Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fundo de pensões em inglês

UMA das medidas mais aberrantes do Governo nos últimos tempos foi decidir por um sistema privado para a gestão dos descontos de aposentação de alguns, muitos, dos funcionários públicos. Na sua maioria contratados a termo, que antes não tinham qualquer tipo de cobertura para a reforma, têm agora um sistema do Fundo de Pensões a que se chama «Regime de Previdência dos Trabalhadores dos Serviços Públicos da RAEM».
Este sistema, que na altura do seu lançamento foi criticado por muitos dos sectores do funcionalismo público, acabou por ser implementado, na suposição de que mais vale ter isto do que não ter nada!
A verdade é que este sistema, baseado em três opções (acções de bolsa, obrigações ou depósitos bancários) obriga a que todos os funcionários abrangidos sejam «especialistas» financeiros. Quem tem de escolher, duas vezes por ano, onde quer colocar o dinheiro, vê-se obrigado a interpretar um miríade de dados impressos sobre mercados, subidas e descidas de cotações, etc. Dados que, –diga-se, – para a maioria de nós são «chinês» (a conhecida expressão que se usa em Portugal para dar a entender que não se percebe nada do que se está a dizer ou a ver e que está ligada ao facto dos caracteres chineses, para a maioria dos ocidentais, serem muito difíceis de compreender).
A verdade é que o colapso dos mercados, durante a recente crise económica, causou graves prejuízos nas aplicações de muitos dos funcionários. O Governo, no entanto, encolhe os ombros dizendo que as decisões são tomadas pelos funcionários, pelo que não se pode pedir responsabilidades ao Executivo. Sobre este problema, o que penso é o seguinte: o Governo tem uma obrigação, que mais não seja moral, quando «dá» a uma empresa privada a faculdade de gerir as reformas de quem trabalha na engrenagem da máquina governativa.
Realmente, é melhor ter acesso a este sistema de poupança para a velhice do que não ter nada. Pelo menos, assim, quando o Governo decidir que já não precisa de nós, porque os contratos podem ser terminados em qualquer altura (não se trata de empregos do quadro), pelo menos a pessoa tem um pé-de-meia que dará para sobreviver durante algum tempo, até que encontre outra fonte de rendimento.
Porém, se por seu desconhecimento ou ignorância acabar por tomar as decisões erradas nos investimentos, essa protecção deixa de existir, acabando por ficar sem nada no final da sua vida profissional ao serviço do Governo.
A empresa responsável pela gestão dos fundos não tem qualquer responsabilidade perante perdas. Cobra comissões sobre perdas e lucros e nada mais tem a fazer do que investir o dinheiro que os funcionários e o Governo lhe enviam mensalmente. Para tal são pagos e nada mais lhes é pedido.
Se não têm responsabilidade, porque não foi incluído no clausulado do contrato um parágrafo que tal protegesse, deve caber a quem lhes deu tais poderes assegurar que o elo mais fraco não acabe por ser o mais prejudicado.
Com efeito, o que se verifica é que grande parte dos funcionários, mais ou menos informados, está com perdas na casa dos 30 e 40 por cento dos investimentos feitos. Alguns ainda mais, o que torna toda a situação alarmante.
Se para a questão dos residentes que perderam com os «minibonds» da Lehman Brothers o Governo interveio e tentou resolver a questão, porque não o faz agora com quem trabalha para si?
Não se pode exigir a pessoas que trabalham para o Governo que sejam especialistas em alta finança e que, de um dia para o outro, se transformem em gestores de títulos.
Por outro lado, a posição do Fundo de Pensões é também de lamentar porque, apesar de organizarem algumas sessões de esclarecimento, por vezes esquecem o mais essencial da vivência de Macau. A juntar à dificuldade que é, para a maioria dos trabalhadores, analisar e decidir o que fazer duas vezes por ano com os descontos, enviam a informação de mercado que serve de base para as decisões a tomar, apenas em língua inglesa! Tal sucedeu na última actualização em que nos chegou, via correspondência, o «Provident Fund Scheme for Worker in the Public Services – Newsletter». Trata-se do número 1, publicado em Agosto de 2009, como se pode ler logo abaixo do título.
Contactei o Fundo para saber se existia versão portuguesa, mas a resposta que obtive foi de que não tinha havido tempo para terminar a versão portuguesa. Estava em fase de tradução, mas não tinha data agendada para ser concluída.
Disseram que a versão inglesa foi enviada pela empresa responsável e a versão chinesa foi terminada a tempo. A portuguesa, devido à natureza técnica do assunto, estava a demorar mais tempo. Entretanto, pedem a milhares de pessoas com pouca, ou nenhuma formação em mercados de capitais, que tomem decisões sobre o seu futuro monetário!
_________________
No seguimento do artigo desta semana d’O Clarim, quero também publicar uma mensagem que me chegou à caixa de correio e que se relaciona com este assunto. Trata-se de uma pergunta levantada por Pereira Coutinho ao Chefe do Executivo.
Texto que transcrevo na íntegra.

