Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O que aí vem na próxima «quadratura»

NOS últimos anos habituámo-nos a ouvir grandes disparates na política de Macau, mas, como sempre, à boa maneira desta terra, olha-se para o lado e nada se diz, ficando tudo bem como dantes.
Depois de ler algumas declarações na imprensa, feitas por um dos novos deputados, apetece-me dizer que vamos ter um mandato da Assembleia Legislativa bastante emocionante e «colorido»! A avaliar pelas recentes opiniões dessa cara nova, podemos esperar de tudo nestes próximos quatro anos. Afinal, pode ser que, a partir de agora, a desculpa mais usada em meios institucionais (é tudo uma questão cultural) passe a ser usada «oficialmente» e seja regulamentada.
Mak Soi Kun, que tomou posse na passada sexta-feira e que é uma das surpresas das eleições deste ano, diz ter como bandeira do seu mandato a «qualidade de vida e defesa das Pequenas e Médias Empresas». Numa recente entrevista publicada na imprensa de língua portuguesa, afirmou que olha para os jantares oferecidos, como sendo uma «forma de mostrar respeito» pelos eleitores!
O deputado eleito pela lista Guangdong-Macau e que veio substituir Fong Chi Keong, diz-se defensor do cidadão comum, mas, por outro lado, não deixa de defender os interesses dos empresários. Algo que, em minha modesta opinião, pode, pelo menos, trazer algumas incompatibilidades! A não ser que, na opinião deste senhor, segundo o qual deve ser a população a decidir acerca das reformas políticas, sejamos todos empresários!
Quando um legislador defende que oferecer jantares aos eleitores é uma questão sem importância e que apenas serve para mostrar respeito só pode estar na política com intenções de «brincar» com todos nós e, mais grave, brincar com as instituições governamentais.
A sombra de Fong Chi Keong, ao afirmar que não vê nada de errado nos jantares que ofereceu, e que tal é tradição em Macau, apenas mostra que desrespeita o primado da Lei da RAEM. A lei eleitoral é clara nesse aspecto, pelo que desculpá-lo por ser uma questão cultural (algo que nunca percebi muito bem e que pode ser muito ambíguo) ou por apenas ser uma forma de dizer «obrigado», é algo que não deve ter lugar e que merece ser punido.

Lusofonia

Este fim-de-semana realiza-se a décima segunda edição do certame que assinala o lado lusófono de Macau. Agora chamado de Festival da Lusofonia voltou ao formato inicial de dois dias e meio com três noites de espectáculos e um orçamento muito mais reduzido.
Nos últimos dias tenho visto várias pessoas a apontar o dedo ao Instituo para os Assuntos Cívicos e Municipais pela falta de verba; se olharmos, porém, para os anos anteriores, a verba aplicada tem aumentado de ano para ano. Apenas em 2008 foi substancialmente mais elevada porque houve a participação do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Tal ajuda este ano não existiu, sendo o IACM obrigado a fazer ginástica financeira para conseguir, na medida do possível, manter algum do nível que mostrou no certame do ano passado.
Todos sabemos que sempre que os eventos melhoram quando existem fundos suficientes para se fazer um bom trabalho, no ano seguinte torna-se difícil explicar a razão pela qual se apresenta um programa mais fraco. No entanto, tem que se ter em conta que a entidade responsável, assim como a pessoa que trabalha horas a fio para que estes dois dias e meio de festa possam existir, estão constringidos por rigores orçamentais.
Cabe ao Governo, talvez à secretaria que tutela o Turismo ou a Cultura, tomar pulso desta iniciativa e desbloquear a verbas necessárias para organizar um certame à altura do que se fez no ano passado. Afinal, há tantas verbas do Orçamento do Governo que acabam por não ser utilizadas!
Para este ano resta-me dizer que, com pouco mais de um milhão de patacas, muito se faz e muito se oferece, quando comparado com os muitos milhões que havia no ano passado!
Divirtam-se, pois! Um feliz Festival da Lusofonia 2009.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um cheirinho do meu artigo

Na edição da próxima sexta-feira vão ler um texto que fala dos disparates de um novo deputado.
A sombra de Fong Chi Keong ao afirmar que não vê nada de errado nos jantares que ofereceu, e que tal é tradição em Macau, apenas mostra que desrespeita o primado da Lei da RAEM. A Lei eleitoral é clara nesse aspecto, pelo que desculpá-lo por ser uma questão cultural (algo que nunca percebi muito bem e que pode ser muito ambíguo) ou por apenas ser uma forma de dizer “obrigado” é algo que não deve ter lugar e que merece ser punido.
E que aborda também a Lusofonia, o festival que hoje começa e que todos criticam.
Este fim-de-semana realiza-se a décima segunda edição do certame que assinala o lado lusófono de Macau. Agora chamado de Festival da Lusofonia voltou ao formato inicial de dois dias e meio com três noites de espectáculos e um orçamento muito mais reduzido.
Nos últimos dias tenho visto várias pessoas a apontar o dedo ao Instituo para os Assuntos Cívicos e Municipais pela falta de verba mas, se olharmos para os anos anteriores, a verba aplicada tem aumentado de ano para ano. Apenas em 2008 foi substancialmente mais elevada porque houve a participação do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Tal ajuda este ano não existiu, sendo o IACM obrigado a fazer ginástica financeira para conseguir, na medida do possível, manter algum do nível que mostrou no certame do ano passado.

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