Como blog estaremos aqui para escrever as nossas opiniões, observações e para que quem nos visite deixe também as suas. Tentaremos, dentro das possibilidades, manter este local actualizado com o que vai acontecendo à nossa volta em Macau e um pouco em todo o lado...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Joao has posted a new update...

Hi,
Joao has posted a new update message to "500 years sailing to Asia "

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New Update from Joao...
Just got two donations from colleague as a good wish gift...it means the world to us...THANK YOU even you don't want we say who...we know who you are!
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Faltam caixotes do lixo

MUITAS vezes ouvimos queixas relativas à acumulação de lixo nas ruas e é já normal os residentes queixarem-se dos turistas que não se sabem comportar como pessoas civilizadas, no que ao lixo e seu correcto depósito no local adequado diz respeito. No entanto, poucas vezes nos referimos à falta de infra-estruturas para a colecta de lixo nas ruas de Macau, algo que nos últimos anos se tem vindo a acentuar. Não sei se se nota mais agora, devido ao aumento do número de pessoas nas ruas do território, ou se é mesmo porque o número de postos de recolha de lixo (caixotes de lixo) está mesmo a diminuir. Sinceramente – confesso – não tive paciência para ver números oficiais e nem sei se tais existem. Como em tudo o que envolve cifras e números oficiais, nem sempre reflectem a realidade de cada local como ela «realmente» é. São apenas números e nada mais.

Posso citar, por exemplo, que da zona do Instituto Português do Oriente (Rua do Pato), seguindo em frente para a igreja de São Lázaro (Rua Nova de São Lázaro), e depois para o Tap Seac (pela Rua do Volong), não há um caixote do lixo sequer! Como este exemplo há muitos outros.
Faço esse trajecto amiúde pelo prazer de andar e por ter que levar o cachorro a passear. Muitas vezes, quando o cão decide fazer as «necessidades» onde bem lhe apetece, tenho de carregar o respectivo papel com as fezes até encontrar um caixote do lixo.
No prolongamento da Rua do Volong, ao lado do Conservatório de Música, há uns contentores que não substituem os caixotes de lixo de rua porque se destinam a recolher o lixo proveniente do interior das casas. E, na mesma rua, já no final antes de virar para a Calçada do Poço, há também um caixote do lixo, que no entanto obriga a mudar de itinerário, o que muitos não estão dispostos a fazer.
O mesmo acontece na rua onde vivo, na Calçada do Monte, por onde milhares de turistas passam diariamente com destino à Fortaleza do Monte. Em toda a sua extensão, desde o Consulado Geral de Portugal até à dita Fortaleza, não há um único caixote do lixo para onde as pessoas possam levar o lixo. E claro, na maioria das vezes, o mesmo acaba no chão porque nem todos são como eu, que chego a passar um dia inteiro com um papel no bolso na esperança de encontrar um caixote do lixo para o depositar, acabando depois por me esquecer, tirando-o do bolso apenas quando chego a casa!
Outro exemplo na mesma zona: na esquina das traseiras do Consulado Geral de Portugal há uma árvore plantada numa espécie de canteiro elevado que é usado diariamente por dezenas de residentes e turistas para descansar, comer uma bucha ou beber algo para refrescar antes de arrepanhar caminho. Contudo, não há qualquer local para depositar o lixo nem beatas de cigarro. O caixote do lixo mais próximo é uma daqueles caixas de betão horrorosas e mal cheirosas que o Governo decidiu criar, dizendo que servem para tratar o lixo por raios ultravioleta (do qual ainda não consegui encontrar nenhuma informação científica que comprovem tal facto), que fica mesmo junto da entrada do Instituto Português do Oriente, a uns bons metros do referido local e que nem todos têm conhecimento ou paciência para andar até lá. O que acontece ao lixo? Muito fácil! Acaba no chão ou no canteiro dias a fio sem que ninguém se incomode.
É pena que com uma empresa concessionária responsável pela recolha do lixo, com a obrigação de manter as nossas ruas limpas, se continue a ver tanto lixo nas bermas da estrada. É triste que numa cidade que se diz internacional não haja estruturas em todas as ruas, cantos e esquinas, onde as pessoas possam deixar lixo e resíduos de pequeno tamanho.
Será pedir muito que se instalem caixotes do lixo num raio de 50 metros em toda a cidade? Deveria haver uma fórmula que fosse seguida para a instalação de caixotes de lixo. Esta existe em países europeus e pode muito bem ser adoptada pela cidade internacional que Macau quer ser. Se há dinheiro para tanta coisa, será que não há dinheiro para instalar uns milhares de caixotes de lixo por toda a cidade?
Tanto mais que tal pode ser uma boa oportunidade de negócio para um qualquer amigo com fábrica na China! Afinal, todos sabemos como as coisas funcionam por aqui...

NaE's kitchen A Cozinha da NaE

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