Ordem do Dia: Perguntas e respostas sobre as Linhas de Acção
Governativa para o ano 2009 e assuntos sociais com a presença do
Chefe do Executivo.

Sumário: Perguntas e respostas sobre as Linhas de Acção
Governativa para o ano 2009 e assuntos sociais com a presença do
Chefe do Executivo.

Acta:
Presidente: Srs. Deputados:
Iniciamos a sessão plenária de perguntas e respostas dos deputados com a presença do Chefe do Executivo. Temos 20 Srs. Deputados inscritos para usar da palavra. Como são
muitos deputados inscritos no uso da palavra e os assuntos a colocar são muitos, é favor indicar antes de começar quais os assuntos sobre os quais pretendem intervir, caso assim entendam. Antes de mais, agradeço a presença do Sr. Chefe do Executivo e dos Srs. Membros do Governo.
Tem a palavra o Sr. Deputado José Pereira Coutinho.

José Pereira Coutinho: Obrigado, Sr.ª Presidente.
Exmo. Sr. Chefe do Executivo, Srs. Membros do Governo , caros
colegas:
No dia 1 de Janeiro de 2007, foi publicado o Regime de Previdência dos Trabalhadores dos Serviços Públicos. Acontece que N.° III – 111 - 12-11-2008 Diário da Assembleia Legislativa da Região Administrativa Especial de Macau – I Série 2 desde a sua introdução, a maioria dos trabalhadores perdeu muito dinheiro nas aplicações financeiras, quer quando a bolsa estava alta, quer quando a bolsa estava baixa. Em resultado disso, estão em risco de perder o seu capital. Nestas LAG, não se vêm medidas políticas destinadas a compensar e ajudar os funcionários públicos que auferem vencimentos baixos. As questões que vou colocar são muito simples: primeira, a compensação pecuniária pela desvinculação do serviço prevista no Decreto-lei nº 25/96/M vai ser atribuída aos funcionários públicos por ele abrangidos? Segunda, no âmbito do regime de empréstimo, poderá ser-lhes emprestado algum dinheiro para reinvestir no sentido de disporem de algum capital no momento da desvinculação do serviço? Poderá ser-lhes dada a liberdade total de escolha quanto às aplicações financeiras, com uma boa gestão e funcionamento do Fundo de Previdência? Poderá a Autoridade Monetária e Cambial de Macau intervir, para que a fiscalização seja mais especializada,
aumentando-lhes a confiança?
Obrigado, Srª Presidente.

Presidente: Sr. Deputado José Pereira Coutinho:
Quero esclarecer, qual é o número a que fez referência? O quê?

José Pereira Coutinho: Decreto-lei nº 25/95/M.
Obrigado, Srª Presidente.

Presidente: Como não consta do texto previamente entregue, preciso de dar esta informação ao Sr. Chefe do Executivo. Faça favor de intervir.

