiene que existem na Legislação vigente em Macau.
O Território há muito que tem Leis que proíbem fazer lixo, nomeadamente cuspir para o chão ou deixar lixo fora dos contentores. Mas, como todos sabemos, poucos são os transgressores que acabam por ser chamados à atenção, autuados ou levados perante a justiça. Para tal basta passar pelo Largo do Senado a qualquer hora do dia e ver algumas pessoas, especialmente turistas, a cuspir para as plantas que estão nos canteiros, a deixar lenços de papel no chão, entre outras transgressões que estão contempladas como merecedoras de autuação.
" (...)

Não quero listas étnicas

COMEMORA-SE hoje o Dia do Trabalhador. Apesar desta efeméride, vou falar, porém, de outro assunto que considero bem mais importante neste momento. Há várias semanas, tenho vindo a tentar compreender como é que há ainda quem defenda a existência de listas étnicas para as eleições legislativas; contudo, por muito que me esforce, não consigo. Faz-me confusão que concepções raciais possam ainda ser invocadas nos nossos dias, para fazer sobressair uma comunidade. E isto numa época em que cada vez mais se fala de integração e igualdade. Especialmente em Macau, onde é tão evidente a pluralidade de culturas e uma sã convivência entre diferentes credos e convicções. Não critico quem quer que seja que defenda tal concepção, mas considero inaceitável tal pretensão. Com o aproximar das eleições para a Assembleia Legislativa, várias têm sido as movimentações da comunidade portuguesa local. São tantas, que só revela a divisão que nela existe. No último acto eleitoral, essa mesma divisão evidenciou que de nada valem listas étnicas. Aquela onde pontificavam ilustres macaenses que recentemente deram entrevistas aos jornais, nem um único deputado obteve, tendo atingido um resultado nada dignificante para uma comunidade como a nossa. Agora, a poucos meses de novas eleições, vários nomes começam a chegar-se à frente com a mesma conversa sobre a necessidade de listas que representem esta ou aquela comunidade. Aproveito, desde já, a oportunidade para afirmar que, pelo que me diz respeito, não quero nenhuma lista a representar-me como pertencente à etnia portuguesa radicada em Macau! Quero, sim, que me representem enquanto residente, enquanto pertencente a uma comunidade que vê Macau como a sua terra e, se possível, que represente interesses também identificativos com a minha classe profissional. É tudo o que espero do candidato em quem votarei. Assim o fazia em Portugal e assim o faço aqui. Quanto a representar a minha etnia, fica a meu cargo no dia-a-dia e com quem me relaciono pessoal e profissionalmente. Recentemente o único candidato português eleito directamente para o hemiciclo veio afirmar que se candidata e que estaria até disponível a formar uma lista de consenso com outros líderes da comunidade. Mas, como é natural, e sendo ele o único que fora eleito directamente, não abdica da sua posição de cabeça de lista. Os outros líderes ficaram ultrajados e bloquearam qualquer tentativa de entendimento. Em minha mera opinião, tal tipo de reacções apenas denota um objectivo: o desejo de protagonismo, reduzindo as eleições apenas a um pretexto para esse fim. Ao contrário do que deveria ser aquele acto cívico: uma forma de servir Macau e quem aqui vive. É isso, aliás, que se espera de quem ocupa ou pretende ocupar lugares públicos, especialmente aqueles para os quais é eleito directamente. O facto de Pereira Coutinho não abdicar da posição de cabeça de lista é, no meu entendimento, compreensível. Afinal, é ele quem tem levado a lista aos lugares do hemiciclo e tem provas dadas, ao longo dos anos, que vem trabalhando na coisa pública. Os outros, se ambicionam ser cabeças de lista, têm de apresentar primeiro resultados a nível político, pois só assim merecerão ser líderes de uma lista ganhadora. Pessoalmente, tenho boas relações com todos os que até agora se pronunciaram sobre a questão das listas. Nutro por todos eles um carinho especial e considero que, cada um na sua área específica, tem muito para dar a esta terra. Já que diz respeito a política, as decisões são do foro privado e resolvem-se nas assembleias de voto.

Afirmações infelizes

O actor de Hong Kong que se tornou estrela graças aos pontapés e graçolas com pouca graça em Hollywood, parece que perdeu a memória! Para quem não se lembrasse, Jackie Chan foi, em tempos, um feroz crítico do regime chinês aquando do Massacre de Tiananmen. Agora, e porque lhe convém profissionalmente (muitos dos seus investimentos estão focalizados na China) vem a público defender que uma sociedade livre não será benéfica para a China! «Não tenho a certeza de que gozar de liberdade seja algo positivo. Cada vez mais penso que nós, os chineses, temos de ser controlados. Se ninguém nos controlar, faremos apenas aquilo que queremos», afirmou a estrela no fórum económico realizado na ilha de Hainão! E acrescentou ainda que a liberdade fez de Taiwan e Hong Kong sociedades caóticas. Estas afirmações acolheram fortes aplausos do «establishment» chinês, mas foram bastante criticadas por Taiwan e por defensores da democracia em Hong Kong, assim como um pouco por todo o mundo democrático e mesmo na China «continental». Das duas uma: ou Jackie Chan tem memória muito curta, ou está a sofrer de algum efeito secundário provocado pela participação no vídeo de promoção do combate à comercialização de produtos piratas. Quem tem passado a fronteira em GongBei sabe a que me refiro! A desculpa que deu posteriormente, de que estava a referir-se ao meio cinematográfico, só veio piorar ainda mais a situação!

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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