Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sábado, 20 de novembro de 2010

Gastronomia volta a ignorar o Português

capa_lrgPELA décima vez está a ser levado a efeito o maior certame «gastronómico» de Macau. Coloco entre aspas o termo gastronómico porque, em minha opinião, para merecer tal designação deveria melhorar em muitos aspectos. É mais um arraial de comida e tudo ao monte, em que pessoas se empurram enquanto tentam engolir o que carregam nuns pratos de papel à procura de mesa. E quando têm a sorte de encontrar mesa, o mais certo é que ela esteja imunda e, em simultâneo, ter como vizinho do lado um indivíduo que arrota como se estivesse num restaurante japonês, pertencente, por isso, ao grupo dos que acham que arrotar alto e bom som é uma forma de mostrar ao «chefe» que estão satisfeitos!

Chan Chak Mo, presidente da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau, voltou a apresentar, uma vez mais, o certame com pompa e circunstância. E, mais uma vez também, o evento esquece uma das línguas oficiais da RAEM.

Começa a ser tradição e já ninguém liga. Ora, como o certame conta com milhões atribuídos pelo Governo, considero que os seus promotores deviam usar as duas línguas oficiais. Para que se saiba, só desde 2007 e de uma instituição do Governo, receberam mais de dez milhões de patacas, sem incluir a verba que vão usar este ano. É muito dinheiro vindo do bolso do Executivo e, mesmo assim, «atrever-se» a ignorar uma das línguas oficiais.

Com o encerramento previsto para depois de amanhã (21 de Novembro), a iniciativa contou, de acordo com a organização, com mais de uma centena de quiosques.

Como é normal neste tipo de arraial, a afluência popular é grande, assim como a confusão junto dos representantes que fornecem os petiscos mais «badalados». Como já vem sendo habitual, entre as barracas mais concorridas contam-se as dos representantes da culinária da Formosa e de alguns restaurantes locais que diariamente, nos respectivos locais de origem, cobram preços proibitivos.

De acordo com o deputado/presidente da União, estiveram representados grande parte dos estabelecimentos de Macau, abrangendo a culinária chinesa, asiática, macaense e europeia. Depois de ouvir as suas declarações, aquando da apresentação oficial do certame, fiquei «satisfeito» que não tenha referido que também haveria comida portuguesa. É que usar o termo europeu soa mais «in» e poupa-nos a explicações esfarrapadas, porque o que ali é servido em nada dignifica a culinária portuguesa tradicional. Se consideram que dignifica os outros tipos de comida, deixo isso ao critério de cada um e de quem lá vai com o intuito de satisfazer a sua gula gastronómica.

Aquele deputado, já por várias vezes interpelado sobre a falta da língua oficial portuguesa no certame, sempre se esquivou e recusou responder. Não sei o que o move, para não contemplar que se faça uso das línguas oficiais da RAEM, nem compreendo como é que o Governo, que acaba por pagar todas as contas, não obriga a que tal se cumpra. Não será uma questão de casmurrice, mas sim de princípio. Se usam dinheiros públicos e o certame diz querer promover a imagem de Macau, deveriam começar pelo mais elementar.

Importa respeitar o artigo 9 da Lei Básica, o qual diz claramente que, além da língua chinesa, se pode também usar a língua portuguesa. Aliás, quem vem de fora para nos visitar, faz sempre questão de salientar que consideram bastante positivo, e diferenciador, o facto de em Macau existirem duas línguas oficiais tão distintas. O próprio facto de termos uma língua oficial ocidental e outra oriental é factor de diferenciação e, caso tal desapareça dos certames turísticos, Macau não passará de um subúrbio pobre de Zhuhai.

O presidente da referida União, – que mais não seja por ser deputado da Assembleia Legislativa, – deveria ser o primeiro a defender o uso das duas línguas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Leituras de fim-de-semana

Chegados, mais uma vez, ao fim da semana, altura de vos deixar algumas sugestões para estes dois dias de altas velocidades pelas ruas de Macau.
Falando de rodas e aceleras, que tal as autoridades de Macau olharem para o exemplo de New York.
De acordo com uma notícia vinda a público nos últimos dias, um táxi futurista, com tecto transparente para se ver a paisagem, é um dos três finalistas da iniciativa do Município de Nova Iorque “Taxi of Tomorrow”.
O modelo (V1) do construtor Turco (Karsan Otomotiv) foi escolhido juntamente com um outro da Nissan e da Ford.
A iniciativa de procurar um taxi ecológico e eficiente partiu da comissão que tem como função regular os táxis da Big Apple. O vencedor da iniciativa, que tem de, entre outros parâmetros, ser ecológico, eficiente em níveis de consumo e ser acessível a cadeiras de rodas, irá assinar um contrato de fornecimento de veículos para os próximos dez anos.
Ora aqui está uma boa ideia para os pensadores de Macau que se “esforçam” por solucionar os problemas do trânsito e falta de táxis… Ver na íntegra aqui….
Mas se não estiver virado para os motores, que tal ajudar o Vladimir a encontrar um nome para o seu novo cachorro?
O Primeiro-ministro Russo recebeu um “puppy” de presente do seu homólogo búlgaro Quem estiver interessado por ir ao website http://www.premier.gov.ru/ e deixar a sua sugestão para o cachorro pastor búlgaro.
Mas não entrem em grandes euforias e extravagancias. É apenas para dar o nome. Não queiram fazer como o dono do “pony” de Muenster na Alemanha. O senhor, possivelmente “fan” dos Rolling Stones, queria fazer o seu animal único e preparava-se para tatuar a famosa imagem de marca dos Stones, a língua, no dorso do animal. Este já estava de pêlo rapado e pronto para ser “inked” quando um tribunal da terra ordenou que fosse proibido tal acto à luz da Lei que proíbe tatuar qualquer animal de sangue quente.
Para terminar.
Da próxima vez que lhes passar pela cabeça fugir do restaurante sem pagar a conta, pensem muito bem.
Em Londres um desempregado nunca deixou de se tratar bem nos melhores restaurantes da cidade. No entanto, à última da hora, arranjava sempre forma de desaparecer sem pagar a conta do repasto.
Foi finalmente detido e acusado de “eat and run”. A conta de uma (entre muitas durante mais de um mês) vinha com um recibo de 11 mil patacas!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cozinha da NaE volta a publicar

Para quem andado mais desatento… a Cozinha da NaE voltou, recentemente, a publicar mais algumas delícias.
Vão consultar e aproveitem para experimentar pratos mais inovadores e provar sabores menos usuais.
Se precisarem de conselhos e dicas, enviem comentários no blog que a NaE responde assim que tiver tempo.
Ah, se houver críticas, conselhos, sugestões ou mesmo pedidos, não se façam rogados!
Tenho o prazer de anunciar que a Cozinha da NaE foi contactada por um Chef brasileiro, que está neste momento a elaborar um livro (traduzido de espanhol para português), para esclarecer algumas dúvidas relativas a ingredientes da comida tailandesa.
As novas receitas:
Massa com carne de vaca em sopa de coco
Carne picada com erva-cidreira

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Waiting in CHCSJ

Waiting for my turn to be checked by the reumatology doctor...
Three patients in line...let's see how many hours... arrived at 9am...
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NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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