Chefe do Executivo: Obrigado, Sr.ª Presidente, obrigado pelas questões do Sr. Deputado José Pereira Coutinho. De facto, os funcionários públicos que optaram por colocar o seu capital num conjunto de investimentos perderam uma quantidade substancial de dinheiro devido ao tsunami financeiro. Quanto ao montante destas perdas, estamos ainda a calculá-las. Importa frisar que a bolsa flutua diariamente e tanto pode subir, como pode descer. Isto é normal. O Sr. Secretário Tam já anunciou anteriormente que o prazo de resgate será alargado por mais cinco anos porque achamos que o ciclo das flutuações, do mercado financeiro é entre 3 a 5 anos. Agora, devido às incertezas, também não temos a certeza se o ciclo será mais longo ou não. Claro que quando mais curto for, melhor. Mesmo assim, definimos um prazo no sentido de aliviar as pressões que recaem sobre os funcionários públicos que, assim, não são obrigados a fazer o resgate no prazo tão curto anteriormente definido, evitando sofrer grandes prejuízos. Em relação às questões do Sr. Deputado José Pereira Coutinho, iremos ponderar com cautela as suas sugestões. No entanto, a posição fundamental do Governo é esta: primeiro, empenha-mo-nos em proteger os interesses e direitos dos funcionários públicos. Quanto à compensação pelas perdas resultantes das flutuações do mercado financeiro através do recurso ao erário público, teremos que ponderar com prudência. De qualquer forma, estamos dispostos a ponderar e recorrer a todos os meios legais incluindo os mecanismos referidos pelo Sr. Deputado José Pereira Coutinho, desde que isso dê mais garantia aos funcionários públicos afectados. Já temos um plano para permitir aos funcionários públicos optarem por outros tipos de investimentos. Mas poderá cada funcionário público ter tanta flexibilidade em movimentar estes tipos de investimentos até ao ponto de poder efectuar compra diária de acções? Penso que é bastante difícil e o risco era ainda maior. De modo que preferimos disponibilizar aos funcionários públicos os tipos de investimentos com maiores flexibilidade e opções, enquanto a garantia é assegurada. Está bem?

Ontem, apenas 16 casos


Os casos de gripe A continuam na casa dos dois dígitos. Ontem registaram-se mais 16 casos em Macau segundo anunciaram as autoridades de Saúde. “Entre 19 e 20 de Agosto à tarde, os Serviços de Saúde registaram 16 novos casos confirmados da gripe A (H1N1), sendo 10 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, com idades variando entre os 9 meses e os 54 anos de idade.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Apenas mais 47


Além do caso crítico, que continua nos Cuidados Intensivos, apenas foram registados mais 47 casos de gripe A em Macau nas passadas 24 horas! Seria piada caso não fosse um assunto sério! A verdade é que na RAEM os casos em vez de diminuírem, visto não estarmos sequer em estação de gripe, continuam a aumentar, mantendo-se a diária em dois dígitos há vários dias.
O total geral ultrapassa já o meio milhar, numa população residente que ronda os 600 mil. Ainda não se deram ao trabalho de fazer estatísticas percentuais mas acredito que Macau será dos países onde essa percentagem será mais elevada. Neste momento vamos já com cerca de 0,1 por cento da população infectada.
Como dizia, ontem detectaram-se mais 47 casos. “Desde o dia 18 até à tarde do dia 19 de Agosto, os Serviços de Saúde registaram 47 casos de gripe A (H1N1), sendo 36 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, com idades variando entre os 4 e os 59 anos de idade.
O total de altas, desde o início da contabilização, chega às 188.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

