Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

domingo, 23 de dezembro de 2012

É o fim do mundo!

É o fim do mundo!

 
POIS bem, se os Maias estiverem certos, amanhã, dia 21, o mundo, como o conhecemos, irá chegar ao fim! Ou, então, assim nos quiseram fazer querer... Eu continuo a acreditar na teoria de que o problema foi a pedra e que esta se refere a fenómenos naturais.

Como não acredito em profecias, o melhor que sei fazer é continuar a trabalhar e a escrever regularmente. Para já, e antes de me alargar, quero desejar a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo, cheio de coisas boas e, acima de tudo, com muita saúde.
Voltando atrás, se o mundo acabar muitos dos nossos problemas estão resolvidos e não haverá mais guerra, fome ou desgraças. Mas, descansem as mentes mais inquietas, as grandes potências, Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e, possivelmente, até a China (só que esta não o tornou público) já vieram dizer que tudo não passa de um erro. Afinal, deve mesmo ter sido um problema de falta de espaço! Maldita roda de pedra!
No entanto, os dois assuntos que quero abordar apontam para que um fim esteja próximo. Seja lá o que isso significa....
O Governo, finalmente, decidiu dar medalhas a um grupo de estrangeiros. E, para quem não saiba, não residentes vindos do «continente» podem entrar para a Polícia. Leram bem! É assim mesmo!
Sinceramente, não sabia que era possível entrar para a Polícia não sendo residente permanente de Macau. Residentes do outro lado da fronteira são aceites como alunos na Escola Superior as Forças de Segurança. Mas afinal, não é necessário ser residente permanente para se aceder a um lugar na Função Pública? Ainda por cima nas Forças de Segurança onde o rigor, acima de tudo, deve ser a pauta dominante.
A notícia veio a público, não devido à identidade do aluno, mas porque o mesmo esteve envolvido num caso de roubo, ou tentativa de roubo, a um agente da autoridade, um futuro colega! Sim, continuam a ler bem! Um aluno, que se espera um dia vir a ser polícia e exemplar oficial e baluarte da sociedade, tentou roubar o equipamento (entenda-se arma, cassetete, etc…) a um agente quando este estava a averiguar as causas de um acidente de viação junto da Escola em Coloane. A notícia vinha impressa numa edição recente do Jornal Tribuna de Macau. Aliás, de acordo com o relato, o agente roubado tentou perseguir o cadete, de 30 anos (!), mas este conseguiu desaparecer, tendo mais tarde sido encontrado ferido com gravidade, com cortes de arma branca, num edifício na Areia Preta, depois do segurança do prédio ter alertado as autoridades para o facto. O caso continua envolto em segredo, porque o cadete deu entrada no hospital em estado grave.
A Escola reagiu dizendo que vai instaurar um processo disciplinar e averiguar as causas. Não seria caso para, sumariamente, se dizer que estaria fora da Escola e que não estará mais apto a envergar o uniforme policial? Ou será que após o processo disciplinar vai continuar a frequentar o curso e um dia será oficializado agente da autoridade?
Cada vez fico mais confuso com a dualidade de critérios em Macau. Alguém me explica porque é que um residente do outro lado da fronteira foi autorizado a frequentar o curso da academia policial que está encarregue de formar os oficiais que, um dia, irão liderar as Forças de Segurança?


Hóquei condecorado

Finalmente, digo eu! Mas deve ser porque o mundo está para acabar!
Já demorava para o Governo da RAEM condecorar o grupo que mais medalhas traz para Macau. Seja ele de origem portuguesa – ou não – o facto é que são os mais medalhados e os que mais títulos internacionais têm no território. É uma justiça que se faz fora de tempo.
A medalha e o devido reconhecimento já deveria ter sido feito há muitos anos. E, como defendem os atletas que receberam as medalhas, era preferível ter melhores condições para praticar a modalidade do que a distinção de Santa Sancha. Com melhores condições, os resultados podem melhorar e atingir outros patamares. Se sem recinto próprio conseguem vencer o campeonato asiático anos a fio, imaginem o que seria possível fazer com treinos regulares, competições assíduas e com condições dignas para os atletas.
A medalha, que referi num artigo anterior quando venceram o campeonato asiático, foi entregue no passado dia 14 de Dezembro.
Parabéns a todos, inclusivamente a quem se lembrou de reconhecer publicamente quem realmente merece.

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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