457 casos


O inevitável está a acontecer neste preciso momento. Depois de muitos casos de gripe A nos últimos dias, o primeiro caso grave deu entrada nos serviços hospitalares. Trata-se de um paciente feminino e está na unidade de cuidados intensivos do hospital do Governo, depois de ter estado internada no hospital privado. De acordo com informações disponíveis, trata-se de uma funcionária de hotelaria e está ligada a suporte de respiração por apresentar pneumonia grave.
Entretanto, o número de casos continua a aumentar. Ontem foram registados mais três dezenas, fazendo o total chegar aos 457.
Desde o dia 17 até à tarde do dia 18 de Agosto, os Serviços de Saúde registaram 30 casos de gripe A (H1N1), sendo 17 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com idades variando entre os 1 e os 52 anos de idade.
Entre estes, encontra-se hospitalizada uma doente de 40 anos de idade, com grave pneumonia e insuficiência respiratória, que está a ser tratada e ventilada na Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Esta senhora é uma funcionária administrativa do “Casino Grande Lisboa” e não sofre de doenças crónicas. No dia 10 de Agosto por manifestar sintomas de febre, dores de garganta e tosse, recorreu ao médico da Companhia, tendo-lhe sido prestada assistência médica no Hospital Kiang Wu nos dias 13 e 15. Uma vez que não houve alívio dos sintomas, esta recorreu novamente ao Hospital Kiang Wu na madrugada do dia 16, tendo sido posteriormente hospitalizada por apresentar um quadro clínico de pneumonia. No dia 17, pela parte da tarde, o estado de saúde degradou-se subitamente, e a mesma foi internada nessa noite na Unidade de Cuidados Intensivos, com ventilação. No dia 18 foi confirmada a infecção pela gripe A (H1N1) após exames realizados e, pela parte da tarde, a doente foi transferida para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para ser tratada, sendo crítico o seu estado de saúde no momento da transferência. Na sequência do diagnóstico médico, a referida doente foi infectada pelo vírus da Gripe A H1N1, apresentando complicações de pneumonia bilateral e insuficiência respiratória. A doente não tem história de viagem nos sete dias antes do aparecimento de sintomas e não foi trabalhar após o surgimento dos sintomas. Até ao presente momento, a família da doente não manifestou sintomas de gripe.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mais 33...


Já não se sabe o que dizer ou pensar. A realidade é que os casos de gripe A em Macau aumentam em catadupa de dia para dia. Para um território com pouco mais de meio milhão de pessoas, mais de 400 já estão infectadas., quase 0.01 por cento da população. Ontem registaram-se mais 33 casos positivos. Ao contrário de outros locais no mundo, onde o número diminui, em Macau nota-se um aumento gradual e diário. “Desde o dia 16 até à tarde do dia 17 de Agosto, os Serviços de Saúde registaram 33 novos casos de gripe A (H1N1), sendo 17 do sexo feminino e 16 do sexo masculino, com idades variando entre os 1 e os 54 anos. Na Creche Pio XII, onde ocorreu a infecção colectiva da Gripe A (H1N1), registaram-se mais 4 casos confirmados de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1). Trata-se de alunos que integram a turma de 24 alunos, na qual 23 elementos estão actualmente infectados e 1 apresentou sintomas de febre ao anoitecer do dia 16, mas ainda aguarda o resultado. A outra criança infectada é aluna da turma B da mesma creche. Nesta turma B já se registaram 2 casos confirmados, os quais são irmãos dos alunos da turma em que ocorreu a infecção colectiva. Ao mesmo tempo, mais 2 familiares das crianças referidas foram registados como casos confirmados. Até este momento, esta infecção colectiva envolve 31 casos confirmados com Gripe A (H1N1), incluindo crianças e seus familiares.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um cheirinho do meu artigo

O Clarim está para ir de férias mas, antes desta pausa, quero-vos falar um assunto sério. Mesmo em “silly season” existem coisas que não mudam e uma delas é a poupança para a reforma.
Na sexta-feira, visto ser o dia do meu aniversário, vou abordar um assunto que me toca de perto, os descontos para a vida daqui a uns anos… E as decisões que o Governo nos obriga a fazer.
A verdade é que, realmente, é melhor ter acesso a este sistema de poupança para a velhice do que não ter nada. Pelo menos assim quando o Governo decidir que já não precisa de nós, porque os contratos podem ser terminados a qualquer altura (não se trata de empregos do quadro), pelo menos a pessoa tem um pé-de-meia que dará para que sobreviva durante algum tempo até que encontre outra fonte de rendimento.
Porém, se por seu desconhecimento ou ignorância acabar por fazer as decisões erradas nos investimentos, essa protecção acaba por desaparecer. Acabando por ficar sem nada no final da sua vida profissional governamental.
A empresa responsável pela gestão dos fundos não tem qualquer responsabilidade perante perdas. Cobra comissões sobre perdas e lucros e nada mais tem a fazer do que investir o dinheiro que os funcionários e o Governo lhe enviam mensalmente. Para tal são pagos e nada mais lhes é pedido.
Se não têm responsabilidade, porque para tal não foi incluído no clausulado do contrato um parágrafo que tal protegesse, deve caber a quem lhes deu tais poderes assegurar que o elo mais fraco não acaba por ser o mais prejudicado.
A verdade é que grande parte dos funcionários, mais ou menos informados, está com perdas na casa dos 30 e 40 por cento dos investimentos feitos. Alguns ainda mais, o que torna toda a situação alarmante.

Num dia, 37 casos...


No seguimento da normalidade anunciada pelos SS antes do fim-de-semana, detectaram-se, só de uma vez, mais 37 casos. Um recorde absoluto para um só dia. Sendo que destes, 19 são de uma creche, o que torna tudo ainda mais preocupante e levanta a questão de como estão a resultar as tarefas de contenção e prevenção...
Desde o dia 15 até à tarde do dia 16 de Agosto, os Serviços de Saúde registaram 37 novos casos de gripe A (H1N1), sendo 24 mulheres e 13 homens, com idades variando entre os 2 e os 37 anos. Entre os quais, 19 doentes são alunos da mesma turma da Creche Pio XII que se verificou 1 caso no dia 15. De entre os 24 alunos desta turma, 20 foram confirmados a infecção pelos vírus da gripe A (H1N1) e um apresentou sintomas gripais mas como está neste momento no Interior da China não lhe ainda efectuou o teste, não se encontrando os restos outros 3 com quaisquer sintomas até agora. Além disso, 5 familiares desses alunos foram confirmados também como infectados, incluindo o irmão mais novo de um aluno infectado que frequente na turma B da mesma creche. Após uma averiguação, verificou-se que uma trabalhadora responsável pelo cuidado dos alunos da turma apresentou sintomas gripais em 10 de Agosto e estava ausente ao serviço a partir do dia 11, tendo, em seguinte, os alunos apresentado sucessivamente sintomas gripais a partir do dia 12, assim como alguns familiares dos alunos infectados. Até ao momento, há 26 alunos e familiares que foram infectados. Os Serviços de Saúde contactaram, de imediato, o Instituto de Acção Social e acompanharam o estado higiénico de outras crianças, exigindo ao mesmo tempo a suspensão de funcionamento de toda a creche durante 7 dias. Actualmente, todos os doentes encontram-se em estado estável, entre os quais, 2 estão sujeitos ao tratamento em isolamento no hospital e 4, no domicílio, estando todos os outros a ser ainda acompanhados.

Mais 18...


Tudo normal diz SS


Na passada sexta-feira os Serviços de Saúde diziam que a situação da gripe A H1N1 em Macau era normal. “Até à presente data, registaram-se cumulativamente 339 casos de gripe A (H1N1) em Macau, entre os quais 177 são do sexo masculino e 162 do sexo feminino, com idades variando entre os 4 meses e os 71 anos. Destes doentes, os do grupo etário dos 15 aos 24 anos representam 41,0% e os do grupo etário dos 5 aos 14 anos representam 23,3%. 12 doentes foram detectados e transferidos pelas equipas médicas dos postos fronteiriços para o Centro Hospitalar Conde de São Januário, 195 doentes recorreram às instituições médicas por iniciativa própria devido a indisposição física e 132 doentes foram classificados casos confirmados aquando do seguimento dos contactos próximos dos doentes infectados. Entre estes casos, 53,1% são estudantes e a maioria dos casos teve um curto período de incubação de cerca de 2 a 5 dias. O sintoma mais comum foi a febre, mas, a situação clínica de todos não foi grave. Apenas um dos doentes manifestou pneumonia e a maioria recuperou no prazo de 7 dias.

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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